RELAÇÃO ENTRE SAÚDE, DOENÇA E MODO DE VIDA

A RELAÇÃO ENTRE SAÚDE, DOENÇA E MODO DE VIDA

Trabalho acadêmico, apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO – como forma de avaliação, sob orientação da Prof.(a) Ms. Teresa Gláucia Gurgel Gabriele Costa.

Fortaleza

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. A RELAÇÃO ENTRE SAÚDE, DOENÇA E MODO DE VIDA

3. ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5. REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

2. A RELAÇÃO ENTRE SAÚDE, DOENÇA E MODO DE VIDA

2.1 A Saúde Mental e Somática

De acordo com NOME DO AUTOR, a saúde no enfoque semiológico é dividida em saúde mental e saúde somática; a mental a nível psicológico e a outra a nível somático, no corpo físico. (AUTOR, ANO)

“A saúde, no entanto, é um processo qualitativo complexo, que define o funcionamento completo do organismo, integrando o somático e o psíquico de maneira sistêmica, formando uma unidade em que ambos são inseparáveis.” (AUTOR, ANO, Pág)

Pesquisas recentes mostram que em todas as doenças de uma forma ou de outra tem a participação do psíquico na “aparição ou desenvolvimento da enfermidade”. O termo psicossomático estava reservado a doenças cujas manifestações eram altamente sensíveis às mudanças emocionais, como a úlcera, colite, entre outras. (AUTOR, ANO, pág.)

Estudos sobre doenças relacionadas ao estresse têm crescido muito. Elas mostram a estreita relação entre o distresse e as transformações do sistema imunológico. (AUTOR, ANO)

O mental afeta o somático não pela aparição do sintoma, mas sim pela multiplicidade de formações, mecanismos e manifestações funcionais geradores de insegurança, ansiedade, depressão, distresse e outras formas de expressões psicológicas não saudáveis que, após atingirem uma determinada estabilidade no plano da personalidade, afetam, de maneiras, diversas, o funcionamento somático do organismo. (Autor, ano, p. 4)

Está claro que “a tensão negativa derivada do estresse tem efeitos bioquímicos e fisiológicos no plano somático”. A “vulnerabilidade a estados de tensão” afetam a saúde somática. Em alguns casos otimizam a capacidade de enfrentamento, em outros, “facilitam o desenvolvimento desses estados de tensão”. (autor, ano, p. 4)

2.2 Personalidade e o Modo de Vida

Mecanismos neuróticos da personalidade também afetam a saúde somática. Evidencia-se na neurose, “formas inadequadas de regulação psicológica”, limitando a expressão “sadia e criativa da personalidade”. (Autor, ano, p. 6)

As características da personalidade neurótica são:

a) rigidez estrema; b) ausência de perspectiva temporal futura, com o predomínio do passado como referência nas atuais manifestações atuais do indivíduo; c) incapacidade para reconceituar ou reavaliar as situações que lhe geram estados emocionais; d) nível muito baixo de autodeterminação e auto-regulação sore o comportamento. (autor, ano, p.6)

Sendo assim, o funcionamento neurótico é “um dos possíveis aspectos produtores de manifestações somáticas não saudáveis”. (autor, ano, p. 7)

A. Gretjahn, autor alemão, declarou: “Muitas doenças têm sua origem primária não só em causas orgânicas, um número muito maior delas é influenciado decisivamente também em sua evolução, quer seja favorável ou desfavorável, por circunstâncias sociais.” (GRETJAHN, 1993, apud AUTOR, ANO, p. 15)

O modo de vida expressa “as motivações essenciais do homem num sistema de atividades concretas, pelo qual essa categoria tem um importante significado para o estudo da saúde humana”. (Autor, ano, p. 16)

O modo de vida é explicado a partir de dois elementos, os fatores sociais e os fatores de personalidade. Os socias que “induzem e possibilitam formas de atividades concretas”, e os de personalidade, que “definem um conjunto de potencialidades do indivíduo em sua condição de sujeito do modo de vida.” (autor, ano, p. 17)

“Há uma gama de doenças, na qual tanto o modo de vida do indivíduo como também a sua capacidade para enfrentar a vida, sem se tornar objeto de situações permanentes de estresse, são decisivos para sua prevenção e controle.” (autor, ano, p. 19)

A motivação é um elemento definidor de saúde em relação ao trabalho. “A coincidência entre o desejo pessoal e o socialmente necessário para atividades obrigatórias na vida social permite um desdobramento saudável da individualidade das atividades.” (autor, ano, p. 20)

“A característica de ser saudável não é dada pelo tipo de atividade, mas pelo sentido qualitativo para o indivíduo.” “Quanto maior o leque de atividades sadias que ocupam o tempo livre do indivíduo, mais este praticará a sua autodeterminação”, o sistema de aptidões e as características psicológicas, fatores estes que “reforçam o comportamento saudável da personalidade.”

A comunicação é um fator de grande importância para a saúde humana na realização de atividades.

“As dificuldades na comunicação, a incapacidade de expressar o que sente e o fato de confundir o que o outro sente produzem um conjunto de problemas concretos para os relacionamentos, tornando-se fonte permanente de tensão psicológica para os que estão neles envolvidos.” (autor, ano, p. 21)

Os indivíduos de orientação passiva

“não são afeitos a comunicação, sendo geralmente rígidos e com um forte direcionamento ao desenvolvimento de estereótipos, por meio das quais simplificam as situações fundamentais que enfrentam, conseguindo o equilíbrio dentro dessas situações.” (autor, ano, p. 23)

Os de orientação passiva, “apesar