FATORES DE RISCO DETERMINANTES NA OCORRÊNCIA DE OSTEOPOROSE
Trabalho Escolar: FATORES DE RISCO DETERMINANTES NA OCORRÊNCIA DE OSTEOPOROSE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pamelavelo • 5/6/2013 • 2.446 Palavras (10 Páginas) • 1.202 Visualizações
FATORES DE RISCO DETERMINANTES NA OCORRÊNCIA DE OSTEOPOROSE
RISK FACTORS CAUSING OSTEOPOROSIS
1VELO, P. C.; 2FRANCISCO, O.
1e2 Departamento de Ciências Biológicas - Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO/FEMM
RESUMO
A Osteoporose é uma doença ósteo-metabólica, que resulta na redução da densidade mineral óssea e da deterioração de sua micro-arquitetura o que determina a fragilidade dos ossos. Os fatores considerados de risco são a baixa ingestão de cálcio, a inatividade física, o cigarro, a ingestão, em excesso, de bebida alcoólica, a falta de vitamina D, obtida através dos alimentos, assim como a não permanência de pelo menos 15 minutos diários ao Sol. Assim, o presente trabalho tem como objetivo verificar, dentre os portadores de osteoporose, se foram expostos aos fatores de risco, correlacionando tal fato determinante para a presença desta doença. Desta forma, foi realizado um inquérito por meio de um questionário elaborado, abordando 35 pacientes já portadores da osteoporose, e atendidos no Posto de Saúde no município de Ourinhos – SP como referencia para obtenção dos dados. Os resultados demonstraram que dentre os entrevistados, 11% eram homens e 89% eram mulheres e a faixa etária de maior prevalência, em ambos os sexos, foram entre os 67 e 73 anos. Foi observado também que a falta de atividade física atinge cerca de 94% das mulheres, colaborando para o alto índice de mulheres com osteoporose. Conclui-se que os fatores de risco são determinantes para adquirir a doença, e que os mesmos podem ser modificáveis estabelecendo uma melhor qualidade de vida em idade senil.
Palavras-chave: Osteoporose, Fatores de risco, Prevenção, Idade Senil.
ABSTRACT
Osteoporosis is a disease osteometabolic, which results in decreased bone mineral density and deterioration of the micro-architecture which determines the brittleness of the bones. The risk factors considered are the low calcium intake, physical inactivity, smoking, drinking in excess, alcohol, lack of vitamin D, obtained through food, as well as non-permanence of at least 15 minutes So every day in the sun, this study aims to determine, among patients with osteoporosis, if they were exposed to risk factors, correlating this fact to determine the presence of this disease. Thus, a survey was conducted through a questionnaire, covering 35 patients already suffering from osteoporosis, and treated at the Health Center in Ourinhos - SP as a reference for obtaining data. The results showed that among the respondents, 11% were men and 89% were female and age group with the highest prevalence in both sexes, were between 67 and 73 years. It was also observed that lack of physical activity reaches about 94% of women, contributing to the high rate of women with osteoporosis. We conclude that the risk factors are crucial to getting the disease, and that they may be modifiable by establishing a better
quality of life in old age.
Keywords: Osteoporosis, Risk Factors, Prevention, Senile age.
INTRODUÇÃO
A osteoporose é considerada uma doença ósteo-metabólica que causa a fragilidade dos ossos aumentando o risco de fraturas, devido à redução da densidade mineral óssea (DMO) e da deterioração de sua micro-arquitetura. (CONSENSO BRASILEIRO DE OSTEOPOROSE, 2002).
A população idosa vem aumentando gradativamente, já que a expectativa de vida aumentou, crescendo junto aos problemas que envolvem saúde pública. (HASHIMOTO; NUNES, 2005)
De acordo com Zalula e Pereira (2003), existe uma classificação para a osteoporose em Primária tipo I (pós-menopausa), Primária tipo II (senil) e Secundária (decorrentes de outras doenças e fatores).
Bedani e Rossi (2005) relatam que para a Osteoporose existem várias causas, sendo que as mais comuns apresentam-se como a forma hormonal e a nutricional. A hormonal é associada principalmente com as mulheres, já que ocorre após o início da menopausa, onde nota-se uma queda na produção de estrógenos, diminuindo assim a deposição de cálcio nos ossos, acelerando o processo de perda óssea. Já a nutricional é ligada principalmente com a falta de ingestão de cálcio, sendo este um componente essencial para os ossos.
Por tratar-se de uma doença relacionada ao envelhecimento da população, existe uma prevalência de osteoporose na faixa etária após os 65 anos. Ataca principalmente mulheres caucasianas e asiáticas. (DOURADOR, 1999; YAZBEK; MARQUES-NETO, 2008).
Para diagnosticar a osteoporose, Fenelon (2008) cita que é realizado o exame de densitometria óssea, baseada no princípio de que esta técnica utiliza uma dupla energia de raios X, o qual analisa quantitativamente a densidade de minerais e cálcio, presentes nos ossos.
A prevenção da osteoporose é caracterizada pela necessidade de abranger vários cuidados a ser seguido ao longo dos anos, como a ingestão de cálcio e vitamina D, prática de atividade física, redução do consumo exagerado de cafeína, já que tais fatores determinam o aumento da excreção do cálcio. Assim a redução do consumo de álcool e de cigarro, os quais são considerados fatores de risco, configuram entre as medidas profiláticas que contribuem para menor ocorrência da doença. Outra forma profilática configura uma menor exposição às quedas, fator que diminui os riscos de possíveis fraturas, principalmente as vertebrais e as dos quadris, que são partes do corpo com difícil recuperação, podendo ainda, expor o paciente a um maior risco de mortalidade. (GALI, 2001; DOURADOR, 1999).
Yazbek e Marques-Neto (2008), citam que entre os fatores de risco, também podem ser incluídos: o histórico familiar, a intolerância a lactose, depressão e estresse e a baixa exposição solar, sem a devida reposição de vitamina D, que promove a absorção do cálcio auxiliando na formação dos ossos.
O tratamento da osteoporose é realizado por reabilitação, que incluem atividade física, de forma a proporcionar maior estimulação de formação óssea, assim como o tratamento acompanhado de medicação, como o cálcio e a vitamina D. (CUNHA et al, 2007).
Ainda conforme Dourador (1999), as doses diárias de ingestão de cálcio variam dependendo da idade do paciente, na faixa dos 65 anos, tanto nos homens como nas mulheres, sendo recomendável a ingestão de aproximadamente 1500 mg/dia.
O indivíduo
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