Fatores Humanos E Aspectos De Medicina Aeroespacial
Ensaios: Fatores Humanos E Aspectos De Medicina Aeroespacial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guipias • 30/9/2013 • 956 Palavras (4 Páginas) • 1.098 Visualizações
1) Leia o item 2.3 do texto disponível em <http://inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer/article/view/61/90>. Após a leitura responda qual é a sua percepção do problema em relação à segurança de voo e a saúde do profissional. (3,0 pontos)
Para entender a relação à segurança de voo e a saúde do profissional devemos analisar dois fatores que influenciam nos mesmos: o Estresse e a Fadiga.
Com base no livro de João Luiz Henrique da Silveira, o estresse é considerado uma reação inespecífica de resposta física ou mental do organismo a uma situação nova imposta pelo próprio individuo, por terceiros ou pelo ambiente. O estresse é natural e inevitável.
Já a fadiga define-se como a sensação de cansaço, desgaste ou sonolência que resulta do trabalho físico ou mental prolongados, da privação do sono ou de períodos de ansiedade contínua ou de monotonia.
Na fadiga o organismo perde eficiência, mas essa perda não pode ser definida como exclusivamente física ou, então, mental.
Segundo Kube, a boa condição pscicofisiológica geral do piloto, aliada a uma pronunciada condição aeróbica parecem ser fatores de segurança de voo, pois os pilotos com melhor condicionamento aeróbico demonstram no pós-voo uma concentração superior, quando comparados aos colegas com menor nível de aptidão aeróbica, pois possuem menor fadiga psíquica e melhores condições de enfrentamento do estresse, comum nas suas profissões.
Conclui-se que, segundo Kube, a segurança de voo é de relevante importância para a aviação pois a fadiga tem grande relevância no ambiente aeronáutico, onde é um complexo processo metabólico e neurofisiológico que se desenvolve ao longe de um tempo de trabalho físico e/ou metal intenso e prolongado, sendo preciso que se conheça e monitore com atenção as condições de saúde integral do aviador e acompanhar o nível de qualidade de vida, e através dele, o aparecimento de sintomas dos processos de fadiga, procurando melhorar a oferta de oportunidades para treinamento e condicionamento físico, além de programas de relaxamento adequados para as tarefas da aviação.
2) Imagine a seguinte situação: um pouco antes de decolar, você é um instrutor de voo e percebe que seu aluno está com sinais de um resfriado (tosse seca, coriza). Ao comentar a situação com ele, o mesmo diz que não há problemas porque no caminho passou na farmácia, comprou e tomou um analgésico associado a um descongestionante.
Qual o problema dessa situação? (2,0 pontos)
Segundo João Silveira, precisamos ter aptidão para o voo, que nada mais é do que a qualidade construída e adquirida com o tempo. Envolve senso de autocuidados, auto conhecimento, estudo, disciplina, forjamento das respostas emocionais, gerenciamento do estresse, respeito aos próprios limites, dentre outros aspectos.
E não devemos violar os vários fatores que podem degradar essa aptidão, sendo alguns deles: a falta de condicionamento físico; uso de medicação; tabagismo; abuso de álcool e drogas; estresse; fadiga; privação de sono; hábitos alimentares ruins; situações pessoais e familiares de conflito.
O problema referente ao aluno ter passado na farmácia durante seu trajeto e comprado um medicamento para um resfriado é porque provavelmente ele comprou sem receita médica, ou seja, se automedicou, e segundo João Silveira , muitos desses vendidos assim é que são incompatíveis com o voo, pois podem afetarem negativamente a atenção, a percepção, a capacidade de resposta e a coordenação motora ou por alterarem o humor e o equilíbrio emocional. Há ainda o risco de reações inesperadas, relacionadas a uma reação particular daquela pessoa àquela medicação, ou seja, a automedicação é um risco para a saúde individual e para a segurança de voo.
Silveira
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