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PRODUÇÃO E ANÁLISE DE BIODEGRADES

Por:   •  11/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.868 Palavras (8 Páginas)  •  243 Visualizações

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CACOAL - FANORTE

CURSO DE BIOMEDICINA

FRANCIELE CARVALHO ROSA

PRODUÇÃO E ANÁLISE DE BIODERIVADOS

Cacoal

2018


FRANCIELE CARVALHO ROSA

PRODUÇÃO E ANÁLISE DE BIODERIVADOS

Trabalho apresentado para a disciplina Produção e Análise de Bioderivados, pelo Curso de Biomedicina da Instituição de Ensino Superior de Cacoal – FANORTE, ministrada pelo professor Nelson Pereira.

Cacoal

2018


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 SOROS E VACINAS        4

2.1 VACINAS DE VÍRUS ATENUADOS        4

2.1.1 Vacinas de vírus inativados ou mortos        5

3 PRODUÇÃO DE SOROS        6

4 PRODUÇÃO DE VACINAS        7

5 TESTE DE PIROGÊNIO        8

6.  PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO        9

6.1 ESTERILIZAÇÃO POR MEIOS FÍSICOS        9

6.1.1 Esterilização por meios químicos        9

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

REFERÊNCIAS        12


1 INTRODUÇÃO

Frequentemente o organismo é submetido ao contato com substâncias estranhas. Algumas dessas substâncias (antígenos) são capazes de desencadear uma resposta imune, ou seja, a produção de anticorpos que defenderão o corpo dessa possível ameaça. Vírus e bactérias são exemplos de organismos que podem gerar a produção de anticorpos. (SANTOS, 2016).

Os soros e vacinas são dois produtos chamados de imunizadores, pois atuam no nosso sistema imune e evitam que antígenos nos causem danos. Por serem fabricados a partir de organismos vivos, essas duas substâncias recebem a denominação de imunobiológicos. (SANTOS, 2016).

Pirogênios são produtos do metabolismo de organismos, como bactérias e fungos, que podem causar febre. São lipídeos associados a moléculas transportadoras que podem ser polissacarídeos ou peptídeos. Existem pirogênios endógenos, geralmente produzidas pelos leucócitos. Na produção de medicamentos injetáveis é proibida a presença de pirogênios, por isso são realizados testes de controle de qualidade in vitro e in vivo. (TRINDADE, 2015)

Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de micro-organismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, químico, físico-químico.  (JOSÉ, 2003).

O presente trabalho tem por objetivo descrever as diferenças, os exemplos e como é a produção de soros e vacinas. No controle de qualidade veremos um breve resumo sobre os testes de pirogênio e exemplos dos processos de esterilização.


2 SOROS E VACINAS

De acordo com Canter et. al. (2008),

soros e vacinas são produtos de origem biológica (chamados imunobiológicos) usados na prevenção e tratamento de doenças. A diferença entre esses dois produtos está no fato dos soros já conterem os anticorpos necessários para combater uma determinada doença ou intoxicação, enquanto que as vacinas contêm agentes infecciosos incapazes de provocar a doença (a vacina é inócua), mas que induzem o sistema imunológico da pessoa a produzir anticorpos, evitando a contração da doença. Portanto, o soro é curativo, enquanto a vacina é, essencialmente, preventiva.

2.1 VACINAS DE VÍRUS ATENUADOS

Conforme Freitas (2017), “As vacinas de vírus atenuados são feitas de vírus vivos que passaram por procedimentos que os enfraqueceram. Elas possuem maior risco de causar efeitos adversos, podem ocorrer mais tardiamente (de 5 a 20 dias após a vacina). A resposta imunológica a uma vacina de vírus vivo atenuado pode interferir em outra do mesmo tipo. São contraindicadas para gestantes e pessoas com imunidade baixa”.

Exemplos:

  • BCG.
  • Dengue.
  • Febre amarela.
  • Herpes zoster.
  • Poliomielite oral.
  • Rotavírus.
  • Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
  • Varicela.

2.1.1 Vacinas de vírus inativados ou mortos

Conforme Freitas (2017), “As vacinas de vírus mortos são compostas de vírus inteiros que não estão vivos ou apenas pedações desses vírus. Como esses vírus não são capazes de se multiplicar, essas vacinas não são capazes de produzirem doenças. Geralmente necessitam de várias aplicações para conseguir gerar uma resposta duradoura. Podem ser usadas em gestantes ou pessoas imunodeprimidas”.

Exemplos:

  • Dupla do tipo adulto (difteria e tétano).
  • Haemophilus influenza do tipo b.
  • Hepatite A e combinações.
  • Hepatite B e combinações.
  • Influenza.
  • Meningocócicas.
  • Pneumocócicas conjugadas e polissacarídicas.
  • Poliomielite inativada.
  • Raiva.
  • Tríplice bacteriana (difteria, tétano e pertussis) e suas combinações.
  • HPV.


3 PRODUÇÃO DE SOROS

De acordo com Goulart (2015),

Os soros são utilizados para tratar intoxicações provocadas pelo veneno de animais peçonhentos ou por toxinas de agentes infecciosos, como os causadores da difteria, botulismo e tétano. A primeira etapa da produção de soros antipeçonhentos é a extração do veneno – também chamado peçonha – de animais como serpentes, escorpiões, aranhas e taturanas. Após a extração, a peçonha é submetida a um processo chamado liofilizacão, que desidrata e cristaliza o veneno.

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