Ocitocina E A Operação Cesariana
Artigos Científicos: Ocitocina E A Operação Cesariana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KaritaVanni • 3/6/2014 • 3.179 Palavras (13 Páginas) • 600 Visualizações
SUMÁRIO
1. Introdução..........................................................................................
2. Metodologia.......................................................................................
3. Resultado e discussão........................................................................
4. Conclusão..........................................................................................
5. Referências Bibliográficas ................................................................
1. INTRODUÇÃO
Ocitocina é um hormônio que é produzido pelo hipotálamo e armazenado pela hipófise. A função da ocitocina é fazer as contrações da musculatura lisa do útero e também é associada à produção de leite, muito usada nos casos de parto, tanto do parto natural, como na cesariana. Quando é ministrada no momento do parto, pode ser ministrada sozinha ou em combinação com outra substancias. Ela age nas rupturas das membranas, nas condições do colo, na idade gestacional e apresentação fetal. A ocitocina pode ser ministrada também antes do parto nos últimos meses de gestação, pois muitas vezes o nosso organismo não produz o suficiente para que o parto seja bem sucedido. No inicio da gravidez não utilizamos esse hormônio devido a falta dos receptores dele no útero.
2. METODOLOGIA
Em um estudo realizado no banco de dados do Lilacs/Scielo em busca de um maior conhecimento sobre a ocitocina, sobre se ainda sua utilização é recomendada. Utilizando de descritores como “ocitocina”, “ocitocina na gestação” dentre outros, podemos observar que encontramos vários estudos nos descrevendo sobre o papel da ocitocina em diversas áreas de métodos de farmacológicos, dando prioridade a artigos recentes, restringindo- se a artigos em inglês, português e espanhol.
Dentre os diversos artigos pesquisados sobre a ocitocina, optamos assim por direcionar os nossos estudos na ocitocina, como ela age na indução de partos? Quais os melhores métodos para a indução de parto? Qual o conceito e prioridades?
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Podemos observar que assim como a ocitocina como indutor de parto, alternativas também como propranolol, relaxina, mifepristona, dinoprostona, dentre outros.
A utilização profilática de ocitocina em cesarianas justifica-se por diminuir a incidência de atonia uterina, e conseqüente hemorragia pós-parto em até 40%, quando comparada ao placebo ou à infusão não profilática, além de reduzir a utilização de outros agentes uterotônicos.
Em algumas circunstâncias a ocorrência de atonia uterina pode estar aumentada como, por exemplo, quando há hiperdistensão uterina (gestação múltipla, polidrâmnio, macrossomia fetal, etc). No entanto, demonstrou-se que em pacientes que evoluíram para histerectomia no puerpério imediato, identificou-se algum fator de risco para sangramento obstétrico aumentado em apenas 74% dos casos. Um quarto destas pacientes não apresentava nenhum fator de risco, reforçando a necessidade da utilização profilática destes uterotônicos, já que a atonia uterina é a principal causa de hemorragia no puerpério imediato.
(YAMUGUCHI, 2006)
Segundo o British National Formulary, a ocitocina deve ser administrada lentamente na dose de 5 UI após o nascimento 30. No entanto, apesar da sua grande utilização em cesarianas, até o momento não existe consenso em relação à dose e à velocidade adequadas de infusão. O que se observa é que a sua utilização acaba sendo empírica com regimes de infusão de acordo com a experiência de cada instituição.
Estudos em animais sugerem um efeito de redução da con¬tração uterina causado pelas catecolaminas, que pode ser inibido pelo propranolol. A partir desta constatação, foram realizados dois ensaios clínicos que compararam a administração da oci¬tocina com o uso de propranolol mais ocitocina para indução do trabalho de parto.
O primeiro estudo foi publicado em 2006 com 107 ges¬tantes, não se encontrando nenhuma diferença entre os grupos quanto à incidência de cesarianas ou parto vaginal (propra¬nolol e ocitocina=73% versus ocitocina=85%; RR=0,86; IC95%=0,70-1,05). Também não houve diferença entre os dois grupos em relação a outros desfechos maternos e neonatais. Entretanto, observou-se uma frequência menor de trabalho de parto aumentado no grupo que utilizou propranolol. Ressalta-se que esse estudo foi realizado para condução do trabalho de parto.
Um ensaio clínico comparou o uso de ocitocina isolada com ocitocina em associação ao propranolol em gestantes submetidas à indução do parto. Em 150 gestantes, não se encontrou diferença na frequência de parto vaginal dentro de 24 horas. Entretanto, observou-se que o grupo que recebeu propranolol apresentou tempo menor para se obter contrações uterinas adequadas, menor intervalo entre o início da indução e o início da fase ativa do trabalho de parto e menor intervalo entre o início da indução e o parto.
Diante do exposto, observa-se que não existem evidências suficientes sobre a utilização do propranolol para indução do parto, devendo esta ser reservada a protocolos de estudos.
Já arelaxina é uma proteína composta por duas cadeias de aminoácidos. O seu papel durante a gravidez e o parto ainda não está bem estabelecido. Embora o seu papel na indução do parto seja discutido desde a década de 1950, somente com o advento das técnicas de DNA recombinante é que esta droga pôde ser sintetizada e mais bem estudada.
Segundo a revisão sistemática da biblioteca Cochrane, in¬cluindo quatro ensaios clínicos com 267 gestantes e comparando o uso da relaxina com outros métodos
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