Formulas Farmaceuticas

– Objetivo:

A partir da Análise organoléptica, dar características as substâncias orgânicas.

II – Introdução Teórica:

Características de uma substância que podem ser percebidas com nossos sentidos são chamadas de análises organolépticas.

Identificar substâncias é uma das atividades realizadas pela química analítica. Muitas vezes nos deparamos com situações que necessitam dessa atividade: uma empresa recebe um carregamento de uma substância e deve verificar se o que recebeu é realmente o que foi pedido; um detetive forense precisa saber se a mancha encontrada em uma roupa é sangue; um ourives quer saber se o metal que comprou é ou não ouro.

Todas as substâncias possuem determinadas características que podem identificá-las. Algumas análises só podem ser aferidas de maneira muito simples ou através de métodos mais sofisticados.

A análise organoléptica tem como umas das suas principais verificações:

Estado físico da matéria:

Na relação com a velocidade do movimento das partículas de uma determinada substância, podemos definir se a substância encontra-se no estado sólido, líquido e gasoso.

Homogeneidade:

É a análise a pureza dos compostos orgânicos. Podendo ser verificada da seguinte forma: nas amostras sólidas, pela análise de uma lupa ou um microscópico e nas amostras liquidas, fazendo-se movimentos para analisar se há formação de fases.

Cor:

Sendo a maioria dos compostos incolores. Alguns compostos que apresentam grupos conjugados são coloridas, a intensidade da cor dependendo da extensão da conjugação. Por exemplo, nitro- e nitroso-compostos aromáticos e -dicetonas são amarelos, quinonas e azo-compostos são de cor amarela, laranja ou vermelha; cetonas e alcenos extensamente conjugados possuem cores que vão do amarelo ao púrpura. Substâncias saturadas ou com baixo grau de insaturação são brancas ou pouco coloridas. A cor marrom é geralmente causada por pequenas impurezas; por exemplo, aminas e fenóis (incolores) tornam-se rapidamente marrom ou púrpura pela formação de produtos de oxidação.

Odor:

O cheiro de muitas substâncias orgânicas é extremamente característico, particularmente os de baixo peso molecular. Com alguma experiência poderemos reconhecer os odores característicos de muitas classes funcionais. Entretanto, a prática não é recomendável e devemos ser extremamente cautelosos ao cheirar substâncias desconhecidas, pois muitos compostos orgânicos são agressivos e venenosos.

Ignição:

Análise feita submetendo-se uma amostra do composto sobre um chama. Verificando se há:

Explosividade;

Aspecto da chama;

Valor determinado do ponto de fusão;

Resíduos deixados após a ignição;

Caráter ácido ou alcalino, deixado pelo vapor ou gás desprendido;

III – Materiais Utilizados:

Tubos de ensaio. Reagentes:

Béquer de 100 ml. Ca(OH)2

Bico de Bunsen. CuO

Lupa. Amostras desconhecida.

Almofariz e pistilo.

Vidro de Petri.

IV – Procedimento Experimental:

Com as amostras fornecidas pelo professor, faremos uma análise organoléptica das mesmas.

Verifica-se o estado físico das amostras 01 e 02.

Verifica-se a homogeneidade das amostras 01 e 02, agitando e observando se houve formação de fases.

Verifica-se