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Extinção Dos Animais Marinhos

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Por:   •  16/3/2015  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  393 Visualizações

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Segundo o CEPSUL do Instituto Chico Mendes (ICMBio), o Brasil tem oficialmente 19 espécies de peixes marinhos ameaçados de extinção. Porém este número é maior tendo em vista o resultado parcial do processo de avaliação do risco de extinção da fauna brasileira.

Entre elas, algumas têm o consumo proibido no Brasil por estarem seriamente ameaçadas de extinção, como o cação-bico-doce (Galeorhinus galeus), o mero (Epinephelus itajara), o badejo-tigre (Mycteroperca tigris), o cação-anjo (Squatina occulta), o chrene-poveiro (Polyprion americanus) e a raia-viola (Rhinobatos horkelii) *(dados do MPA e do Guia de consumo Responsável de Pescados da Unimonte.)

O peixe-boi marinho é atualmente o mamífero aquático mais ameaçado de extinção do Brasil.

Alguns fatores colaboram para que o peixe-boi marinho esteja no status de criticamente ameaçado. O principal deles é a intervenção do homem na natureza, sem consciência ambiental. Poluição e lixo nos mares e rios, circulação desordenada de embarcações motorizadas nos locais de ocorrência dos peixes-boi marinhos, desmatamento, construções de prédios em lugares próximos a praias e mangues, a captura acidental em redes de pesca. Tudo isso contribui para a destruição do habitat da espécie e, consequentemente, do animal.

A poluição dos mares, rios e represas e o aquecimento global vêm contribuindo para o perigo de extinção de alguns animais marinhos. Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), mais de 30 espécies de animais aquáticos invertebrados correm risco de extinção. Já a lista de peixes ameaçados de desaparecer da natureza supera a marca de 100 subespécies. Diversas espécies de animais marinhos já se extinguiram há milhões de anos devido a mudanças naturais, como pela incapacidade de adaptação a uma condição de sobrevivência diferente. Além disso, a intervenção da ação predatória do homem também contribui para a extinção desses animais.

De acordo com os últimos dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a média de consumo de pescado por habitante alcançou 11,7 kg no Brasil em 2011 - o que representa 23,7% de aumento na demanda em relação aos dois anos anteriores. Com o maior consumo, o mercado nacional está aquecido, favorecendo especialmente as atividades pesqueiras no mar, uma vez que algumas das principais espécies de peixes e crustáceos consumidos no país são de água salgada. Entre elas, há pelo menos cinco ameaçadas de extinção: sardinha, namorado, merluza, garoupa e camarão-rosa.

Visando a tentar garantir a manutenção do estoque dessas espécies, bem como daquelas que delas dependem, são adotados períodos de defeso nos quais a pesca é proibida, em virtude da reprodução dos animais; além de tamanhos mínimos para captura dos peixes. Essas estratégias são importantes para a proteção do ecossistema marinho, bem como para a manutenção dos estoques pesqueiros, que representam um modo de subsistência para mais de 1 milhão de pescadores no país, conforme dados do MPA.

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