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Prazo De Validade De Materias Esterelizados

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Por:   •  11/11/2013  •  4.201 Palavras (17 Páginas)  •  582 Visualizações

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PRAZO DE VALIDADE

BELÉM-PA

2013

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA-UNAMA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS DA SAÚDE-CCBS

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ENFERMAGEM EM CENTRO CIRURGIGO E CENTRAL DE MATERIAL CME

ACADEMICAS: CARLA LIDUINA

JULIANA BARBOSA

ROSIMAR DANTAS

IVANEIDE GONÇALVES

ATIVIDADE APRESENTADA AO CURSO DE BCHARELADO EM ENFERMAGEM DO 7º SEMESTRE, PARA OBTENÇÃO DE NOTA PARCIAL REFERENTE À MATERIA ENFERMGEM NO CENTRO CIRURGICO E CENTRAL DE MATERIAL, ORIENTADA PELA PORF: MARCIA HELENA.

BELÉM-PA

2013

SUMARIO

1. INTRODUÇÃO

A preocupação com material utilizado em procedimentos invasivos e com ambiente surgiu em meados do século XIX na chamada era bacteriológica. A partir de então muito se evoluiu em relação à esterilização desde que Joseph Lister, o pai da moderna cirurgia, diminuiu a mortalidade de seus pacientes tratando fios de sutura e compressas com solução de fenol. A fervura prolongada foi utilizada rotineiramente em materiais e em roupas ate quem ficou demostrado em 1880 que os microrganismo estavam existente e percebeu-se a necessidade de elevar a temperatura acima de 100°C(GRACIANO;SILVA;BIANCH,2002).

Estudos já realizados tem constatado a manutenção da esterilidade de material durante o transporte e armazenamento por longos intervalos de tempo. Jevitt (1984) confirmou a esterilidade de matérias armazenada por 34 anos. Barrett et al ( 2003) mantiveram pacotes por 2 anos em um centro de material de um hospital e também constaram a manutenção da esterilidade. Webster et al.(2003), em um estudo semelhante também distribuíram pacotes esterilizados por diversas áreas de um hospital e a cada 3 meses, durante 2 anos, submeteram o conteúdo internos a provas de esterilidade e todos os pacotes mantiveram-se esterilizados. Webster et. al.(2005) objetivando comparar a efetividade de bio barreira de dois tipos de invólucros para a esterilização, deixaram pacotes distribuídos em quatro áreas de um hospital, e mesmo a 5 meses de armazenamento, não detectaram contaminação do material.

Muitas condições são importantes para garantir esterilidade dos materiais críticos usados na área de saúde, tais como a limpeza, a utilização de embalagens com propriedade de barreiras microbiana, a selagem hermética, a esterilização e a sua manutenção durante o transporte e armazenamento (AAMI,2006;Rutala,Weber,2008).

Um aspecto sempre discutido, quando o assunto é material Esterilizado, é “á vida de prateleira” desses produtos ou seu prazo de validade de esterilidade.

Associando as datas de vencimento da esterilidade de um material critico a eventos relacionados, é uma pratica comuns nos centros de materiais e esterilização brasileiros, estabelecer prazos de validades para os materiais esterilizados, às vezes uma semana, outras vezes 15 dias ou alguns meses. Esta pratica de estabelecimento de prazos fixos de validade de esterilidade de materiais esta baseada em intervalos de tempo de armazenamento, sem o processo educativo de avaliar as condições da embalagem antes do uso do material. Devem ser rejeitados aqueles com embalagens danificadas por pesos, dobras, fricção por superfícies, amarradas por elásticos, apresentando manchas ou umidade externa, problemas estes conhecidos, como eventos relacionados ou adversos. Estes eventos colocam em duvidas a integridade da embalagem e, consequentemente, a manutenção da esterilidade do conteúdo(AAMI,2006;Rutala,Weber,2008).

2. REFERENCIAL TEORICO

A norma mais utilizada para referenciar o prazo de validade é Manual de Processamento de artigos e superfícies em Serviços de Saúde, do Ministério da Saúde de 1994. O prazo de validade estabelecido pela norma por meio físico (estufas e autoclaves) é de sete dias, desde que o pacote esteja íntegro e seco. O prazo não é problema para a maioria dos serviços que trabalham continuamente. Mas para profissionais que trabalham exclusivamente com os seus instrumentais e atuam em mais de uma instituição, o tempo pode ser curto. O prazo de validade pode dificultar o processamento de artigos, uma vez que expirado os pacotes devem ser abertos e totalmente reprocessados: os instrumentais lavados, empacotados em novas embalagens e esterilizados. Na própria norma de 1994 (processamento de artigos) já existe uma opção. Quando é previsto que este o prazo será insuficiente, podemos proteger com uma embalagem de armazenamento. A embalagem secundária- plástica- deverá ser adicionada logo após a esterilização, depois que o material estiver totalmente resfriado. Assim acondicionado, poderá ser mantido por 30 dias, desde que o conjunto permaneça íntegro e seco.

Outra opção é a recomendação da ANVISA (Consultórios Odontológicos Prevenção e Controle de Riscos- 2006 – incluída no post abaixo) de validar no serviço. Isso significa que o prazo de validade deverá ser determinado pelo próprio serviço tendo como referência os dados colhidos em estudos da esterilidade dos pacotes armazenados no próprio estabelecimento. Usualmente utiliza-se três amostras do lote padrão (ciclo da autoclave, tipo de

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