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Relatório Cirurgica

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Por:   •  6/4/2013  •  2.050 Palavras (9 Páginas)  •  1.006 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

No dia 12 de Março de 2013, às 8h: 45min até às 10h: 30min, aproximadamente, nós alunas da ESATER – Centro de Formação Tecnológico, da turma EM 12.1 – Matutino, sob a coordenação do Professor Jessé Galião - Disciplina de Enf. Cirúrgica/Emergência e Urgência/UTI; realizamos uma aula prática no laboratório de enfermagem, na dependência da ESATER.

Esse presente relatório contém as informações que adquirimos durante à aula prática; no qual tivemos a oportunidade de aprimorar os nossos conhecimento a cerca do assunto Suporte Avançado de Vida; e de ter a possibilidade de vermos a aplicabilidades de conceitos teóricos na prática.

O suporte avançado de vida (SAV) ou a reanimação cardiorrespiratória (RCR) assistida (RCRA) consistem na ressuscitação com uso de equipamento adicional ao usado no suporte básico ou CAB (Compressão, ventilação e vias aéreas), podem ser aplicadas técnicas de uso exclusivo do médico ou pessoal treinado e amparado pela lei. “obtenção das vias aéreas e ventilação, obtenção de via intravenosa, e administração de medicamentos, cuidados pós-ressuscitação, Intubação, cricotireoidotomia, alinhamento ou tração de fraturas, redução de luxação, drenagem de tórax e outras que sejam necessárias e invasivas.”

2. OBJETIVO

Reconhecer alguns equipamentos hospitalares, dispositivos e aprimoramento das manobras utilizadas no suporte avançado de vida em adultos.

3. MANOBRAS, EQUIPAMENTOS E METODOLOGIAS

O Suporte Avançado de vida é bem mais complexo que o Básico. Nele ocorre a exclusão dos leigos e passa a ser restrito aos profissionais de saúde; adiciona terapias medicamentosas; utiliza equipamentos que vão garantir, com mais qualidade, a vida do paciente, sendo eles utilizados durante a compressão, abertura de vias áreas e ventilação. A sequência utilizada continua sendo CAB.

→ C - Circulação (Compressão)

Para realização da compressão a vítima tem que está em decúbito dorsal, numa superfície plana e dura (no hospital utiliza-se a tábua de reanimação); mas antes disso deve-se avaliar a circulação, para isso, verifica-se a presença de pulso em grandes artérias por 10 segundos, recomenda-se a palpação da artéria carótida localizada no pescoço, pela facilidade do acesso. Localiza-se a cartilagem cricóide na região anterior do pescoço, utilizando os dedos indicador e médio, deslizando-os lateralmente para o mesmo lado do socorrista, se ausentes começa as manobras.

O socorrista deve se posicionar lateralmente a vítima, localizar o apêndice xifoide. Posicionar a sua mão 02 dedos acima do apêndice xifoide do paciente, entre a linha inter-mamilar. Colocar uma das mãos sobre a outra, cruzando os dedos, e com a palma da mão (região tênar e hipotênar) comprimir o esterno. Posição ideal: ombros diretamente do socorrista acima do esterno do paciente (fazendo um ângulo de 90°), cotovelos distendidos e fixos. O peso do seu corpo é a força que irá comprimir o tórax.

A velocidade da compressão tem que ser no mínimo de 100/min e a profundidade de 5 cm (2 polegadas) em adulto e 4 cm em crianças, permitindo o retorno do tórax. A Compressão deve ser rápida e forte para atingir a frequência e a profundidade estabelecida. Deve minimizar as interrupções durante a compressão torácica para que a RCP seja de alta qualidade.

Realizar 5 ciclos de 30:2 equivalente a 2 minutos caso o paciente não esteja com nenhum dispositivo avançado. Manter a RCP até o desfibrilador chegar, que vai avaliar o ritmo cardíaco e deflagrar o choque, se for necessário (só quando o ritmo for Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular)

O Desfibrilador pode ser Manual que o médico é quem interpreta o ritmo cardíaco e faz a seleção da carga que dera ser utilizada (Monofásico 360J e o Bifásico de 120-200J); e o Automático - DEA que o socorrista deverá apenas seguir as instruções do aparelho, a interpretação do ritmo e a seleção da carga é feita pelo próprio DEA. Antes de aplicar o choque, o profissional que está manuseando o desfibrilador (seja ele manual ou automático) deve certificar-se que todos da equipe estejam afastados do paciente, da seguinte maneira: “Atenção, Equipe, vou chocar”; “Eu estou afastado, vocês estão afastados, todos estão afastados”.

Se o paciente estiver com algum dispositivo avançado às compressões vão ser realizadas sem interrupções durante 2 minutos.

No suporte Avançado de Vida as compressões também contam com o auxilio dos medicamentos de reanimação, que são:

Adrenalina ou Epinefrina: 1mg a cada 3 ou 5 minutos.

Vasopressina: 40 IU, podendo substituir a primeira ou a segunda dose de epinefrina.

Amiodarona: 1º dose 300 mg / 2º dose 150 mg em bolus. Utilizada quando há necessidade do coração parar de fibrilar.

Esses medicamentos podem ser administradas pelas vias intravenosa, intraóssea, e endotraqueal. A punção deve ser realizada por cateter de grosso calibre, acesso venoso calibroso e mais próximo do coração, após a administração do medicamento fazer um flush (lavar o acesso) com soro fisiológico a 0,9%, com seringa de 20 ml, elevando o membro após o flush.

→ A - Abertura de Vias Aéreas

Manter a via aérea patente, através das manobras Chin Lift (manobra de inclinação da cabeça com elevação do queijo) ou se suspeita de trauma cervical Jaw Thrust (Manobra de Tração do Queixo).

Chin Lift – Metodologia: o socorrista deve colocar uma das mãos na testa da vitima inclinando a cabeça para trás e com a outra mão colocar os dedos indicar e médio abaixo do mento elevando a mandíbula e com o polegar tracionar o queixo para baixo.

Jaw Thurst ¬– Metodologia: Apoiar a região tênar da mão sobre a região zigomática da vítima, bilateralmente, estando posicionado na sua "cabeceira"; colocar a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula, bilateralmente, exercendo força suficiente para deslocá-Ia anteriormente; apoiar os polegares na região mentoniana, imediatamente abaixo do lábio inferior, e promover a abertura da boca.

No

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