Oritrosblastose Fetal
Trabalho Universitário: Oritrosblastose Fetal. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 27/6/2014 • 424 Palavras (2 Páginas) • 376 Visualizações
ERITROBLASTOSE FETAL
A Eritroblastose fetal é uma alteração que ocorre durante a gravidez quando o sangue da mãe é RH- e o do bebê RH+.
Isso causa uma incompatibilidade entre o bebê e a mãe ao ponto do corpo da mãe rejeitar o bebê.
A eritroblastose fetal também denominada doença de Rhesus surge quando uma mãe RH- que já tenha gestado um filho RH+ (ou que já tenha entrado em contato com sangue RH+, durante uma transfusão de sanguínea inadequada) da a luz uma criança com sangue RH+.
O primeiro filho portanto , apresenta menos risco de desenvolver uma doença do que os seguintes, porque a mãe RH ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti RH. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira gestação podem destruir as hemácias nos próximos fetos RH+.
Uma vez produzido esses anticorpos na circulação da mãe, caso ela volte a engravidar de um bebê com RH+, os anticorpos produzidos na gravidez destroem hemácias (glóbulos vermelhos no sangue) do feto. Para compensar essa perda são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.
Toda mulher deve saber qual seu fator RH e o do seu parceiro antes de engravidar, tão logo seja confirmada a gravidez a mulher com RH- com parceiro RH+ deve realizar o exame de Coombs Indireto para detectar a presença de anticorpos anti RH no sangue.
Após 72hrs do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar, glomaglobulina injetável para que os anticorpos anti RH sejam destruídos. Desse modo os anti corpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do seu próximo filho.
SINTOMAS
Em razão dessa destruição o bebê torna-se anêmico e em face da disposição de bilirrubina em vários tecidos, poderá apresentar icterícia, cujo acumulo substancial é toxico do sistema nervoso podendo causar lesões graves irreversíveis.
Criança nati morta, com paralisia cerebral ou portadora de deficiência mental ou auditiva também pode ocorrer.
Nos casos em que o bebê é RH- e a mãe RH+não há problemas, porque a produção de anticorpos pela criança só inicia cerca de seis meses após o nascimento.
TRATAMENTO
Se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue, por meio de transfusão de sangue, que não será destruído pelos anticorpos anti RH da mãe que passaram ao filho através da placenta. Como vivem cerca de três messes, as hemácias transferidas serão substituídos aos poucos pelas do bebê cujo fator RH é positivo. Quando ocorrer por conflito, não haverá mais anticorpos anti RH na circulação do filho.
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