Insuficiência Respiratória Aguda
Exames: Insuficiência Respiratória Aguda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jowcruz • 15/10/2013 • 370 Palavras (2 Páginas) • 665 Visualizações
Insuficiência Respiratória Aguda
• O que é?
É a incapacidade de conseguir respirar sozinho, impossibilitando as trocas gasosas normais, podendo levar o indivíduo a morte em poucos minutos. O corre um comprometimento dos pulmões de receber oxigênio e excretar dióxido de carbono.
Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas duas principais funções:
• Captação de oxigênio para o sangue arterial
• Remoção de gás carbônico do sangue venoso
A dificuldade na prática consiste em estabelecer um limite exato para os níveis normais de pressão parcial de oxigénio (PaO2) e de pressão parcial de anidrido carbónico (PaCO2). Sabe-se hoje que os níveis de PaO2 variam em razão inversa da idade, isto é, à medida que a idade avança a PaO2 diminui. Se até à idade de 39 anos, o limite inferior da PaO2 normal oscila pelos 80 mmHg, já a partir dos 40 anos o referido limite desce, aproximando-se dos 70 mmHg.
A PaCO2, pelo contrário, não varia com a idade, e podemos afirmar com elevada margem de segurança que um valor de PaCO2 superior a 45 mmHg é sempre patológico.
Assim, podemos dizer que estamos em presença de um doente com IR sempre que a PaO2 for inferior a 70 mmHg. Se o valor da PaCO2 não for superior a 45 mmHg designamo-la por Insuficiência Respiratória Parcial. Se associado a um valor de PaO2 inferior a 70 mmHg registarmos para a PaCO2 um valor superior a 45 mmHg, diremos então que estamos em presença de uma Insuficiência Respiratória Global.
Em resumo, devemos, pois, do ponto de vista clínico, considerar três categorias de IR:
• IR aguda (SDRA, etc.).
• IR crónica agudizada (Bronquite Crónica)
• IR crónica (DPOC, Fibrose Pulmonar).
• A IR aguda pode ser parcial ou global, consoante o comportamento da PaCO2, dependente da etiopatogenia do processo.
• A IR crónica agudizada é sempre global, pois enxerta-se numa IR crónica.
• A IR crónica de início é quase sempre parcial, evoluindo com progressão da doença subjacente para IR global.
Ainda pelo que respeita à classificação da IR, deveremos ter presente que ela nem sempre se exterioriza em repouso, sobretudo no início da doença, sendo necessária em muitos casos a realização de prova de exercício para revelá-la. Diremos então que se trata de IR latente, em contraste com a que se detecta com o paciente em repouso, que se trata de uma IR manifesta.
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