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Estudo De Caso Em Enfermagem

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Por:   •  2/5/2014  •  2.413 Palavras (10 Páginas)  •  1.146 Visualizações

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Estudo de caso

Nome: M.O.

Idade: 49 anos

Naturalidade: São Paulo - SP

Estado Civil: Divorciado

Diagnóstico: Ferimento por Arma de Fogo

Histórico pessoal

O paciente relatou discussão com ex-esposa por motivos pessoais, durante essa briga o acompanhante dessa mulher começou a agredir o paciente M.O, então, posteriormente sacou um revolver e atirou três vezes no mesmo. Os tiros acertaram as regiões: torácica, coxa esquerda, e também atingiu a cabeça de raspão.

História Pregressa

Paciente portador de Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial.

Exame físico

Sinais vitais:

Pressão Arterial: 124/72 mmhg;

Pulso: 85 bpm;

Temperatura: 36,5° C;

Frequência respiratória: 18 RPM;

Avaliação dos sistemas do corpo

Cabeça e pescoço:

-Consciente orientado no tempo e espaço, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas, couro cabeludo com presença de ferimento por projétil de arma de fogo, conjuntivas coradas, acuidade auditiva normal D e E sem anormalidade, nariz sem coriza e sem desvio de septo, fala normal, boca com lesões em lábio inferior e dentição própria. Pescoço sem gânglios palpáveis.

Tórax e Pulmões:

-Tórax simétrico expansibilidade torácica bilateral, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares fonéticos. Presença de ferimentos por projétil de arma de fogo.

Aparelho Cardiovascular:

-Ausculta cardíaca com bulhas rítmicas hipofonéticas em dois tempos. Tempo de enchimento capilar inferior a dois segundos, pulsos periféricos rítmicos cheios e normocárdicos.

Abdômen:

- Abdômen globoso, sem dor à palpação, ruídos hidroaéreos presentes.

Aparelho geniturinário:

- Característico do sexo masculino, pele íntegra, micção espontânea presente.

Aparelho locomotor:

- Acamado, acesso venoso em membro superior direito.

Medicações em uso

ENALAPRIL

Enalapril, administrado na forma de maleato de enalapril, é um fármaco utilizado no tratamento da hipertensão, e também em casos de insuficiência cardíaca crônica, sendo que seu mecanismo de ação envolve a inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA). É derivado dos aminoácidos L-alanina e L-prolina.

Mecanismo de ação

Depois de administrado, maleato de enalapril é absorvido e, sofre uma hidrólise, formando enalaprilato, que é um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) de especifidade alta, de longa ação e não sulfídrico. Pode ser usado isoladamente como terapia inicial ou associado a outros anti-hipertensivos, particularmente os diuréticos. O maleato de enalapril inibe a formação de Angiotensina II, um potente vasoconstritor (substância que diminui o calibre dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial), que também estimula a secreção de androsterona (substância responsável pela retenção de água e sódio no organismo). Portanto, a inibição da ECA resulta em um nível plasmático diminuído de angiotensina II, e como consequência, leva a uma diminuição da atividade vasopressora e diminuição da secreção da aldosterona (o que pode resultar em discreto aumento nos níveis séricos do potássio). Através desta ação, o maleato de enalapril pode também facilitar o trabalho do coração, tornando-o mais eficiente, o que é importante em casos de insuficiência cardíaca. O início da ação do maleato de enalapril é suave e gradativo; inicia-se dentro de uma hora e seus efeitos geralmente continuam por 24 horas. O controle da pressão arterial é, em geral, obtido após alguns dias de tratamento.

INSULINA HUMANA – NPH

A NPH (Neutral Protamine de Hagedorn) é a insulina exógena mais utilizada e prescrita para diabéticos insulino-requerentes. A NPH é o composto insulínico mais barato que se tem disponível no mercado.

A insulina exógena NPH é bastante irregular em sua atividade. Observa-se que sua ação se inicia cerca de 1 às 4h após sua aplicação, que ela tem um pico de ação entre 5 às 12h após sua aplicação e que tem uma duração também variável entre 12 às 24h. Sua cinética varia de acordo com vários fatores, tanto inter quanto intra-indivíduos. Por exemplo, depende da temperatura, do local da aplicação, da profundidade que alcançou no tecido onde foi injetada (tamanho da agulha), da resistência periférica do tecido e capilaridade local (camada de gordura local e circulação sanguínea), da dose, do grau de purificação, da procedência/laboratório e talvez de outros fatores ainda.

Ferimento por Arma de Fogo

BALÍSTICA DAS FERIDAS

A balística é a ciência do movimento dos projécteis. A balística pode dividir-se em 3 categorias:1. Balística Interna (estudo dos projécteis no interior do cano da arma.2. Balística Externa (aborda o estudo dos projécteis durante o seu voo)3. Balística Terminal (estuda a penetração/embate dos projécteis em sólidos).4. Balística das Feridas (estuda a penetração dos projécteis em tecidos moles).MECÂNICA DOS FERIMENTOS POR BALA - O tipo de ferimento provocado por um projéctil depende em muito da tendência de um determinado projéctil para entrar em cambalhota (perder o seu ponto de equilíbrio). Um projéctil curto e de alta velocidade é mais propicio a dar rapidamente uma cambalhota ao entrar em contacto com tecidos vivos. Tal situação provoca uma maior destruição de tecido e aumento da transferência de energia cinética (EC) do projéctil ao alvo. A longa distância uma bala mais longa e mais pesada dispõe de mais EC ao embater no alvo, mas pode penetrar de tão facilmente que abandona o alvo ainda com muita da sua restante energia cinética. Uma bala com baixo valor de EC e dispondo de um desenho tal que consiga transmitir toda a sua EC ao alvo, pode provocar uma destruição de tecido bastante significativa (o alvo tem de estar próximo).

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