SIDA
Projeto de pesquisa: SIDA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PriscilaFarmacia • 28/11/2014 • Projeto de pesquisa • 2.992 Palavras (12 Páginas) • 310 Visualizações
1.INTRODUÇÃO
A AIDS, também definida como SIDA, é a síndrome da imunodeficiência adquirida. Seus portadores apresentam inúmeros sintomas e infecções, o que resulta no dano ao sistema imunológico.
Os primeiros casos de HIV no Brasil foram identificados em 1982. O vírus provavelmente introduziu-se no país na década de 1970, tendo se difundido, numa primeira etapa, nas áreas metropolitanas do centro-sul, alcançando, na primeira metade da década seguinte, as diversas macrorregiões. O Brasil é o quarto país do mundo em número de casos notificados: 135.200 casos até maio de 1998. Em pesquisas recentes feitas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAM) do Ministério da Saúde feitas entre os anos de 2000 e 2012, foram notificados cerca de 39.185 casos de AIDS no Brasil, sendo que este número se manteve nos últimos 5 anos. A taxa de detecção em todo país foi de 22,2 casos a cada 100.000 habitantes, sendo que a região Sul foi a com maior incidência (30,9), seguida pela Região Norte (21,0), Região Sudeste (20,1), Região Centro-Oeste (19,5), e Região Nordeste (14,8) todos esses dados contados a cada 100.000 habitantes. (PEREIRA Mendes, Gerson Fernando, et al, 2012 ).
Para o Ministério da Saúde, os infectados pelo vírus evoluem para uma grave disfunção do sistema imunológico, a medida que vão sendo destruídos, os linfócitos T, uma das principais células alvo do vírus.(CITAÇÃO)
Discute-se em algumas literaturas que embora não haja ainda uma cura para a Aids, algumas drogas estão mostrando significativo impacto na progressão da doença. Passaram então a ser usadas de forma combinada o que tem retardado consideravelmente o aparecimento de infecções oportunistas diminuindo a morbidade e a mortalidade dos indivíduos, além do controle da infecção, tendo estudos que apresentam considerável baixa de transmissão entre casais sorodiscordantes, em que um tem a doença e outro não, o que respectivamente prolonga a vida das pessoas HIV positivo. Não obstante, tais medicamentos causam muitos efeitos colaterais e seu alto custo os torna praticamente inacessíveis aos países pobres, especialmente os africanos, justamente os que exibem as mais altas taxas de infecção. Neste contexto, surge ideias para que os governos façam uma associação entre um tratamento de excelência, juntamente com um baixo custo, sendo acessível a todos que necessitam dessas terapêuticas.(COLIMBRINI Ceccato, Maria Rosa, et al, 2005)
Para Souza et al, 2010, A determinação política e o reconhecimento da extensão e da magnitude da epidemia impõem desafios no sentido de ampliar as ações de prevenção, de assistência e de fortalecimento institucional, exigindo um esforço maior no envolvimento dos diversos setores governamentais e não governamentais.
1.2. Objetivos
GERAL
Estudar a AIDS como DST (Doença Sexualmente Transmissível), e as formas de prevenção e tratamento de acordo com as disciplinas do curso de farmácia.
ESPECÍFICOS
Realizar pesquisa bibliográfica sobre o assunto;
Identificar os aspectos morfológicos, microscópicos e macroscópicos dos sistemas envolvidos com as doenças sexualmente transmissíveis
Conhecer os aspectos sócio-culturais e políticos de prevenção e tratamento.
Conhecer os fármacos disponibilizados pelas políticas públicas de tratamento das DST’S.
1.3 Metodologia
Este presente trabalho consistiu, em primeiro lugar, em fazer uma revisão bibliográfica referente ao tema proposto. Foram utilizados textos do Ministério da Saúde pertinentes ao assunto e livros didáticos. Alguns artigos foram escolhidos de acordo com o objetivo geral e específicos, para nos levar a uma estruturação e compreensão clara da pesquisa referente ao assunto, assim selecionados como forma de enriquecer as informações.
Todos os artigos atuais e completos de diversos autores, que foram feitos e divulgados entre os anos de 2005 e 2013.
2. DESENVOLVIMENTO
Nesta análise, , apresentaram que pode ser possível que a AIDS/HIV inaugurou, considerando todas as questões apresentadas, uma nova forma de construir políticas públicas no Brasil diante de eventos de saúde coletiva. O desafio agora é como a política nacional de AIDS implementada até hoje, poderá influenciar a estruturação de respostas oficiais aos problemas emergentes e reincidentes de saúde pública. (Souza et al, 2010)
Tomando como base essas informações, o desafio do poder público é a efetivação e o aperfeiçoamento das políticas de prevenção, diagnostico e tratamento contra a AIDS uma ação que esteja aliada a atenção básica em saúde, que viabiliza para o individuo, independente de sua situação socioeconômica, etnia ou sexo, um cuidado humanizado e igualitário, que atenda a todas as necessidades do paciente de forma eficiente.
Mas para que esses programas cresçam e atinjam uma proporção de reforma na saúde em relação a essas políticas, é preciso uma maior participação social, que hoje acontece por meio dos conselhos de saúde, que mediam essa parceria entre o governo e a sociedade, tornando assim uma relação mais democrática. (BRAVO, Maria Inês, et al, 2006).
Fazendo com que os recursos públicos destinados á saúde, sejam investidos para fiscalização e aprimoramento dos serviços, que são direito de todo cidadão.
Assim temos que as políticas que administram o eixo de prevenção/diagnóstico/tratamento, é além de primordiais, a melhor escolha das instituições, governamentais ou não, do Brasil para a assistência da população contra o vírus.
Na tabela a seguir podemos observar como o tratamento vem crescendo e sendo implantada em cada etapa dos cuidados necessários a doença.
2.1 Ciclo Reprodutivo viral:
O HIV é um retrovírus, que tem como alvo e principal função, hospedar células de defesa do organismo, replicando seu material genético, transformando em DNA, á partir de RNA viral. Permitindo o uso de toda estrutura celular humana, para produção
...