Fisioterapia Respiratória
Exames: Fisioterapia Respiratória. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dany8924 • 29/3/2014 • 903 Palavras (4 Páginas) • 453 Visualizações
Fisioterapia respiratória
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A Fisioterapia Respiratória, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não-invasivas, que têm como objectivo a optimização do transporte de oxigénio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos utentes. A Intervenção do Fisioterapeuta em utentes com disfunção cárdio-respiratória ou em risco de as desenvolver, baseia-se no seu Exame, Tratamento e Avaliação dos resultados.
O fisioterapeuta atua nos diversos níveis do atendimento aos pacientes com disfunções respiratórias tais como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias, ambulatórios, home care e Unidades Básicas de Saúde (UBS). A fisioterapia tem várias abordagens no tratamento dos pacientes pneumopatas, dentre elas manutenção e/ou melhora da ventilação alveolar, prevenção de crises respiratórias, educação ao paciente, suporte ventilatório nos períodos de crise e/ou insuficiência respiratória e melhora da capacidade física.
Para atingir os seus objetivos o Fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e/ou instrumentais, o exercício, o posicionamento, a educação e o aconselhamento. A intervenção do fisioterapeuta na área das condições cárdio-respiratórias envolve da parte deste, um exame adequado do utente, uma avaliação dos dados recolhidos que lhe permitam identificar, relacionar e hierarquizar os problemas que podem beneficiar com a sua intervenção (diagnóstico), um domínio ao nível do conhecimento e execução das técnicas de tratamento e necessidade de avaliar os resultados da sua intervenção ao nível da estrutura e função, da atividade e da participação social. A sua intervenção junto de utentes (adultos e crianças) com disfunção respiratória aguda, cronica ou cronica agudizada requer um nível de experiência que só pode ser atingido com uma prática continuada, um conhecimento actualizado, uma avaliação constante dos resultados e uma atitude crítica e reflexiva sobre a sua prática clínica.
Na UTI, devido ao quadro agudo do paciente, o atendimento fisioterapêutico está mais focado na melhora da eficiência ventilatória e/ou redução da sobrecarga dos músculos respiratórios, objetivando evitar a falência destes músculos e, conseqüentemente, a insuficiência respiratória. Para isto, o fisioterapeuta atua de diversas maneiras: prevenindo e/ou removendo o acúmulo de secreções nas vias aéreas, utilizando suportes ventilatórios invasivos e não-invasivos, modificando o posicionamento do paciente, avaliando constantemente a eficiência da troca gasosa e avaliando o estado hídrico, neurológico e nutricional do paciente. Neste caso, o conhecimento do fisioterapeuta está fundamentado nas diversas modalidades ventilatórias existentes e na escolha adequada de cada uma para propiciar o melhor benefício a cada paciente em decorrência da sua doença e sua condição clínica. Assim, o fisioterapeuta atua de maneira essencial no manuseio dos ventiladores mecânicos. Porém, devido aos problemas mais sistêmicos decorrentes das pneumopatias, o fisioterapeuta também deve considerar a prevenção e/ou a reversão da perda muscular ocorrida durante o período de internação e as demais condições osteomusculares decorrentes das imobilizações em curto, médio e longo prazo.
Na enfermaria, o fisioterapeuta atua desde os cuidados pré e pós-operatórios, mas também nas agudizações. No pré e pós-operatório o fisioterapeuta visa avaliar todos os fatores pré-operatórios que podem aumentar as probabilidades das complicações pós-operatórias e, quando considerar relevante, melhorar o condicionamento físico do paciente, para fazer com que ele tenha condições de superar as cirurgias de longa
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