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PELA MORALIZAÇÃO NA ACS/PE, ELEIÇÕES JÁ!

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Por:   •  27/5/2013  •  Artigo  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  717 Visualizações

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DITADURA JAMAIS! PELA MORALIZAÇÃO NA ACS/PE, ELEIÇÕES JÁ!

Prezados companheiros Policiais e Bombeiros Militares, há um (01) ano compareci na Av. Cruz Cabugá (local do desfile de 07 de setembro) para entregar-lhes um folheto, no qual continha as propostas relativas à candidatura para Deputado Federal, referente às eleições de 2010. Na ocasião, senti que a tropa com um olhar desconfiado (há muitos motivos para o tal), mas esperançoso, demonstrou a possibilidade de crer no surgimento de um novo nome para liderar mais uma vez a “Grande Mudança” nas Corporações, no que diz respeito à política salarial, reforma do código disciplinar e etc. Como resultado daquela campanha obtivemos quase 10.000 votos, mais precisamente, 9.467 - maior votação conseguida por um praça em toda história, para o Congresso Nacional, como candidato pela 1ª vez, e, pelos quais sou muito AGRADECIDO. É claro, que gostaríamos de ter sido eleito, entretanto sabemos que muitas situações não contribuíram para que naquele momento fosse alcançado o que tanto desejávamos. E, podemos relacionar pelo menos três motivos, dentre os quais:

1. A mobilidade do efetivo Policial Militar (11.000) para o interior do estado, a fim de compor as diversas OMEs, um dos motivos mais fortes para o esvaziamento do eleitorado Policial e Bombeiro Militar, pois não temos ainda uma lei que nos faculte o voto onde quer que estejamos no dia da eleição;

2. Herança de um legado negativo de descrença, pois alguns candidatos que foram eleitos pela tropa com grandes votações acabaram não correspondendo;

3. O absurdo número de candidatos que se lançaram a cargos eletivos. Os números comprovam: vinte e três (23) Policiais e Bombeiros Militares para Deputado Estadual e oito (08) Policiais Militares para Deputado Federal, o que causou uma confusão na cabeça do eleitorado PM e BM.

Estes itens acima comprovam a necessidade da instauração de uma consciência democrática, a qual nos levará ao tão sonhado processo de politização nas Polícias (PM) e Corpo de Bombeiros Militares (CBM), o que nos propiciará uma melhor condição, para discernimos quanta a escolha dos nossos representantes. Como participante de várias mobilizações na busca de melhorias as nossas categorias, sou a favor de uma democratização na Gestão das Corporações, pois a democracia é um sistema político que exige respeito à diferença (Fiorin, 2010). E, para que a democracia se instaure em nossas Corporações é preciso que nos organizemos como uma classe trabalhadora de Segurança Pública. E, esta luta começa com algumas reflexões:

1. O que dizer de uma diretoria que dirige uma entidade de grande relevância para a luta das classes trabalhadora da Segurança Pública, a qual se perpétua por quase quinze (15) anos no poder;

2. Qual real contribuição é acrescida por este grupo para o presente vivenciado nas Corporações;

3. Que moral tem esta diretoria de reinvidicar uma gestão democrática nas Corporações, se ela altera o estatuto quanto ao cumprimento do mandato (mais 08 anos), durante o exercício do mesmo, comprovando o seu desejo de perpetuar-se por 23 anos ao todo.

Recentemente, acompanhamos a queda de várias dinastias, ou por que não dizer ditaduras, as quais se instauraram por vários anos, tais como:

1. Hosni Mubarak, o qual governou por quase trinta (30) anos o Egito e no dia 11 de fevereiro do corrente ano renunciou, após muita contestação do povo que não suportava mais o governo autoritário do ditador;

2. Zine al Abedine Ben Ali, que governou a Tunísia desde 1987, renunciou no dia 14 de janeiro do corrente ano;

3. E, por último Khadafi, que tenta resistir à vontade do povo da Líbia que é não vê-lo mais no poder, pois o povo começou a perceber que a perpetuação no poder promove condições para enraização de uma administração corrupta.

Estes acontecimentos só comprovam que sem alternância de poder a democracia é enfraquecida. Precisamos manifestar a nossa opinião. É bem verdade, que democracia não é o governo da maioria como dizem (é só olhar os atuais modelos de alguns governos), porém o respeito à diferença deve existir. E, da forma como a Associação dos Cabos e Soldados (ACS/PE) está sendo conduzida, certamente, perderemos o pouco que conquistamos. O povo tem que ter opção para escolher os seus representantes, ainda que desacreditados, pois a “RENOVAÇÃO” deve acontecer, a fim de provocar a oxigenação de ideias e ações para melhoria da nossa classe. E, quem não quer isso, contribui para o fim da luta de classes.

Portanto, não podemos deixar morrer uma entidade que é de fundamental importância na representação de classes trabalhadoras da Segurança Pública, pois a quem interessa o seu enfraquecimento? No dia 22 de julho do corrente ano, a Juíza de Direito do Recife, Clara Maria de Lima Callado, da 29ª Vara Cível da Capital, deliberou a sentença que anulou a última eleição “democrática”, que se realizou no dia 31 de janeiro de 2008, com votações na capital e em diversas cidades do interior. No Certame só votaram 2.964 eleitores, o que aponta para um número inexpressivo de Policiais e Bombeiros aptos a votarem, num universo de 12.000 inscritos, até e porque a lista de votantes habilitados foi publicada a apenas três (03) dias da eleição quando o regulamento exige o prazo antecedente de 15 dias. É preciso que se realize um novo pleito eleitoral conforme decisão judicial, ou seja, imediatamente, pois os fatos alegados por nós àquela época foram comprovados. A ACS precisa de uma RENOVAÇÃO, de

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