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SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO

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Por:   •  29/10/2014  •  5.991 Palavras (24 Páginas)  •  474 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS SÃO LUÍS

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO

Anatomia e Fisiologia

Elayne N F Gonçalves, Elisabeth G Azevedo, Flaunice J Britto, Janne Stheele M Fonseca, Josefa Stefanne P Castro, Lúcia Valéria N Alves, Rosanilde Cantanhede

São Luís – MA

2014

INTRODUÇÃO

O nosso sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central, constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal e pelo sistema nervoso periférico (nervos cranianos e raquidianos). O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo, bulbo, elementos importantes na constituição nervosa do nosso organismo.

O sistema nervoso central comanda várias funções em nosso corpo, sendo primordial para o seu bom funcionamento. O cérebro é responsável pela percepção dos diferentes estímulos externos através dos sentidos, da inteligência e da memória.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL:

MENINGES (DURA-MÁTER, ARACNOIDE E PIA-MÁTER) X MENINGITE

O sistema nervoso centra (SNC), formado pela medula espinhal e encéfalo, é recoberto por membranas conjuntivas chamadas de meninges. As meninges são responsáveis pela proteção do SNC, faz a proteção mecânica do tecido nervoso subjacente. São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter. Podem ser classificadas quanto ás características morfológicas como: leptomeninge (pia-máter e aracnoide) e paquimeninge (dura-máter).

Figure 1: Representação das meninges. Adaptação da gravura Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MENINGES ENCEFÁLICAS

Dura-máter

É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas e, diferente das outras meninges ricamente inervada, contendo vasos sanguíneos. É formada por um folheto interno e um externo. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade osteogênica. Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe, no crânio, um espaço epidural como na medula. A principal artéria que irriga a dura-máter no encéfalo é a artéria meníngea média, ramo da artéria maxilar. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, a sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, responsável pela maioria das cefaleias.

Figure 2: Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

É possível verificar na Figura 2 a vascularização encefálica e a dura-máter.

Cavidades da dura-máter: em Nenhuma entrada de sumário foi encontrada.determinada área, os dois folhetos da dura-máter do encéfalo separam-se delimitando cavidades. Uma delas é o cavo trigeminal, que contém o gânglio trigeminal. Outras cavidades são revestidas de endotélio e contém sangue, constituído os seios da dura-máter, que se dispõem principalmente ao longo da inserção das pregas da dura-máter.

Pregas da Dura-Máter

Foice do Cérebro: ocupa a fissura longitudinal do cérebro, dividindo os hemisférios cerebrais do telencéfalo.

Tenda do Cerebelo: divide a cavidade craniana em um compartimento supratentorial e outro infratentorial, projetando-se transversalmente entre os lobos occipitais e o cerebelo.

Foice do Cerebelo: septo vertical mediano que se situa abaixo da tenda, dividindo os dois hemisférios cerebelares.

Diafragma da Cela: pequena lâmina horizontal que recobre a sela turca, daixando apenas um orifício para a passagem do infundíbulo para a hipófise. É por causa do diafragma da cela que, ao removermos o encéfalo da caixa craniana em uma dissecação, a haste hipofisária se rompe e impossibilita a visualização da hipófise.

Seios Venosos da Dura-Máter

Seio Sagital Superior: percorre a margem de inserção da foice do cérebro, situando-se medianamente no crânio. Termina próximo à protuberância occipital interna, num ponto denominado confluência dos seios, que também recebe os seios transversos direito e esquerdo, o seio reto e o seio occipital.

Seio Sagital Inferior: situa-se na margem inferior e livre da foice do cérebro, terminando posteriormente no seio reto.

Seio Reto: situado na região de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo. Recebe o seio sagital inferior e a veia cerebral magna.

Seio Transverso: localiza-se ao longo da margem de inserção horizontal da tenda do cerebelo, havendo uma em cada lado da cabeça.

Seio Sigmóide: Continuação do seio transverso na fossa posterior do crânio, terminando como veia jugular interna. Possui esse nome por causa de sua forma de S. Tem função de drenar quase todo o sangue venoso da cavidade craniana.

Seio Occipital: localizado na margem de inserção da foice do cerebelo e constitui-se pequeno e irregular.

Os seios comunicam-se com o plexo venoso externo através de pequenas veias emissárias que atravessam forames ou folículos no crânio ósseo.

Aracnoide

A aracnoide é uma membrana bastante delgada, justaposta à dura-máter e separada dessa pelo espaço subdural, contendo pequena quantidade de líquido necessário para a lubrificação das superfícies das membranas. O espaço subaracnóideo separa a aracnoide da pia-máter, nesse espaço há o líquor e grande comunicação entre os espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula. Considera-se também como pertencendo à aracnoide, as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à pia-máter, e que são denominados de trabéculas aracnoides. Estas trabéculas lembram um aspecto de teias de aranha, por isso o nome aracnoide.

Pia-Máter

A

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