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Introdução à assistência de enfermagem ao paciente clínico

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Por:   •  22/9/2014  •  Artigo  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  1.302 Visualizações

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UNIDADE I - INTRODUÇÃO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CLÍNICO

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SAÚDE X DOENÇA

Comumente, em nível de organismo tem-se por definição de saúde como sendo a do estado oposto ao da doença e, em decorrência corresponderia a conceito que se subordina à ausência desta.

As situações ideais têm inspirado conceituações de saúde. Não obstante, inci-dem invariavelmente em deficiências que tendem a se acentuar, à medida que se apro-fundam no terreno das da imprecisão dos enunciados. A mais potente nesse sentido, e talvez a mais difundi-da, bem a ser elaborada pela OMS e que figura no preâmbulo de sua constituição. Diz ela que saúde vem a ser “o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. É eviden-te a falta de precisão, em especial no que concerne ao significado da expressão “completo bem-estar”. Cer-tamente, esse pode variar de acordo com o indivíduo, o tempo e o espaço. Em outras palavras, o que é bom para um não é obrigatoriamente para outro, e nem a presença de bem-estar significa a ausência de doença.

Deve-se pensar na saúde em uma escala graduada porque todos possuem algum grau de saúde: em excelentes condições, razoavelmente bem, com alguma perturbação, e enfermos.

Portanto, a saúde é um processo dinâmico em que o homem luta contra as forças que tendem a alterar o equilíbrio da sua saúde; é o ajustamento dinâmico satisfatório às forças que tendem a perturbá-lo. O com-plexo processo de redução da saúde não é provocado por fatores simples ou específicos, mas pelo resultado da ligação contínua entre causas e efeitos. Para considerar o indivíduo com saúde, é necessário que ele atinja um nível excelente de ajustamento e equilíbrio entre o homem, os agentes e o meio ambiente.

Distingue-se da enfermidade, que é a alteração danosa do organismo. O dano patológico pode ser estrutural ou funcional.

Doença (do latim dolentia, padecimento) é o estado resultante da consciência da perda da homeosta-sia de um organismo vivo, total ou parcial, causada por agentes externos ou não, estado este que pode cursar devido à infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, seqüelas de trauma, hemorragias, neo-plasias ou disfunções orgânicas.

Daí a definição de doença como sendo o conjunto de fenômenos desenvolvidos em organismos, as-sociados a uma característica, ou série de características comuns, que diferenciam esses organismos dos normais da mesma espécie, e de maneira a situá-los em posição biologicamente desvantajosa em relação àqueles.

A doença é um processo anormal no qual o funcionamento de uma pessoa está diminuído ou prejudi-cado em uma ou mais dimensões. É o resultado do desequilíbrio entre o homem e o meio físico, mental e social.

É importante distinguir os conceitos de doença aguda, crônica e crônico-degenerativa:

1. Doença aguda É aquela que têm um curso acelerado, terminando com convalescença ou morte em menos de três meses. A maioria das doenças agudas caracteriza-se em várias fases. O inicio dos sintomas pode ser abrupto ou insidioso, seguindo-se uma fase de deterioração até um máximo de sintomas e danos, fase de plateau, com manutenção dos sintomas e possivelmente novos picos, uma longa recuperação com desapare-

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cimento gradual dos sintomas, e a convalescência, em que já não há sintomas específicos da doença, mas o

indivíduo ainda não recuperou totalmente as suas forças.

Na fase de recuperação pode ocorrer as recrudescências, que são exacerbamentos dos sintomas de

volta a um máximo ou plateau, e na fase de convalescência as recaídas, devido à presença continuada do

fator desencadeante e do estado debilitado do indivíduo, além de (novas) infecções.

As doenças agudas distinguem-se dos episódios agudos das doenças crônicas, que são exacerbação

de sintomas normalmente menos intensos nessas condições.

2. Doença crônica é uma doença que não é resolvida num tempo curto. As doenças crônicas são doenças

que não põem em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não são emergências médicas. No entanto,

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