Manifestações Bucais
Exames: Manifestações Bucais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: EMAS • 7/5/2013 • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 768 Visualizações
MANIFESTAÇOES BUCAIS DOS DISTÚRBIOS DAS HEMÁCIAS
RESUMO
O estudo bibliográfico a que se propõe neste artigo vem demonstrar a importância que deve ser dada aos pacientes que apresentam manifestações bucais dos distúrbios das hemáceas, visto que é extremamente importante considerar a saúde e o bem estar do paciente justamente por este estar passando por tratamento. Através de exames deve-se considerar a importância da leitura correta da série branca do hemograma para o diagnóstico da leucemia ou outras doenças relacionadas as hemácias. O estudo abrange autores nacionais e autores internacionais que respaldam o tema abordado fornecendo subsídios para tratar este tipo de necessidade dentro da área da saúde.
Palavras-chave: Manifestações Bucais, Distúrbios, Hemácias.
INTRODUÇÃO
Uma boca saudável contribui para a manutenção da saúde geral e, além de sua função fisiológica, é importante no contexto social. O sorriso também faz parte da boa apresentação pessoal. Tudo funciona em conjunto, desempenhando funções estéticas, fonéticas e mastigatórias. Nesse sentido é importante manter a saúde bucal sempre alerta e frequentar o dentista regularmente.
O que vem a ser as manifestações bucais dos distúrbios das hemácias, pois é muito importante que o profissional em saúde bucal tenha visão sobre a interpretação dos dados apresentados para avaliação no hemograma.
Entre as doenças malignas na infância, a leucemia é a mais comumente encontrada, sendo caracterizada pela produção descontrolada de blastos, ou seja, leucócitos na forma imatura. Apresenta várias manifestações clínicas, como febre, sintomatologia dolorosa nos ossos e articulações, fadiga, mal-estar, além de petéquias, equimoses e epistaxes. Na cavidade bucal observam-se quadros clínicos de gengivites, hiperplasias gengivais, infecções oportunistas, alterações radiográficas nos ossos alveolares e sangramentos gengivais espontâneos. Durante o tratamento antineoplásico,as alterações na cavidade bucal alcançam maior gravidade, pois tanto a radioterapia quanto a quimioterapia não diferenciam as células neoplásicas das células normais. Como consequência, provocam mucosite, xerostomia, infecções fúngicas, bacterianas e virais, além de alterações no paladar e ligamento periodontal. Hemorragias gengivais, distúrbios na formação dos germes dentários, trismo muscular, cárie de radiação e osteorradionecrose são achados com freqüência. Dessa forma, há necessidade do estabelecimento de um protocolo no atendimento odontológico que abranja diversas medidas profiláticas, adequando a cavidade bucal antes de iniciar as terapias anti-neoplásicas, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida do paciente infantil.
DESENVOLVIMENTO
Atualmente uma das maiores preocupações dos odontologistas é no cuidado com os pacientes submetidos a tratamento, pois depende do dentista a interpretação do hemograma para que o paciente seja tratado e não sofra grande sequelas, visto que com a análise antecipada, pode-se considerar um tratamento adequado. Segundo Lopes et al. (2000 apud KROETZ e CZLUSNIAK 2003, p.1) verifica-se que:
É importante salientar que de 10 a 15 casos de câncer no Brasil, quatro são de leucemia linfóide aguda. Segundo Lopes et al. (2000), do total de crianças portadoras de neoplasia maligna, 30% normalmente apresentam leucemia. Devido a esse grande número de casos, o objetivo deste texto é o de conhecer as complicações bucais provenientes do tratamento da leucemia e as maneiras de que dispomos para melhorar a qualidade de vida do paciente durante e após o tratamento.
Revisão de literatura A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), de origem na maioria das vezes não conhecida, porém existem alguns indícios de que ela esteja relacionada a alguns fatores ambientais, hereditários e bacteriológicos. (Sonis et al., 1996). Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais
Essa informação faz com que se retorne a pauta dos cuidados que devem ser tomados na leitura do hemograma, pois muito se pode fazer a partir da saúde bucal.
Segundo Sonis et.al. (1996 apud KROETZ e CZLUSNIAK 2003, p.1) “A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), de origem na maioria das vezes não conhecida, porém existem alguns indícios de que ela esteja relacionada a alguns fatores ambientais, hereditários e bacteriológicos”. Esta preocupação é constante do odontólogo ao verificar o exame de hemograma e contribuir para o sucesso da recuperação do paciente, e mesmo um diagnóstico. Visto que Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais conforme Dobbin, (2001, apud KROETZ e CZLUSNIAK 2003, p.1).
Conforme Robbins (1986 apud KROETZ e CZLUSNIAK 2003, p.1) entende-se que:
Na leucemia aguda, [...] são observados alguns sinais e sintomas como fadiga, mal estar, anorexia, irritabilidade, febre baixa, sangramentos (petéquias, equimoses, epistaxes e sangramentos gengivais), além de neutropenia. Como a leucemia é uma doença que atinge o sistema hematopoiético, com comprometimento da medula óssea, as alterações bucais podem ocorrer com freqüência, principalmente na mandíbula, devido a sua grande vascularização.
Segundo Shafer et al. (1987 apud KROETZ e CZLUSNIAK 2003, p.1) que aponta outros sintomas em crianças portadoras de leucemia:
[...] é menos freqüente o aparecimento de manifestações bucais, entretanto é possível verificar-se a presença de gengivite, hiperplasia gengival, hemorragia, petéquias e ulcerações na mucosa. Também podem aparecer lesões púrpuras na mucosa bucal, semelhantes a equimoses cutâneas. A hemorragia gengival é decorrente da ulceração do epitélio do sulco e da necrose do tecido subjacente.
Percebe-se então que é uma conduta seguir tratamentos e considera-se, segundo Sonis et al. (1996 apud KROETZ e CZLUSNIAK 2003, p.1) em três modalidades que são:
Tratamento das alterações bucais Atualmente são adotadas três modalidades principais de tratamento dos neoplasmas malignos: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Somente a
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