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INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES NOSOCOMIAIS POR KLEBSIELLA PNEUMONIAE CARBAPENEMASE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI

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Por:   •  5/11/2014  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  785 Visualizações

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INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES NOSOCOMIAIS POR KLEBSIELLA PNEUMONIAE CARBAPENEMASE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – UTI

INTRODUÇÃO

A Klebsiellapneumoniaecarbapenemase (KPC) é uma bactéria multidrogas resistente (MDR), capaz de inativar diversos agentes betalactâmicos, incluindo os carbapenêmicos, classe de antimicrobiano bastante usado para tratar infecções causadas por bactérias multirresistentes ALMEIDA, (2012) [1]. O primeiro relato de KPC ocorreu na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, em 1996, onde atualmente é endêmica. O crescimento progressivo e sua disseminação estão ocorrendo em todo o mundo, sendo reportados alguns casos no Brasil, e em outros países emergentes que compreendem como principal problema de saúde pública no que diz respeito às infecções nosocomiais, sendo mais comum em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a necessidade de procedimentos invasivos frequentes, como implantação de cateter venoso central, periférico e urinário entre outra situação que envolva dispositivos invasivos OLIVEIRA e CARDOSO, (2012) [6]. No Brasil, é preocupante o alto índice de Infecções Hospitalar (IH) sendo boa parte recidiva, ocasionando as Infecções Relacionadas com a Assistência à Saúde (IRAS), dentre estas, chama-se atenção o número de óbitos por enzimas de K.pneumoniae SILVA e LINCOPAN, (2012) [7]. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2009), entre 2009 e 2010 foram relatados diversos casos em hospitais do Espírito Santo; Goiás; Minas Gerais; Santa Catarina; Distrito Federal e São Paulo. No entanto, esse microrganismo quando produtor da enzima carbapenemase ainda é pouco reportada no Brasil e as fontes bibliográficas nacionais são escassas MEYER e PICOLI, (2011) [4].Assim, o presente estudo, por meio de pesquisa bibliográfica sobre Klebsiellapneumoniaecarbapenemase tem em vista identificar e apontar os fatores que possa oferecer risco aos pacientes e profissionais que atuam dentro de UTIs, bem como, buscar ações que possam somar informações para melhor trabalho preventivo pela equipe de saúde, tendo em vista que a prevenção de contaminação com esta potente bactéria pode trazer benefícios de forma simples e econômica para o hospital.

MATERIAL E MÉTODO

Trata-se de um estudo de revisão de literatura. A coleta de dados bibliográficos foi no período compreendido entre os meses de março e abril de 2014. As bases de dados escolhidas para este estudo foram às seguintes: ScientificElectronic Library Online (SCIELO), os bancos de dados online do Google Acadêmico (GOOGLE) e da (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Outros artigos foram identificados a partir das listas de referências bibliográficas citadas nos artigos selecionados para este estudo. Para a busca dos artigos científicos utilizamos os seguintes conceitos: incidência; Klebsiellapneumoniae (KPC); unidade de terapia intensiva (UTI), em cada base de dados citada. Os critérios de inclusão foram artigos publicados no idioma português, no período de 2008 a 2014, que abordou a temática proposta. No total, procedeu-se a análise de 28 artigos científicos, sendo os critérios de exclusão utilizados para esta análise a falta de proximidade com a temática. Ao final a revisão de literatura se compôs o total de 8 referências.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Sabe-se que a enzima produzida pela Klebsiellapeneumoniae garante resistência a bactéria contra os antimicrobianos, com isso, fica escasso o antimicrobiano eleito no processo de terapia medicamentosa, já que possui resistência a vários antimicrobianos DIENSTMANN et al.(2010) [2]. Esse processo é devido à transferência de plastídios de uma célula para outra, com esse mecanismo as células sofrem alteração no seu material genético, começando a produzir enzimas que cabe resistência ao antimicrobiano que está sendo empregado, ao mesmo tempo, atua na produção de novas enzimas que darão proteção as novas bactérias MENEZES et al. (2007) [3]. Devido o alto índice de infecções por esta enzima, o Clinicaland Laboratory Standards Institute (CLSI) passou a recomendar o uso do teste de Hodge modificado para detecção de KPC em ambientes com maior vulnerabilidade, e preconizar medidas de prevenção que são as principais armas no combate à esse micro-organismo SOARES, (2012) [8]. Desta forma, medidas profiláticas devem ser tomadas por profissionais de saúde, para evitar a contaminação e disseminação do agente etiológico para demais indivíduos OLIVEIRA e CARDOSO, (2007) [5].

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As infecções por KPC é um problema que acomete pacientes críticos em unidades de terapia intensiva

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