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Hérnia de Disco Intervenções Minimamente Invasivas

Por:   •  29/3/2020  •  Projeto de pesquisa  •  3.201 Palavras (13 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CURSO DE MEDICINA

RUBSON MENDES SILVA

HÉRNIA DE DISCO: INTERVENÇÕES MINIMAMENTE INVASIVAS

PINHEIRO - MA

2019

RUBSON MENDES SILVA

HÉRNIA DE DISCO: INTERVENÇÕES MINIMAMENTE INVASIVAS

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, como parte do módulo de Bases da Formação Científica V, para obtenção de nota prática em Orientação de Projeto de Pesquisa (OPP).

Orientadora: Profª. Drª Sueli de Souza Costa

                                                             

PINHEIRO - MA

2019

RESUMO

A hérnia discal lombar é considerada um problema de saúde mundial em decorrência da incapacidade que gera. O objetivo deste estudo é analisar quais os métodos de intervenções cirúrgicas tratam sobre as diferentes formas de hérnia discal, explorando a hérnia desde a sua epidemiologia, fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento, com ênfase na abordagem cirúrgica e subsequente recuperação. Trata-se de uma revisão sistemática, onde serão realizadas buscas nas bibliotecas on-line Scielo, Pubmed, Lillacs, no período de 2014 a 2019, com as palavras-chave: Hérnia Discal; Intervenção Cirúrgica e Pós-Operatório. Serão realizadas tabelas no Excell, a partir das quais serão analisados os resultados. Sabendo-se que o benefício do tratamento cirúrgico para pacientes portadores de hérnia de disco é a melhora sintomática e a recapacitação funcional, pois diversas técnicas cirúrgicas para correção da herniação e a escolha do tratamento adequado varia de acordo com a gravidade da doença e grau de acometimento nas atividades diárias, este será o enfoque deste trabalho. Portanto os pacientes portadores de hérnia discal apresentam sinais e sintomas clínicos característicos, conforme a região de acometimento, além de que os fatores de risco são inúmeros, abrangendo desde causas ambientais até fatores genéticos. A opção de tratamento varia de acordo com a gravidade da doença e grau de interferência nas atividades diárias. Com esta pesquisa, espera-se que com as intervenções cirúrgicas possa trazer mais e mais benefícios para a solução dos problemas de pessoas que sofrem deste mal que é a herniação discal.

Palavras-chave: Hérnia Discal; Intervenção Cirúrgica; Pós Operatório.

1 INTRODUÇÃO

      Hérnia de disco é uma condição frequente, que acomete a maioria da população e, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5,4 milhões de brasileiros são acometidos por esta doença ao longo da vida, com pico de incidência entre 50-60 anos de idade (IBGE, 2018). Atualmente, a sua maior predominância é na coluna lombar, tendo 80% a nível de L4/5 e L5/S1, seguida pelos segmentos cervical e torácico (NASCIMENTO et al.,2015). Apesar de poder ser assintomática, configura importante causa de dor nas costas – queixa de 13,5% dos brasileiros e principal motivo de recebimento de auxílio doença, além de 3ª causa de aposentadoria por invalidez no país (IYER et al., 2016).

       A prevalência das condições relacionadas a hérnia de disco está aumentando e pode ser explicada tanto pela maior sensibilidade dos exames de imagem quanto por mudanças comportamentais e envelhecimento da população (SKINNER et al., 2015). O disco intervertebral situa-se entre dois corpos vertebrais, sendo uma parte essencial da coluna vertebral, sendo que, anatomicamente, é composto pelo anel fibroso de tecido fibrocartilaginoso, que é uma estrutura flexível que permite a mobilidade da coluna vertebral em suas várias direções, e pelo núcleo pulposo, uma estrutura gelatinosa circundada pelo anel fibroso, que tem como principal função amortecer e absorver os impactos mecânicos gerados sobre a coluna vertebral (SKINNER et al., 2015).

       Existem diversos métodos que servem para minimizar ou até mesmo tratar o problema, pois a hérnia de disco é considerada como uma razão frequente de dispensa do trabalho por incapacidade e que atinge principalmente indivíduos entre a faixa etária de 30 a 50 anos, mas isso não descarta a possibilidade de ocorrer em outros indivíduos com idades diversas (IYER et al., 2016).

      Entre os fatores de risco estão o sobrepeso, tabagismo, modos comportamentais e o envelhecimento, sendo que na maioria dos casos é feito uma pequena somatória de diversos componentes assim como herniação e degeneração do disco, além da estenose do canal espinhal que podem acometer os fatores mecânicos e inflamatórios (ALMEIDA et al., 2014).

      Segundo Carvalho  et al. (2012),a hérnia de disco acomete cerca de 2% a 3% da população mundial e tem prevalência de menos que 5% em homens e 3% em mulheres com idade acima de 30 anos, pois sabe-se que em um certo tempo irá ter a necessidade de ajustar este problema e perante aos exames e o estado do paciente há sempre uma linha de primeira escolha por parte do medico, onde a opção de tratamento que esta a frente é a fisioterapia que tem o objetivo de diminuir da dor, facilitar a recuperação e restabelecimento da coluna, além de melhorar a qualidade de vida do paciente.

      Essa patologia tem caráter multifatorial e dentre os fatores que aceleram e contribuem para o seu processo de formação podemos destacar a herança genética, o envelhecimento natural dos discos vertebrais e o sedentarismo. Outros fatores que agregam um risco adicional ao seu desenvolvimento são tabagismo, excesso de peso, má postura ao transportar cargas e a prática de movimentos incorretos (ALMEIDA et al., 2014).

2 JUSTIFICATIVA

      A hérnia de disco tem a probabilidade de afetar principalmente os indivíduos com a faixa etária entre 30 a 55 anos, sendo mais provável que os homens sejam mais acometidos do problema do que as mulheres, pois, dependendo da profissão ou intensidade das atividades físicas, que demandam de maior uso de sua força física, podem ser mais propensos ao desenvolvimento dessa doença (NASCIMENTO et al., 2015).

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