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FISIOTERAPIA

Tese: FISIOTERAPIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/12/2014  •  Tese  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  232 Visualizações

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O que é ?

ComÉ uma condição onde há uma alteração no desenvolvimento do quadril do recém nascido que prejudica a estabilidade desta articulação. Isto é, o encaixe do fêmur (osso da coxa) na bacia não é firme, fazendo com que o quadril fique frouxo, instável, portanto displásico. Algumas vezes tão instável que já ao nascimento ocorre o desencaixe desta articulação (luxação congênita do quadril).

ComA ocorrência da Displasia congênita de quadril (DCQ) é variável nos diferentes países, nos Estados Unidos, por exemplo, aparece em 1 a cada 60 recém nascidos. Não há estatística confiável no Brasil.

ComÉ mais comum na raça branca e as meninas são 4 vezes mais afetadas que os meninos.

Como e porquê ocorre ?

ComDois fatores concorrem para o aparecimento do problema; O primeiro é o fator genético que determina que a criança nasça com frouxidão dos ligamentos de todas as articulações, inclusive do quadril, tornando-o mais instável. O segundo é o fator "mecânico", que diz respeito à posição do bebê intra-útero. A posição pélvica, por exemplo, favorece a ocorrência da DCQ.

ComQuando um ou ambos fatores estiverem presentes, há chance de haver prejuízo no desenvolvimento dos quadris do recém nascido.

O diagnóstico.

ComA suspeita é quase sempre feita pelo pediatra neonatologista, já no berçário da maternidade, onde este profissional, de rotina, examina os quadris de todos os recém nascidos. A suspeita ocorre quando o pediatra sente um "click" ou um ressalto ao mover os quadris da criança (sinal de Ortolani). A criança então, é encaminhada ao ortopedista pediátrico para prosseguir a investigação diagnóstica.

ComExistindo realmente a suspeita clínica será necessário a realização de um exame de imagem para confirmação do diagnóstico. O melhor exame para diagnóstico precoce da DCQ é a ultra-sonografia. Com o exame de ultra-som além de ser possível fecharmos o diagnóstico é possível também avaliarmos a gravidade do problema, uma vez que a displasia pode ser leve ou grave.

ComÉ baseado no exame clínico e ultrasonográfico que o ortopedista irá escolher a forma mais adequada de tratamento.

A radiografia simples da bacia da criança nos dá poucas informações nos primeiros meses de vida, porém será o principal exame de seguimento da criança após o quinto mês de vida.

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