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RELATÓRIO DO FILME CRIAÇÃO - CHARLES DARWIN

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Por:   •  27/2/2015  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  19.888 Visualizações

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1 – INTRODUÇÃO

As teorias sobre a origem humana são controversas e, mesmo com o avanço dos estudos que evidenciam a evolução defendida por Darwin, grandes defensores das ideias baseadas no criacionismo. Não se deve afirmar que uma teoria é correta, em detrimento da outra. Porém, deve-se compreender que o pensamento científico é dinâmico e o que hoje é visto como verdade para a ciência, poderá não ser amanhã.

No contexto da origem do ser humano a ciência e a religião não estão de acordo. Talvez um dos motivos seja a compreensão da linguagem que consta nas fontes consultadas. O filme sobre CRIAÇÃO – CHARLES DARWIN é uma ferramenta interessante para entender melhor a controvérsia existente entre religião e ciência.

2- OBJETIVOS

• Compreender a evolução dos seres vivos a partir das idéias de Charles Darwim;

• Encontra subsídios para enriquecer o debate sobre Evolução Humana;

3- CONSIDERAÇÕES SOBRE O FILME

A história se passa por volta do século XIX na casa onde a família vivia. Ali o cientista instalou seus laboratórios e criou seus filhos, entre eles Anne, que ainda pequena encantava o pai com seu interesse pelas plantas e animais. Darwin já havia rodado o mundo a bordo de um navio e escrevia sua obra quando Anne ficou doente e morreu. Isso deprime o cientista e abre uma crise entre ele e sua esposa Emma. A morte da filha também abala sua fé, e a partir de tal episódio se sente mais encorajado a publicar suas teorias sobre a evolução.

Ao mesmo tempo, o afastamento da igreja aumenta os problemas entre Darwin e Emma, profundamente religiosa. O filme mostra os dilemas vividos por Charles Darwin nos anos que antecederam a publicação de seu livro A Origem das Espécies. Também recria os tormentos morais e psíquicos de um gênio, que se consumia num tormento durante anos dividido entre suas convicções científicas e o temor de perpetrar um crime ao dar forma e publicidade a uma teoria que sua própria consciência cristã encarava como uma afronta a Deus e a verdade revelada pela Bíblia. Seu heroísmo, expressão final do gênio mais poderoso do que as imposições do meio, consistiu na capacidade de vencer suas dúvidas e dar forma à sua obra-prima e com isso provocar uma das maiores revoluções científicas de toda a história humana.

O conflito entre a convicção científica e fé, permaneceu aprisionado num baú por muito tempo. Somente depois de uma luta prolongada Darwin ousa abrir para, baseado na pesquisa ali acumulada, dar forma definitiva à sua obra revolucionária. Observa-se o próprio drama psíquico e moral de Darwin. A ciência privou-o da capacidade de continuar acreditando na fé que nutriu sua existência, abalando o relacionamento com a mulher e os filhos e sua aceitação e reconhecimento no ambiente social em que vivia. A longa jornada entre a concepção da teoria e a publicação do livro é marcada pelo dilema do autor, que vê a conclusão das próprias idéias como uma espécie de omissão da existência de Deus. "Você matou Deus", dizia-lhe um amigo.

No íntimo, Darwin já não crê no divino, mas, hesita em decepcionar a religiosa Emma. Mas é interessante observar as pequenas amostras

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