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Implementação de teste rápido de diagnóstico para malária na Suazilândia

Por:   •  29/1/2018  •  Resenha  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  568 Visualizações

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Estudo focado de caso: GHD- 025 Harvard Medical School.

Implementação de testes de diagnóstico rápido para malária na Suazilândia

O artigo trata da implementação de políticas de saúde pública e vigilância epidemiológica para eliminação da Malaria na Suazilândia, um país africano localizado ao sul do Saara. O artigo destaca como crucial para alcance dos objetivos a rapidez no diagnóstico e tratamento da doença com protocolos estabelecidos por padrões de qualidade, a constante avaliação do trabalho e resultados e a rápida comunicação e troca de informações dos profissionais de saúde com o governo.

No final dos anos 1940 75% das crianças de um a cinco anos foram infectadas com os parasitas da malária. A transmissão ocorria principalmente no período chuvoso de novembro a maio. Em meados dos anos 1990 os níveis de malária foram tão altos quanto nos anos 1940 devido a diversos fatores como precipitação acima da média, resistência de parasitas ao tratamento, instabilidades no vizinho Moçambique, emergências de HIV/AIDS e seu efeito desestabilizador no sistema de saúde. Neste cenário e com agendas mundiais (OMS e Roll Back Malaria) para controle e eliminação global da malária e diminuição da mortalidade na África a Suazilândia foi selecionada pela União Africana e Comunidade para o desenvolvimento da África Austral como candidata para eliminar a malária até 2015, para tanto, com financiamentos do governo e Fundo Global implementou um programa de saúde pública com este objetivo em dois níveis: nacional e nas áreas de maior risco . Se a Suazilândia mantivesse estes índices a zero e evitasse a reintrodução da malária por três anos consecutivos seria certificada pela OMS como país livre da Malária. De acordo com Relatório Mundial de Malária 2010 entre os anos de 2001 e 2009 o total de internações por causa de malária caiu 87% e o número de mortes caiu 79%. Como resultado deste progresso a Suazilândia atingiu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para Malária e as Metas de Abuja para da Roll Back Malaria(RBM).

Simon Kunene é o gerente do Programa Nacional de controle da Malária (PNCM) por mais de 20 anos e supervisionou uma redução de 99% dos casos confirmados de malária de 1996 a 2009 em números absolutos uma redução de 9700 casos em 1996 para 73 em 2009. Em 2008 uma parceria entre OMS, RBM e Plano de Ação Global Contra a Malária definiu um conjunto de reorientações dos sistemas de saúde para eliminação da malária que incluía a melhoria nos sistemas de vigilância, organização de comitês nacionais de direção, esclarecer e regular papeis do setor público e privado, desenvolver objetivos de defesa e colaborar com iniciativas fronteiriças para reduzir o risco de reintrodução da malária. Os objetivos do PNCM eram reduzir e sustentar os casos de malária e as mortes provocadas por malária para zero até 2015 e manter em zero os casos de malária contraídos localmente através da prevenção da reintrodução até 2015. Na busca dos objetivos Kunene afirmou “o PNCM fará tudo em seu poder para prevenir surtos de malária no país e eventualmente eliminar a doença completamente. É de responsabilidade da comunidade fazer tudo o que podem para se protegerem contra a malária.” Como gestor Kunene beneficiou-se da pouca rotatividade dos funcionários do PNCM, com muitas equipes trabalhando com a mesma composição por mais de 10 anos, além de criar um ambiente favorável para que as metas fossem atingidas. Além disso, Kunene valorizou a troca de experiências e idéias com outros países com os mesmos objetivos.

A estratégia para alcançar a eliminação da malária utilizada pelo PNCM baseou-se em algumas ações:

Reforço da capacidade de diagnóstico e vigilância no país, assim todos os casos suspeitos deveriam ser diagnosticados por microscopia ou Teste de diagnóstico rápido (TDR), promovendo um tratamento eficaz para todos os casos confirmados e evitando tratamentos desnecessários, sobrecarga de trabalho nos profissionais de saúde, visitas desnecessárias aos centros de saúde, além de divergências nos dados notificados;

Todos os casos confirmados de malária, não complicados, deveriam seguir um protocolo nacional de tratamento;

Todas as casa, em áreas de transmissão de malária, deveriam receber telas com inseticidas de longa duração e pulverização residual de interiores.

Potenciais epidemias deveriam ser rapidamente identificadas a tratadas dentro de duas semanas após a detecção;

Melhorar

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