Infecções nosocomiais
Artigo: Infecções nosocomiais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 310718 • 25/10/2014 • Artigo • 657 Palavras (3 Páginas) • 260 Visualizações
INFECÇÕES NOSOCOMIAIS
Definição
Tipo de infecção adquirida pelo paciente após a entrada no hospital ou até 14 dias após a alta quando diretamente relacionada à sua internação.
Prevenção
Depende da instituição hospitalar e de seus trabalhadores mais do que dos pacientes.
Histórico
Século XIX – seres microscópicos que produzem doenças, cientistas e médicos buscaram a forma de destruí-los e evitar a invasão de novos microorganismos.
Na idade média – desconhecendo a causa, queimavam os móveis e utensílios e o cadáver da pessoa que morria nas epidemias de cólera ou de peste, intuindo que havia algum elemento causador da doença que passava de uma pessoa doente ou de seus objetos para outras pessoas.
Louis Pasteur descobriu algumas das bactérias causadoras de doença e que muitas delas morriam se aquecidas acima de certa temperatura.
Antes de Pasteur, um médico que trabalhou em Viena e em Budapeste, Ignácio Semmelweis obrigava todos a lavarem as mãos com água e sabão ou aplicar em si próprios hipoclorito de cálcico antes de atenderem as parturientes, o que determinou uma diminuição na mortalidade por febre puerperal de 18% para 2%.
Cirurgião inglês, Joseph Lister, fez com que os cirurgiões se lavassem com solução de fenol e aplicou pomadas de ácido fênico nas feridas, reduzindo o número de infecções.
A importância de Lister é grande, porque implantou os princípios de assepsia, isto é, manter livre de germes os centros cirúrgicos.
O costume de manter o ambiente limpo e de trabalhar com os doentes nas condições mais assépticas possíveis foi pouco a pouco assumido por todas as pessoas dedicadas a atender enfermos.
Novos descobrimentos se fizeram, como o uso de luvas de borracha, a esterilização por vapor de água e o emprego de anti-sépticos cada vez mais eficazes.
Parte desses descobrimentos continuam sendo usados, porém o grande avanço de nossa época é o uso de material descartável e os métodos industriais de esterilização, que significaram grande progresso no controle das infecções.
Ao mesmo tempo em que se progredia no estudo dos compostos capazes de destruir os germes patogênicos sobre os materiais e sobre a pele, começou-se a buscar substâncias que destruíssem os germes no interior do organismo, sem prejuízo para as células das pessoas.
No principio do século XX, foram descobertas as sulfamidas, que matavam alguns micróbios, mais o avanço mais importante supõe-se ter sido a obtenção, em 1929, do primeiro antibiótico (a penicilina) a partir de um tipo de fungo, Alexander Fleming, embora a sua produção e comercialização só ocorressem nos anos 40. Desde então, até a atualidade, foram descobertos e produzidos outros antibióticos cada vez mais eficazes no tratamento de muitas doenças infecciosas.
Não devem ser esquecidos também os estudos sobre as defesas do próprio organismo contra as infecções e o descobrimento das vacinas no final do século XIX. A partir
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