RELATÓRIO DE FISIOLOGIA
Dissertações: RELATÓRIO DE FISIOLOGIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JailzaGuedes • 9/4/2013 • 1.778 Palavras (8 Páginas) • 3.896 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI – UFPI
CAMPUS AMILCAR FERREIRA SOBRAL – CAFS
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: FISIOLOGIA EM ENFERMAGEM
DOCENTE: JOUBERT AIRES
AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS NA ESPÉCIE HUMANA E REFLEXOS AUTONÔMICOS.
ACADÊMICOS:
ALBERIZA GARCIA
JAILZA GUEDES
SÂMIA RAIMA
Floriano – PI
2012
INTRODUÇÃO
Reflexo é a forma mais simples de mecanismo neural que produz movimentos automáticos e involuntários no homem e no animal, através de uma resposta relacionada ao estímulo externo, sem intervenção direta do psiquismo e sem agir sobre ele. A resposta será dada em consequência da excitação dos efetores inervados pelas vias efetoras reflexas. Os reflexos podem ser classificados em duas classes de acordo com seus efeitos: os somáticos, que respondem através de músculos esqueléticos, agindo sobre o meio ambiente externo do organismo; e os viscerais, que respondem através de músculos liso, cardíacos ou glândulas, agindo sobre o meio ambiente interno do organismo (GUYTON e HALL, 2006).
Segundo Silverthorn (2003) todos os reflexos nervosos iniciam com um estímulo que ativa um receptor sensitivo. O receptor envia a informação sob a forma de potenciais de ação através dos neurônios sensitivos, para o Sistema Nervoso Central (SNC). O SNC é o centro de integração que avalia toda a informação que chega, e seleciona uma resposta apropriada. Ao qual então desencadeia potenciais de ação nos neurônios eferentes para desencadear a resposta dos músculos e glândulas, os efetores.
De acordo Aires ( ) o modelo do mecanismo de reflexo é denominado arco reflexo. Na qual é composto por: componente aferente, que recebe o estímulo e conduz até o sistema nervoso central; componente eferente, que conduz o estímulo desde o sistema nervoso até o músculo esquelético; e o centro reflexo, que decodifica a mensagem, produzindo uma resposta adequada.
Conforme Silverthorn (2003) as vias reflexas no sistema nervoso consistem em cadeias ou redes de neurônios que conectam os receptores sensitivos aos músculos ou glândulas. Os reflexos nervosos podem ser classificados de várias formas, entre as quais se destacam: pela divisão do sistema nervoso que controla a resposta, pelo local do SNC onde o reflexo é integrado, pela natureza inata ou aprendida do reflexo e pelo número de neurônios participantes da via reflexa.
Muitas das funções viscerais são reguladas por reflexos autonômicos. Porém, o reflexo não pode ser considerado uma estrutura distinta ou autônoma, pois sempre dependerá, em termos quantitativos, de todos os outros estímulos atuantes sobre o conjunto de receptores reflexos (GUYTON, 2011; AIRES, ).
A prática teve como objetivo verificar e analisar as manifestações reflexas (arco reflexo) somáticas, autônomos e viscerais no ser humano.
MATERIAIS E MÉTODOS
A atividade prática realizou-se em vários seres humanos da espécie Homo Sapiens, ao qual se constituiu da análise sistêmica de cada reflexo (somáticos e viscerais).
Reflexo Patelar: percutou-se o ligamento patelar (logo abaixo da rótula) com um martelo de madeira. A pessoa estava sentada de forma que as pernas balançavam livremente, em seguida avaliou-se o reflexo da perna em vários graus de flexão, com o propósito de verificar em que ângulo a resposta é mais efetiva.
Reflexo Fotomotor: Solicitou-se a um ser humano olhar para um ponto iluminado (janela ou Lâmpada), para verificar no centro da íris o diâmetro da pupila em cada olho. Em seguida, cobriu-se os olhos com as mãos por 10 segundos, de forma que não deixou penetrar luz entre os dedos nem comprimindo os globos oculares (os olhos permaneceram abertos e o ser humano continuará como que “olhando” do tal “ponto iluminado”). Ordenou-se que se retirasse uma das mãos e, na mesma fração de segundo, observou-se o que aconteceu com o diâmetro da pupila recém-descoberta.
Reflexo Plantar: Esfregou-se com o bocal de uma caneta ao longo da planta do pé, próximo ao lado medial.
Reflexo Espino-ciliar: Beliscou-se, de forma inesperada, a pele da “nuca” do ser humano examinado, como a finalidade de verificar o que acontece com os diâmetros das pupilas.
Reflexo Tricipital: Bateu-se com um martelo de madeira sobre o tendão de inserção do tríceps braquial, a 2 cm do cotovelo. A pessoa estava com o braço repousando sobre uma das mãos do examinador, de forma que o antebraço balançava livremente.
Reflexo Bradicárdico: Dois seres humanos determinaram simultaneamente a frequência cardíaca palpando os pulsos das artérias radiais do examinado, por 15 segundos. Em seguida o examinado mergulhou a face em uma bacia com água um pouco fria, durante 15 segundos. Após isso, aguardaram 5 segundos e, da mesma forma anterior, determinaram novamente a frequência de pulso por 15 segundos.
DISCUSSÃO
Com base na prática, segue a análise da observação do que cada reflexo ocasionou no organismo humano.
No primeiro momento ocorreu à observação do reflexo patelar, ao qual ocorreu reflexo no ser humano testado. Segundo Guyton (2011) o choque abrupto sobre o tendão provoca o estiramento do músculo quadríceps na coxa o que, por sua vez, distende os fusos musculares e envia sinais para a medula espinhal. Em seguida, um sinal reflexo volta para o mesmo músculo quadríceps, produzindo sua contração, o que impulsiona a canela para frente.
O alongamento observado ativa os receptores extensores do fuso muscular no interior muscular enviando um potencial de ação através do neurônio sensitivo para à medula espinhal. O neurônio sensitivo faz sinapse diretamente com o neurônio motor que controla a contração do músculo quadríceps (reflexo monossimpático). O potencial de ação no neurônio motor faz com que as fibras musculares do quadríceps se contraem e as pernas que estão pendidas balancem para frente (SILVERTHORN, 2003).
Conforme Guyton (2011) os reflexos musculares
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