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Fisioterapia

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Por:   •  21/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  329 Visualizações

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PERFIL FUNCIONAL DE PACIENTES ATENDIDOS PELA EQUIPE DE FISIOTERAPIA NA SALA DE EMERGÊNCIAS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Introdução

Os serviços de emergência hospitalares são os principais meios de acesso à tecnologias de saúde da população de baixa renda por ineficiência de acesso aos serviços de atenção básica de saúde. Sendo assim, as unidades de emergência têm uma alta demanda e vem crescendo de acordo com o aumento da densidade demográfica nos grandes centros.[1] Com o aumento da demanda há a necessidade de investimento no atendimento multiprofissional para a integralidade na atenção à saúde mesmo no ambiente de emergência. A equipe médica, enfermeiros, psicólogos entre outros vêm aprimorando suas técnicas para abordar esses indivíduos.[2]

A fisioterapia é definida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional como “uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patológica de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais”, e vem se desenvolvendo e expandindo a sua área de atuação, de modo que, ainda carece de muita pesquisa para seu crescimento. No que se refere a sua atuação na sala de emergência, não há estudos que demonstrem as alterações cinético-funcionais nos pacientes admitidos para justificar a presença do fisioterapeuta no ambiente de Emergência em tempo integral.[3]

A participação do fisioterapeuta em Unidades de emergência enfrentam uma barreira interdisciplinar, como demonstrado em um estudo australiano em 2009, que mostra que o desconhecimento das competências e o papel do fisioterapeuta nas abordagens emergenciais pelos membros da equipe limitam sua atuação.[4] A avaliação é a parte mais importante do atendimento ao paciente pois é a partir dela que são traçados os objetivos e condutas na elaboração do tratamento evitando técnicas desnecessárias e agravos ao paciente.[5] Baseado na avaliação, o fisioterapeuta desenvolve o diagnóstico funcional e é caracterizado pela análise das estruturas e funcionamento a fim de qualificar e quantificar as alterações apresentadas. E as diversas alterações cinético-funcionais apresentadas por indivíduos na Sala de emergência, sejam alterações do sistema locomotor, sistema respiratório ou sistema cardiovascular, evidenciam a necessidade do fisioterapeuta inserido na equipe multidisciplinar para uma abordagem mais efetiva. [6]

Um instrumento que vem sendo amplamente utilizado na literatura como um instrumento quantitativo de avaliação funcional é a Medida de Independência Funcional (MIF) que avalia a realização de diversas tarefas motoras e cognitivas que englobam memória, resolução de problemas e interação social e foi projetada para mensurar o nível de dependência do paciente.[7]

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