Meu Pe Esquerdo
Casos: Meu Pe Esquerdo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mayrasl1 • 2/5/2013 • 1.056 Palavras (5 Páginas) • 2.283 Visualizações
Resenha: Meu Pé Esquerdo
O filme retrata a vida de Christy Brown e suas experiências e dificuldades, ele teve paralisia cerebral e não conseguia movimentar seu corpo, apenas seu pé esquerdo. No decorrer de sua vida ele conseguiu superar obstáculos, preconceitos e problemas familiares, pois seu pai considerava-o um peso e incapaz de conquistar qualquer coisa, porém sua mãe sempre o apoio e o alfabetizou dando a ele forças para buscar a superação. Ao lado de 13 irmãos que o respeitava e amava, ele seguiu em frente.
Com seu pé esquerdo ele passou a fazer rabiscos e escrever no chão de sua casa, que fez com que todos em sua casa começassem a acreditar em suas capacidades. Logo mais a mãe de Christy conheceu uma doutora que o ajudou com através de técnicas para que pronunciasse melhor as palavras. Com a ajuda dessa doutora e de sua mãe ele conseguiu muitos avanços e alcançou realização na arte, conseguindo após a morte de seu pai sustentar-se e sustentar sua família.
Ao fim ele conseguiu passar diversas barreiras, se tornou escritor, artista plástico e se casou com Mary, sua enfermeira.
O filme Mostra que mesmo com dificuldades, maiores que sejam, devemos compreender e sempre persistir com nossos ideais e respeitar a todos, pois todos são capazes.
Qual a importância da fisioterapia no filme?
No filme a fisioterapia ajudou Christy a controlar melhor o funcionamento motor de seu pé esquerdo, e também a melhorar os movimentos de outras partes de seu corpo. O ajudou também a pronunciar melhor as palavras, melhorando sua fala que era incompreensível, exceto para sua mãe, tornando sua fala compreensível para dialogar.
Qual patologia? Explique-a.
Christy possuía Paralisia Cerebral que é Incapacidade Motora Cerebral, ou apenas "paralisia cerebral" (pc) foi descrita pela primeira vez em 1860 pelo Dr. William Little, tendo relacionado estas alterações com os traumas do parto como fatores determinantes de lesões cerebrais irreversíveis.A expressão "Paralisia Cerebral", foi praticamente cunhada por Freud em 1897, onde a expressão empregada foi "Paralisia Cerebral Infantil", dando a entender que o paciente acometido por ela ficará imobilizado, decorrência da falta de oxigenação do tecido nervoso ou alguma agressão relacionada ao cérebro imediatamente antes, durante ou após o processo de nascimento.
Pré Parto - Esta classificação esta relacionada com a ameaça de aborto, choque direto no abdômen na mãe, exposição aos raios-X nos primeiros meses de gestação, incompatibilidade de Rh da mãe e do pai, infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola, sífilis, toxoplasmose), mãe portadora de diabetes ou com toxemia de gravidez e hipertensão da gestante.
Parto - Neste período pode-se ocorrer uma falta de oxigenação ao nascimento da criança (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro). Em uma revisão bibliográfica identifica-se facilmente as lesões causas por partos difíceis, principalmente nos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal). Um parto muito demorado ou o uso do Fórceps, manobras obstétricas violentas e os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos), possuem um maior risco de apresentar paralisia cerebral.
Pós Parto - O período recém-nato, também apresenta os seus riscos e a literatura cita casos de crianças que ao passarem por um longo período de febre muito alta (39ºC ou superior) logo nos primeiros meses de vida ou que sofreram uma desidratação com perda significativa de líquidos, adquiriram lesões cerebrais, acarretando em incapacidades motoras e sensoriais como seqüelas. Não só nestes casos, mas também, em casos de infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite, ferimento ou traumatismo na cabeça, falta de oxigênio por afogamento (asfixia), envenenamento por gás ou por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas e outros venenos), além do sarampo e o traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade, são fatores de risco para a paralisia cerebral.
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