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Relatório 02 - Reações De Caracterização De Aminoácidos E Proteínas.

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Por:   •  11/8/2014  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  3.730 Visualizações

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Universidade Federal do Amazonas – UFAM

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia – ICET

Docente: Gisele Souza

Curso: Química Industrial

Disciplina: Bioquímica

Discentes:

Relatório 02 – Reações de caracterização de

aminoácidos e proteínas.

Itacoatiara - AM

Junho - 2014

Introdução

As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importante nas células. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especilaizada para uma função biológica diversa. Além disso, a maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas. Pertecem a classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (- NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido através da formação de uma amida. São os constituintes básicos da vida: tanto que seu nome deriva da palavra grega ‘‘proteios’’, que significa ‘‘em primeiro lugar’’. Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as proteínas estao presentes. A importância das proteínas, entretanto, está relacionada com suas funções no roganismo, e não com sua quantidade. Todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas; muitas vezes, as enzimas existem em porções muito pequenas. Mesmo assim, estas substâncias catalisam todas as reações metabólicas e capacitam aos organismos a cosntrução de outras moléculas – porteínas, ácidos nucléicos, carboidratos e lipídios que são necessários para a vida.

Objetivo

Caracterizar a presença de proteínas em material biológico.Verificar experimentalmente a precipitação de proteínas com e sem desnaturação.

Materiais e Reagentes

1- Pipetas graduadas

2- Chapa elétrica

3- Água destilada

4- Solução de ovoalbumina 10%

5- Reativo de Biureto

6- Álcool etílico

7- Tubos de ensaio

8- Solução de ácido tricloroácetico 20%

9- Solução de acetato de chumbo 10%

Procedimento Experimental

Reação de Biureto – A reação de Biureto é devida às ligações peptídicas, dando positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para as substâncias que contém 2 grupos de carbamínicos (- CO – NH2) ligados diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. As proteínas ou peptídeos, quando tratados por uma solução de sulfato de cobre, em meio alcalino, dão uma coloração violeta característica. Colocou-se 2 mL de reativo de biureto em dois tubos de ensaio. No primeiro foi adicionado 1 mL de solução de ovoalbumina 10% e no segundo adicionou-se 1 mL de água destilada.

Precipitação por ácidos fortes e metais pesados – A adição de sais de metais pesados, tais como mercúrio, chumbo, cobre e zinco, levam à formação de sais denominados ‘‘quelatos’’ entre os aminoácidos ácidos e estes metais. A proteína precipita porque estes sais são insolúveis em água e também porque, com a quebra das ligações iônicas, os aminoácidos hidrofóbicos ficam mais expostos ao meio aquoso. Nesta reação realizou-se dois procedimentos. 1- Com o auxílio de uma pipeta, pipetou-se para um tubo de ensaio 2 mL da solução de ovoalbumina. Em seguida, acrescentou-se 1 mL de solução de ácido tricloroácetico 20%. 2- Pipetou-se, 2 mL da solução ovoalbumina para um tubo de ensaio, em seguida, foi acrescentado 5 gotas de solução de acetato de chumbo 10%.

Reação com solventes orgânicos – A adição de solventes orgânicos, como o etanol, éter etílico e acetona, as soluções aquosas de proteínas pode levar à precipitação das mesmas. Isto pode ser explicado pelo fato destes solventes apresentarem uma constante diéletrica inferior à da água. Solventes orgânicos em baixas temperaturas são úteis para a separação de misturas protéicas, porque as proteínas podem ser precipitadas sem sofrerem desnaturação. Entretanto, a temperatura mais elevada, os solventes orgânicos podem levar a desnaturação por rompimerem pontes de hidrogênio e interações apolares, importantes na manutenção da conformação protéica. A água tem uma alta constante dielétrica, assim a força de atração entre moléculas protéicas contendo radicais com cargas opostas é baixa, predominando a interação proteína – água em vez da interação proteína – proteína. A alteração de solventes, pode inverter esta situação, levando à agregação e precipitação das moléculas protéicas. Em um tubo de ensaio, colocou-se 1mL de solução ovoalbumina 10% em seguida, foi acrescentado 3mL de ácool etílico.

Ação do calor – A estrutura terciária de uma proteína é mantida por interações hidrofóbicas entre os radicais apolares que se abrigam no meio aquoso, procurando se agruparem no interior do glóbulo protéico, pelas atrações iônicas entre os radicais carregados com cargas opostas, pelas pontes dissulfeto, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas ou ainda pela força de Van der Waals. Ao fornecer energia a um meio aquoso contendo proteínas, atrações entre os radicais são desfeitas e a proteína é ‘‘desenrolada’’, expondo, ao meio aquoso seus radicais apolares que estavam contidos no seu interior. Isto é que leva à desnaturação. Em um tubo de ensaio adicionou-se 2mL de ovoalbumina 10% em seguida utilizando a chapa elétrica, foi aquecido a 100ºC durante 3min.

Resultados e Discussão

Reação de Biureto

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