GERAÇÃO DE FORMA ESTIMULA-DEPENDENTE
Trabalho acadêmico: GERAÇÃO DE FORMA ESTIMULA-DEPENDENTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: layanealvescp • 30/9/2014 • Trabalho acadêmico • 1.810 Palavras (8 Páginas) • 372 Visualizações
INTRODUÇÃO
Boa parte dos seres vivos apresenta como características o fato de possuírem mobilidade, tal capacidade é devido à presença de músculos, que são estruturas que por meio de elementos especializados, como é o caso das células e fibras musculares que possibilitam que as mais diversas atividades motoras sejam realizadas, assim o coração bombeia o sangue, o intestino faz progredir seu conteúdo, a pupila se dilata, um vaso sanguíneo se contrai, o corpo consegue produzir calor e a respiração ocorre.
Tal tecido apresenta origem mesodérmica, e sua característica predominante é sua propriedade de contração e distensão de suas células, determinando assim, a movimentação dos membros e das vísceras. O sistema muscular apresenta basicamente três tipos de tecido: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
É devido essa capacidade dos músculos de contrair-se e de relaxar-se, e, em consequência dessa sua capacidade eles transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se inserem (por meio dos tendões), os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor. As fibras musculares são excitáveis a semelhança das células nervosas; porém, diferente destas, não são especializadas para a condução de impulso elétrico, e sim, na contração celular, de modo que sua atividade leva aos diversos movimentos, desde os finos e delicados, até os poderosos e mais grosseiros, mediante o desenvolvimento de tensão e encurtamento.
Cada tipo de tecido apresenta um tipo variado de características que os distingue em grupos onde o músculo liso é aquele que apresenta músculo involuntário se localizando na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguíneos e aparelho excretor e apresenta estímulo para a contração que é mediada pelo sistema nervoso vegetativo. O Músculo cardíaco é aquele que forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo. Já o músculo estriado esquelético, basicamente pode ser caracterizado pelo fato de ser inervado pelo sistema nervoso central e, assim, se encontra em parte sob controle consciente, sendo chamado de músculo voluntário.
A contração voluntária do músculo esquelético ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina,forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular. Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer. O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.
MATERIAIS E MÉTODOS
Vide Roteiro de Trabalhos Experimentais, página 12.
RESULTADOS
EXPERIMENTO 1: GERAÇÃO DE FORÇA ESTÍMULO-DEPENDENTE
Tensão (V) Amplitude
0.2
0,3 42.7
0,3 84.5
0,4
130.5
0,6 215.4
0,8 307.6
1,0 334.2
1,2 358.5
EXPERIMENTO 2: RELAÇÃO COMPRIMENTO – TENSÃO
Tabela 2 – Relação do comprimento do músculo com a tensão muscular gerada.
Comprimento Amplitude
26,0 22
26,5 24
27,0 28
28,0 35
28,5 32
29,0 28
29,5 29
30,0 22
EXPERIMENTO 3: PRINCÍPIO DA SOMAÇÃO E TÉTANO
Figura 5– Resultados obtidos a partir de contrações musculares produzidas pela redução do intervalo de tempo entre os estímulos de 500ms ao intervalo de tempo de 70 ms
EXPERIMENTO 4: ELETROMIOGRAFIA E FORÇA DE CONTRAÇÃO
Tabela 3 – Relação da pressão exercida pelo músculo com o estímulo nervoso gerado
Pressão EMG (mV)
4,9 8,9
8 14,5
13, 25,3
17,8 33
22,6 42,5
28,6 54,2
Figura 6 – Relação da pressão que é exercida pelo músculo em um terminado espaço de tempo e seu EMG referente ao receber um estimulo nervoso
DISCUSSÃO
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