Impedir sobrecarga ao trabalhar em linhas de produção

Prevenção da Sobrecarga no trabalho em Linhas de produção

Os trabalhos em linhas de produção foram a tônica das empresas de montagem ao longo do século XX. Ele é baseado em 4 premissas, que se mostraram altamente eficazes no aumento da produtividade humana: (1) A esteira de produção, com eliminação da perda de tempo com a movimentação , tanto o corpo, quanto de peças ; (2) trabalhador fixo numa só posição, com maximização da produção individual através de movimentos automatizados; (3) tempo pré- estabelecido para a execução da tarefa, com a consequente eliminação e tempos ocioso; e (4) a produção em escala, com a redução de custos disso decorrente.

Os problemas relacionados a essa forma de organização do trabalho são conhecidos desde seus primórdios , em torno de 1910 a 1920.

São elas:

. Velocidade alta do transportador, muitas vezes deixando o trabalhador em dificuldades para realização do trabalho;

. Concentração dos movimentos num mesmo trabalhador, com a possibilidade de aparecerem distúrbios em membros superiores ou coluna.

.Questionamento quanto ás perspectivas profissionais, uma vez que o sistema não favorece a experiência, e sim a super-especialização;

. Problemas relacionados á qualidade de vida no trabalho, especialmente a robotização do ser humano.

Ao final do século XX, já era grande o esforço para procurar alternativas , em situações de poucas máquinas, conseguiu-se implantar sistemas enriquecidos bastantes promissores e interessantes.

Conseguiram-se bons resultados pela instituição de linhas sem esteiras, em que cada trabalhador controla a produção do seu colega do lado ou da frente eliminando-se a noção de correria causada pela esteira .

Nos tempos atuais, a procura de ganhos de produtividade em tempos do trabalhador, por mais anacrônico que possa parecer, ainda continua existindo; esforços grandes para se diminuir tempo ociosos que não agregam valor acabam causando ainda maior sobrecarga, por redução de poros.

Principais Inadequações em linhas de produção

Tempo insuficiente de preparação da equipe em processos novos- costuma ocorrer por desconhecimento das sutilezas envolvidas nesse aprendizado. Também ocorre ao se subestimar a complexidade de processos manuais, á primeira vista, simples de serem feitos.

Pessoas novas na função colocadas em linhas rápidas – nessa situação, não se dá tempo de a pessoa aprender movimentos coordenados e rápidos e o resultado são dificuldades ao se tentar realizar a tarefa, tensão por não conseguir atender aá velocidade.

Aumentos súbitos de produção- costumam acarretar comprometimento dos tempos de recuperação dos tecidos, especialmente entre trabalhadores mais novos.

Inexistência de pausas – em termos claros, em operações de movimentação igual, em que o rodizio não significaria nada além de outra função equivalente, as pausas são absolutamente necessária. Quando elas não ocorrem, prejudica muito o funcionário.

Recomendações de Ergonomia para os Sistemas de Trabalho

Na mediada do possível, enriquecer o trabalho, colocando o trabalhador para fazer diversas etapas da operação , de forma a se ter um ciclo completo , com inicio meio e fim, estabelecer a carga de trabalho com base em critério técnico-cientifico válido, automatizar as tarefas repetitivas e sempre evitar situações de tensão po conflito de interesses; especialmente importante é que o trabalhador tenha muito bem definida