Materiais Mais Indicados E Menos Indicado No Cateterismo Vesical De Demora Feminino
Dissertações: Materiais Mais Indicados E Menos Indicado No Cateterismo Vesical De Demora Feminino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Danizets • 7/4/2014 • 460 Palavras (2 Páginas) • 1.055 Visualizações
Materiais mais indicados e menos indicados no procedimento do cateterismo vesical de demora.
Desde os primórdios já existiam o procedimento de cateterismo vesical, porém, com materiais completamente diferentes do que existem hoje. Ocorreram varias mudanças ao decorrer dos anos. Foram criados sondas de diversos materiais. Egípcios usavam tubos ocos de cobre e laca, os gregos, romanos e chineses produziram sondas de bambus, palmeiras e até mesmo de ouro. Nenhum deles apropriados para o procedimento.
Varias pesquisas foram realizadas para aprimoramento da técnica, visando à melhor forma de amenizar os ricos de infecção do trato urinário.
Segundo a pesquisa realizada por estudantes da USP em 2013. O uso de cateteres impregnados com liga de prata e antibiótico, quando comparado a cateteres comuns (silicone, silicone com hidrogel, látex e PVC), teve redução significativa na incidência de bacteriuda assintomática.
Uma das contribuições mais importantes para o cateterismo de demora surgiu ao se ter disponível um látex mole, fato que permitiu a confecção do cateter de Foley, tão útil e eficaz na pratica urológica diária. Um melhoramento bastante significativo foi à utilização de silicone na confecção de cateter de Foley, o que tem proporcionado uma diminuição das complicações do cateterismo de demora. (Lenz (2006).
Cateteres podem diferir em relação ao diâmetro, números de lumens, forma (PRADO; DANTAS, 1989) e ao tipo de material com que são confeccionados (PRADO; DANTAS, 1989 ET al., 2006).
Sondas de PVC (polivinil); cateteres feitos desse material liberam substancias tóxicas prejudiciais ao paciente.
Poliuretano; é rígido constante, mesmo á mudanças de temperatura, sendo livre de ftalatos (substancias tóxicas), sua lubrificação são de segunda geração.
Pontas de cateteres Tiemann, Coudé e Nelaton são os mais indicados pela boa drenagem no menor diâmetro.
Melhores medidas: escala Charriére (gauge) ou French, onde 1ch/fr 0,33 mm de diâmetro (JOSEPH FREDERIC BENOIT CHARRIÉRE, 1803-1876).
Tamanhos de cateteres:
8 a 10 mm: (crianças 6 a 8 anos).
14 a 16 mm: (mulheres).
O material utilizado na confecção de cateter pode ser de látex ou silicone (DIEZ M; OSSA MONTOYA, 2005; STOLLER, 2007).
No que diz respeito ao numero de lumens, os cateteres podem conter um dois ou três lumens. O primeiro lúmen possui um balão de retenção, cuja finalidade é garantir a permanência do dispositivo na bexiga. O segundo lúmen possui como função drenar a urina e o terceiro lúmen, quando presente, tem como finalidade a irrigação (DIEZ M; OSSA MONTOYA, 2005; STOLLER, 2007; ISABELLA ET AL., 2010). Quanto à forma, os cateteres podem ser retos ou com a ponta curva (CANCIO; SABENEGH; THOMPSON, 1993; DIEZ M; OSSA MONTOYA, 2005).
Pelas pesquisas realizadas pude concluir que estes foram os materiais mais apropriados para realizar o procedimento, lembrando que com o passar os tempos novas pesquisas serão realizadas e claro; novas conclusões.
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