Leishmaniose
Tese: Leishmaniose. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RAnderson • 16/4/2014 • Tese • 1.211 Palavras (5 Páginas) • 509 Visualizações
Leishmaniose
Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava". A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. É transmitido pela picada de um inseto chamado flebótomo, da espécie Lutzomyia longipalpis popularmente conhecido como “mosquito-palha”.
É uma doença que afeta principalmente cães (mas também animais silvestres e urbanos, como ratos) e humanos (principalmente crianças com desnutrição, idosos imunosuprimidos e atualmente, pessoas com AIDS).
O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado (fêmea da espécie Lutzomia Longipalpis).
Leishmaniose Visceral Canina
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) pertence ao complexo das leishmanioses, que se caracterizam por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas causados por diversas espécies do gênero leishmania, transmitidos por insetos vetores que afetam tanto seres humanos como animais domésticos e silvestres. É uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado. Trata-se é uma doença sistêmica grave, de curso lento e crônico. Trata-se de uma zoonose, portanto merece sua importância na saúde pública.
O cão é o principal reservatório da leishmaniose visceral. De forma geral, a enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido prevalente do que no homem em todo o país.
A Leishmaniose visceral ataca o fígado, baço, e medula óssea, se deixando sem tratamento, quase sempre resultará na morte do anfitrião mamífero.
Sintomas
São muito variáveis. O cão pode apresentar o emagrecimento, perda de pelos, gânglios inchados, fraqueza, feridas, crescimento exagerado das unhas, úlceras nos olhos e anemia. Também há sintomas nos órgãos internos, como o crescimento de fígado e outras alterações.
Porém, alguns destes sintomas são comuns a outras doenças bem menos graves e bem mais comuns como a sarna e a Erliquiose (doença do carrapato). Por isso, um cão que está magro e sem pelos ou que perde peso e está fraco, não está necessariamente com Leishmaniose.
O diagnóstico preciso só pode ser feito por Médico Veterinário, que combina exames de sangue e clínicos para chegar à uma conclusão.
Muitos animais estão sendo abandonados só porque aparentam estar doente e isso além de cruel, é péssimo para o controle da doença.
Principais Sintomas
• Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);
• Perda de apetite;
• Emagrecimento rápido;
• Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);
• Pelos opacos, descamação e perda de pelos;
• Crescimento anormal das unhas com o avanço da doença;
• Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);
• Problemas oculares (olhos vermelhos, secreção oculares);
• Diarreia, vômito e sangramento intestinal;
Prevenção
Pode-se prevenir a leishmaniose através da vacina, uso de coleiras apropriadas e repelentes a base de citronela de preferência. O flebótomo, o mosquito-palha, é um inseto bem pequeno e costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição. Portanto evitar acúmulos de lixo de casa é uma maneira para contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos.
Como se prevenir do picada do mosquito?
O mosquito-palha gosta de matéria orgânica (lixo, folhagem úmida, restos de comida ou jardim) e de ambiente escuro. Limpe bem o arredor da sua casa e não deixe acumular restos de comida, folhagem, fezes de animais, etc. O mosquito é mais ativo ao entardecer e à noite. Por isso, é importante usar telas e redes nos locais de dormir de pessoas e seus cães, trazê-los para dentro de casa ou canis telhados à noite e usar coleiras ou líquidos repelentes nos cães. Os produtos disponíveis no mercado que protegem contra a picada do mosquito são:
• Coleira Scalibor;
• Pulvex. Pour-on;
• Advantage Max 3;
Há ainda a opção de se usar o produto mais barato, Cyspespour-on, principalmente para quem tem muitos cães, no pelo e não na pele.
A Coleira Scalibor é o primeiro produto que consegue proteger o seu cão contra flebótomos, moscas e carrapatos com alta eficácia. Imediatamente após a sua colocação no pescoço do cão, começa a liberação do seu princípio ativo, a Deltametrina. Este se distribui de forma rápida e uniforme pela pele do cão até atingir todo o corpo. Ao contrário do que ocorre com outras coleiras tradicionais, a liberação do princípio ativo da
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