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Florais De Bach

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Por:   •  15/5/2014  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  604 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Ao analisar o histórico da humanidade, é comum encontrar artefato de preocupação com o processo saúde doença. Segundo Landmann (apud TROVO, M. M; SILVA, M. J. P; LEÃO, E. R.), Hipócrates, considerado o pai da medicina, na antiga Grécia, muito antes da era cristã, já definia saúde como o estado de harmonia do homem com a natureza, o equilíbrio entre os diferentes componentes do organismo com o meio ambiente.

Essa teoria perdurou até meados da Idade Média, quando a igreja católica de forma soberana, surge com a contextualização da doença como castigo divino de atitudes adversas as esperadas pelos dogmas da igreja. Nesse cenário, as práticas do profissional de saúde eram voltadas com o intento de amenizar os sinais e sintomas já que a doença em si era manifestação do poder divino.

No decorrer da história, essa atribuição divina é posta de lado, visto que com o Renascimento, a constante busca pelo saber, adota o plano Cartesiano para explicar o processo saúde doença, plano esse que faz uma severa separação entre corpo e mente.

Após essa separação, o corpo foi fragmentando cada vez mais, surgindo assim às especialidades atentando basicamente ao sua parte da dicotomia e o corpo ou a junção das partes passa a ser visto como uma máquina que precisa de reparo conforme suas manifestações de sinais e sintomas. Nesta concepção a mente é posta de lado, a preocupação é tão somente concentrada no tratamento para advertir manifestações patológica.

Entretanto a concepção cartesiana é fragilizada pelas teorias de Albert Einstein no século XX, a da relatividade e a quântica, pois estas trazem a descoberta de fenômenos elétricos e magnéticos que o plano cartesiano não era capaz de sustentar, surgindo dessa forma um novo horizonte: a concepção de homem como ser energético, que influencia e sofre influência do meio (TSUCHIYA; NASCIMENTO, 2002).

A partir desse momento o indivíduo passa a ser visto como ser complexo, multidimensional, sendo mente, corpo e espírito, ou conjunto energético que se integram e interagem de forma harmônica entre si, formando assim o todo. Esse “todo” possui necessidades de manutenção em saúde, que se praticado conforme o holismo, será mais fácil obter eficácia em seu objetivo.

Baseado na visão holística surge as Terapias Alternativas Complementares, com uma gama de procedimentos, que visão estabelecer melhorias na qualidade da saúde, com práticas que podem ser usadas isolada ou em forma de complementação da medicina alopática.

Entre essas práticas, há a terapia dos Florais de Bach ou Florais do Dr. Bach, desenvolvida na década de 1930 pelo médico inglês Edward Bach. Consiste em uma terapia que faz uso da essência das flores para fins curativos, ou seja, usa a energia proveniente das flores silvestres para combater emoções negativas que podem ocasionar doenças.

Referencia:

TSUCHIYA, K. K; NASCIMENTO, M. J. P. Terapias complementares: uma proposta para atuação do enfermeiro. Revista de Enfermagem UNISA, 2002.

TROVO, M. M; SILVA, M. J. P; LEÃO, E. R. Terapias alternativas/complementares no ensino público e privado: análise do conhecimento dos acadêmicos de enfermagem. Revista Latino-am de Enfermagem 2003.

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