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Classificação das dietas bucais hospitalares

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Por:   •  30/9/2014  •  Artigo  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  716 Visualizações

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As dietas orais hospitalares recebem diferentes classificações para atender às necessidades individuais de cada paciente. Dividem-se em normais, modificadas e especiais. As dietas normais, por sua vez, classificam-se em: geral, branda, leve, líquida, pastosa, papa I e II.

A dieta geral é indicada para pacientes que não têm restrição de nutrientes, por isso a quantidade de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) é normal, ou seja, normoglicídica, normoprotéica e normolipídica.

A dieta branda é utilizada tanto para pacientes com problemas mecânicos de mastigação e deglutição quanto para facilitar a digestão de pacientes no período pós-operatório ou pode ser recomendada como transição para a dieta geral. Portanto, a dieta branda é idêntica à geral em relação à distribuição dos macronutrientes, sendo normoglicídica, normoprotéica, normolipídica. Porém, a consistência da dieta é mais macia. São permitidos pedaços de legumes, vegetais, carnes, não sendo obrigatório que o alimento seja triturado ou moído. São evitadas frituras e condimentos fortes.

A dieta leve é usada em casos de pacientes com problemas mecânicos de mastigação, naqueles que apresentam função gastrintestinal moderadamente alterada, no preparo de exames, cirurgias e nos períodos pré e pós-operatório. Portanto, sua consistência deve ser semilíquida, além de hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica. Como pode ocorrer deficiência de nutrientes com seu uso prolongado, podendo levar à desnutrição, essa dieta é usada por períodos curtos.

A dieta líquida é necessária quando há restrição na função digestiva, problemas mecânicos de mastigação e deglutição, no preparo para exames e no pré e pós-operatório. Também é utilizada por curtos períodos. Sua consistência é líquida, hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica, sendo de baixo teor calórico e de fácil absorção.

A dieta pastosa é indicada para pacientes com dificuldade de deglutição, digestão, que necessitem de repouso gastrintestinal e em alguns pós-operatórios. A consistência da dieta é abrandada pela cocção e processos mecânicos, com alimentos moídos, liquidificados, em formas de purês. A composição deve ser normoglicídica, normoprotéica e normolipídica. A papa I é utilizada para pacientes idosos, naqueles com dificuldade de deglutição, estreitamento esofágico e nos períodos pré e pós-operatório de esôfago ou otorrinolaringologia. É semelhante à dieta líquida, porém é hiperprotéica. A papa II é indicada para pacientes idosos, com dificuldade de deglutição, no período pós-operatório de cabeça e pescoço, em alterações neurológicas e em risco respiratório. É semelhante à dieta leve, porém é hiperprotéica.

Tipos de dietas terapêuticas

A dietoterapia é uma ferramenta da saúde e, em especial, do profissional nutricionista, que usa dos alimentos para o tratamento e prevenção de enfermidades, levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para a boa performance e saúde. Existem vários tipos de dietas terapêuticas, adotadas de acordo com a enfermidade do paciente:

Dieta Hiposódica: pobre no eletrólito/mineral Sódio (Na), presente em todos os alimentos, em maior

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