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Problemas Com O Alcool Durante A Gestação

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Por:   •  7/5/2014  •  356 Palavras (2 Páginas)  •  328 Visualizações

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De que forma o álcool e outras drogas podem interferir na gestação e no desenvolvimento do bebê.

Palhano, Ruy. O consumo de álcool e outras drogas na gravidez. Disponível em: http://www.blogsoestado.com/ruypalhano/2013/12/16/o-consumo-de-alcool-e-outras-drogas-na-gravidez/ 16 de dezembro de 2013.

“O impacto do uso de drogas na gestação é surpreendente e cada vez mais se acumulam conhecimentos médicos e psicossociais que demonstram as graves consequências para o bebê, em diferentes momentos gestacionais. A vida intrauterina é crucial para definição de tudo que pode vir a acontecer na vida de uma pessoa.”

“[...] A Síndrome Alcoólico Fetal – SAF é a principal consequência do uso de álcool nesse período e se caracterizada por retardo do crescimento intrauterino, déficit mental, alterações musculoesqueléticas, geniturinárias e cardíacas. As alterações neurológicas determinadas pelo etanol incluem alterações na mielinização e hipoplasia do nervo óptico. A família terá que conduzir esse problema pela vida toda, pois são poucos os recursos médicos e psiquiátricos para se tratar o problema.”

“[...] A cocaína provoca doença hipertensiva gestacional, taquicardia, arritmias e até falência miocárdica e morte. Essa substância atravessa rapidamente a barreira placentária sem sofrer metabolização, agindo diretamente nos vasos dos fetos determinando vasoconstrição, além de malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso central. Além disso, como o fluxo sanguíneo uterino não é autorregulado, a sua diminuição provoca insuficiência uteroplacentária e baixa oxigenação sanguínea.”

“[...]O uso de maconha leva ao retardo da maturação do sistema nervoso fetal, além do aumento dos níveis plasmáticos de noradrenalina ao nascimento, o que provocaria distúrbios neurológicos, psiquiátricos e comportamentais precoces. Na mãe a maconha determina descarga de adrenalina, com taquicardia, congestão conjuntival e ansiedade, enquanto que o uso crônico pode provocar letargia, irritabilidade, além de alterações no sistema respiratório, como bronquite crônica e infecções de repetição.”

“[...]
O monóxido de carbono apresenta uma alta afinidade pela hemoglobina do feto, impedindo que esta se ligue ao oxigênio, favorecendo a falta de oxigênio fetal. A nicotina determina vasoconstrição e o aumento da resistência vascular. Além disso, a placenta de mães tabagistas apresenta características sugestivas de diminuição do fluxo de sangue, e, como consequência, há uma maior incidência de retardo do crescimento intra-uterino, descolamento prematuro de placenta e rotura prematura das membranas ovulares.”

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