Mudanças patológicas na doença de Alzheimer
Resenha: Mudanças patológicas na doença de Alzheimer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 18/9/2014 • Resenha • 368 Palavras (2 Páginas) • 238 Visualizações
Alterações patológicas no Alzheimer
A Doença de Alzheimer provoca uma degeneração progressiva das células cerebrais. Os neurônios não conseguem formar sinapses como deveriam e as comunicações nas redes neurais passam a se corromper. Várias alterações bioquímicas ocorrem até que as estruturas celulares sejam comprometidas e imensas alterações teciduais são necessárias para que apareçam em exames macroscópicos como a ressonância ou a tomografia.Estima-se que a ruptura do metabolismo celular normal se inicie vários anos antes das manifestações clínicas da doença e se acredita que o conhecimento dos agentes implicados nessa ruptura possa favorecer o desenvolvimento de novas estratégias de combate ao mal de Alzheimer.
Com a evolução da Doença de Alzheimer, vários sistemas de neurotransmissores são comprometidos. Dentre eles, nota-se uma diminuição marcada dos sistemas colinérgicos que usam a acetilcolina como meio de comunicação. A principal via colinérgica parte do núcleo basal de Meynert, no prosencéfalo basal e está envolvida nos mecanismos de memória. O conhecimento das alterações patológicas na Doença de Alzheimer vem se acumulando e estratégias terapêuticas já existem baseadas nesse conhecimento. As medicações que favorecem um aumento de acetilcolina fazem parte do tratamento de primeira linha para a doença.
A doença de Alzheimer (Alois Alzheimer, neurologista alemão que primeiro descreveu essa patologia) provoca progressiva e inexorável deterioração das funções cerebrais, como perda de memória, da linguagem, da razão e da habilidade de cuidar de si próprio.
Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos podem apresentar algum sintoma dessa enfermidade e são inúmeros os casos que evoluem para demência. Feito o diagnóstico, o tempo médio de sobrevida varia de 8 a 10 anos.
Sintomas
* Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais;
* Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia;
* Estágio III (forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
* Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.
Tratamento
Até o momento, a doença permanece sem cura. O objetivo do tratamento é minorar os sintomas. Atualmente, estão sendo desenvolvidos medicamentos que, embora em fase experimental, sugerem a possibilidade de controlar a doença.
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