Patologias Do Sistema Locomotor

Patologias do sistema locomotor

Prof.ª Giovanna Puebla

Lordose

 Definição: termo anatômico que designa as curvaturas lombar e cervical normais da coluna vertebral. Acentuação da lordose lombar ou cervical é chamada de hiperlordose.

 Etiologia: músculos abdominais fracos e abdome protuberante são fatores de risco para hiperlordose lombar.

Hipertrofia da musculatura extensora do pescoço pode causar hiperlordose cervical.

 Sintomas: dor nas costas durante atividades que envolvem extensão da coluna (ficar em pé por muito tempo)

Lordose

 Diagnóstico: radiografia.

 Tratamento: alongamento e fortalecimento muscular – fisioterapia. Em casos graves, utiliza-se analgésicos e anti-inflamatórios.

Cifose

 Definição: termo anatômico que designa a curvatura torácica normal da coluna vertebral . O aumento anormal desta concavidade é denominado de hipercifose. Pode ser flexível ou irredutível.

 Etiologia: músculos paravertebrais fracos são fatores de risco para a hipercifose. Tal fraqueza muscular origina-se de má postura e condicionamento físico insuficiente, ou, em idosos, da osteoporose (vértebras tornam-se fracas).

 Sintomas: dorso curvo, gibosidade posterior, encurtamento vertebral com déficit respiratório, diminuição da expansibilidade torácica, cintura escapular projetada para frente – cabeça projetada a frente da linha da gravidade ocasionando hiperlordose cervical.

Cifose

 Diagnóstico: radiografia.

 Tratamento: alongamento e fortalecimento muscular. Em casos graves, utiliza-se também analgésicos e anti-inflamatórios. A reeducação postural é de extrema importância nestes casos (RPG).

 o tratamento para hipercifose apresenta bons resultados quando ainda não há deformidades estruturais dos corpos vertebrais e o mesmo deve ser realizado ainda na fase de crescimento da criança.

Escoliose

 Definição: desvio da coluna vertebral para os lados, resultando num formado de “S” ou “C”.

 Etiologia: deformidade vertebral de diversas origens, e também podem ter prognósticos diferentes, devido as diferenças na progressão da doença e na gravidade das curvas. Podem ser:

 Idiopáticas – sem causa desconhecida

 Neuromuscular – paralisia cerebral, poliomielite

 Congênita - falha na formação das vertebras durante a gestação

 Postural

 Podem ser simples: uma única curvatura em uma das regiões da coluna, causada pela hipertrofia da musculatura lateral da região

 Podem ser duplas ou triplas: duas ou três curvaturas = escoliose em “S”

Escoliose

 Sintomas: nas fases iniciais, pouco se percebe. Quando existentes – curvatura anormal da coluna para um dos lados; ombros e quadris com aparência desalinhada; dor nas costas ou região lombar; fadiga; falta de ar; fraqueza muscular independente de exercício.

 Dor normalmente não é relatada em crianças, mas quando ocorre, deve-se investigar a etiologia.

 Diagnóstico: radiografia.

 Tratamento: depende da extensão da deformação e estagio de crescimento ósseo. Muitas curvas escolióticas não precisam ser tratadas (< 30°), mas necessitam acompanhamento periódico.

 Alternativas: observação, exercícios (podem evitar a progressão da doença), colete de ajuste postural (deve ser usado por longos períodos, não reverte a curvatura – a coluna é endireitada pela pressão assimétrica exercida pelo colete, o qual pode ser ajustado com o crescimento). Curvaturas entre 30° e 50 ° podem ser tratadas com exercícios e uso do colete.

Escoliose

 (cont.) Tratamento: curvatura de 40° ou mais geralmente necessita correção cirúrgica, pois progride mesmo após o término do crescimento ósseo. Procedimentos cirúrgicos – colocação de pino metálico (evita a progressão da curvatura mas restringe a mobilidade da coluna). Pode ser necessário uso de colete após a cirurgia, para estabilizar a coluna.

 As limitações impostas pelos tratamentos geralmente ocasionam problemas emocionais e podem ameaçar a autoimagem, especialmente em adolescentes. Fisioterapia, quiropraxia e RPG são fundamentais na recuperação.

Hérnia de disco

 Definição: projeção do disco intervertebral para além dos seus limites normais. Ocorre geralmente póstero-lateralmente, devido a falta de ligamentos que sustentem o disco nesta região.

 Etiologia: disco intervertebral = placa cartilaginosa que forma uma almofada entre as vértebras. Após traumatismos, quedas acidentes automobilísticos, esforços ao levantar ou por má postura, a cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Pode acontecer em qualquer região da coluna.

Hérnia de disco

 Sintomas

 Cervical: dor e rigidez na nuca, nos ombros e na escápula; dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento.

 Lombar: dor lombar, nos quadris e nas coxas, irradiando-se para a panturrilhas e tornozelos; dor acentuada ao espirrar, levantar peso; deformidade postural da coluna; dificuldade para andar e flexionar a coluna.

 Diagnóstico: tomografia computadorizada e ressonância magnética.

 Tratamento: cirurgia...

Ou não! Depende do tipo de hérnia. Sequelas podem variar de dificuldade ao andar ate impotência sexual.

Hérnias de disco extrusas (estado mais avançado da doença) podem ser tratadas com fixação de implantes = artrodeses.

Osteopenia

 Diminuição