O Sigmund Freud
Por: Denise Pereira • 12/12/2022 • Trabalho acadêmico • 350 Palavras (2 Páginas) • 106 Visualizações
Associação livre
• Uso da hipnose como tratamento. Nestas técnicas, a tarefa do terapeuta seria colocar o paciente em estado hipnótico e sugerir ao paciente lembrar-se de eventos e superá-los. Freud passa a identificar que:
o nem todo paciente é sugestionável ou hipnotizável;
o muitas vezes a sugestão não tinha efeitos duradouros;
o a fala em si do paciente já lhe trazia sensíveis melhoras.
• Começou os seus estudos e criou a Psicanálise, uma terapia capaz de solucionar os problemas psíquicos dos pacientes. Freud propôs que os pacientes começassem a falar livremente, sobre tudo que viesse à cabeça. Assim, a partir do que o paciente traz à luz da sessão, o terapeuta poderá buscar sentidos no inconsciente do analisado. Gradativamente, Freud passa a permitir ao paciente falar mais em terapia. Assim, a terapia psicanalítica passa a ter dois elementos essenciais:
o associação livre: o paciente traz de forma livre as ideias que lhe vêm à cabeça,
o atenção flutuante: o analista mantém uma atenção flutuante, propondo correlações e evitando se prender ao superficial ou literal das palavras, bem como evitando prender-se às crenças do próprio analista.
1. Na primeira sessão de psicanálise, o paciente deve relaxar e falar de modo livre, sem censuras e obstáculos, tudo o que lhe ocorre na mente. Isso deve ocorrer desde as entrevistas preliminares, também chamadas por Freud de tratamento de ensaio, ou início do tratamento. O analista deve explicar ao analisando esta essência de como funciona o método da associação livre, para maior proveito da terapia.
• Escutar o analisando importava, porque Freud considerava que:
o a simples mecânica do falar já era parte de descarga da tensão psíquica;
o em termos de conteúdo, o que a pessoa diz sem planear está associado aos desejos que o inconsciente manifesta.
• Essas representações se apresentam para o analista e cabe a ele interpretá-las e propor elaborações ao analisando, apontando que:
o um conteúdo manifesto (o que o analisando falou)
o um conteúdo latente (os sinais não ditos que o analista interpretou)
• Por vezes as ideias do paciente parecem soltas e sem cabimento, e cabe ao psicanalista interpretar essa informação e mostrar que, na verdade, tem importância na causa do mal-estar e tem conexão com a forma de ser, pensar e agir do paciente
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