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HIPERTROFIA PROSTÁTICA BENIGNA: TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CONVENCIONAL VERSUS TRATAMENTO FITOTERÁPICO COM A UTILIZAÇÃO DO EXTRATO DE Serenoa Repens .

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Por:   •  19/4/2014  •  9.333 Palavras (38 Páginas)  •  561 Visualizações

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HIPERTROFIA PROSTÁTICA BENIGNA: TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CONVENCIONAL VERSUS TRATAMENTO FITOTERÁPICO COM A UTILIZAÇÃO DO EXTRATO DE Serenoa repens .

Monografia apresentada ao Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Farmacologia: atualização e novas perspectivas, para a obtenção do título de Especialização.

Orientador

Profa. Orientadora Ana Cardoso C. F. Ferreira de Paula

LAVRAS

MINAS GERAIS – BRASIL

2005

EDENICE MERCÊS CRUZEIRO DE ALMEIDA

HIPERTROFIA PROSTÁTICA BENIGNA: TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CONVENCIONAL VERSUS TRATAMENTO FITOTERÁPICO COM A UTILIZAÇÃO DO EXTRATO DE Serenoa repens .

Monografia apresentada ao Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Farmacologia: atualização e novas perspectivas, para a obtenção do título de Especialização.

APROVADO em ____ de ______________ de

Prof._________________________

Prof._________________________

Profa. Ana Cardoso C. F. Ferreira de Paula

UFLA

LAVRAS

MINAS GERAIS - BRASIL

2005

Hipertrofia Prostática Benigna: tratamento farmacológico convencional versus tratamento fitoterápico com a utilização do extrato de Serenoa repens .

1. Introdução:

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição que afeta a glândula prostática, um órgão do sistema reprodutivo masculino. A próstata está localizada abaixo da bexiga e circunda a uretra. HPB é um crescimento da próstata que pode interferir na função urinária em homens idosos. Ela causa bloqueio por constrição da uretra, o que pode dificultar o ato de urinar. Homens com HPB freqüentemente apresentam outros sintomas na bexiga incluindo aumento da freqüência de esvaziamentos tanto durante o dia quanto à noite.

Avanços nos conhecimentos sobre a fisiopatologia da hiperplasia benigna da próstata (HBP) fizeram com que intervenções medicamentosas fossem desenvolvidas para tratar este quadro. Esse fenômeno e o grande interesse por parte dos pacientes nos tratamentos não cirúrgicos da HBP fizeram com que o número de intervenções prostáticas realizadas anualmente se reduzisse em mais de 50% na maioria dos países ocidentais.

Levando-se em conta que o tratamento farmacológico apresenta vantagens incontestáveis, mas não beneficia todos os pacientes e, também, considerando-se que a sua eficiência não é definitiva, o consenso entre os especialistas é de que esta forma de abordagem terapêutica deve ser empregada em pacientes com manifestações clínicas menos exuberantes, em casos sem condições clínicas para sofrer uma intervenção, em situações de retenção urinária transitória (por exemplo, após cirurgia ou anestesias) e em casos muito sintomáticos nos quais o tratamento cirúrgico não pode ser realizado de imediato.

A hiperplasia benigna da próstata (HPB) é a doença urológica de maior prevalência em homens com idade superior a 50 anos. Devido à sua alta freqüência e aos gastos decorrentes de seu tratamento, é considerada um problema de saúde pública em vários países industrializados. Nos EUA, segundo Graves E. J., os gastos decorrentes do tratamento de pacientes portadores de HPB atingiram, em 1987, 1% do orçamento total da saúde. Na Inglaterra, estima-se que gastos com pacientes com HPB sejam de 62 a 91 milhões de dólares por ano, de acordo com Berry, S.J.et al. (1984); enquanto na Itália estima-se que este valor seja em torno de 46 milhões de dólares. (Guess, H.A. et al. 1990).

Desde tempos remotos a fitoterapia vem sendo usada no tratamento de pacientes com prostatismo. Segundo Uson, A.C. et al.(1992), os primeiros relatos de uso de extratos de plantas para tratar de pacientes com sintomas de obstrução infra-vesical datam do século XV antes de Cristo, sendo documentadas em papiros egípcios. Ainda hoje são drogas bastante utilizadas, principalmente em países europeus. Na Itália, por exemplo, em levantamento feito por Di Silvério et al. (1992), os agentes fitoterápicos corresponderam a mais de 40% de todas as drogas prescritas para HPB. Seu mecanismo de ação parece estar relacionado com a presença de componentes esteróides (sistoesteróides e fitoesteróides) presentes em grande quantidade na maior parte destas plantas. (Barry, M.J et al.1992).

O extrato lipídeo esterólico da Serenoa repens (LSESr) é um fitoterápico que vem sendo amplamente utilizado no tratamento da HPB. Trata-se de um extrato obtido da semente da palmeira americana, também conhecida como Saw palmeto.

O presente trabalho tem por finalidade levantar dados sobre a utilização do extrato seco de Serenoa repens, o Saw palmeto, e de outros fitoterápicos no tratamento da hipertrofia prostática benigna em face do aumento das pesquisas científicas em relação ao uso de fitoterápicos no tratamento das doenças. Seu objetivo principal é demonstrar que o extrato de Saw Palmeto pode restabelecer o fluxo urinário de pacientes com tumor benigno da próstata.

2. Revisão de literatura:

2.1 Prostáta:

A próstata é uma glândula anexa ao aparelho genital masculino, que se situa abaixo da bexiga, estendendo-se até o diafragma urogenital. É de dimensões reduzidas na infância, e na puberdade cresce rapidamente, pesa ao redor de 20g no homem adulto normal e sua função conhecida é a de produzir e excretar cerca de 20% do volume ejaculado, líquido este constituído de ácido cítrico, frutose, antígeno específico da próstata (PSA) e da fosfatase ácida prostática.

A próstata envolve uma parte da uretra; portanto, qualquer aumento de volume dessa glândula pode prejudicar a passagem da urina. Isso também pode ser causado por simples infecções locais de curta duração, com prejuízos temporários à micção. Ao contrário, a proliferação anormal de células provoca o aumento

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