Seminário De Quimica - Doenças Descompressivas
Artigo: Seminário De Quimica - Doenças Descompressivas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nandar232 • 28/11/2014 • 962 Palavras (4 Páginas) • 333 Visualizações
Doenças Descompressivas
Doenças Descompressivas: Doença descompressiva (DCS – Decompression sickness) é uma condição perigosa e ocasionalmente letal causada pela formação de bolhas de nitrogênio que se formam no sangue e outros tecidos do corpo quando o mergulhador realiza uma subida muito rápido de um mergulho
O ar comprimido nos cilindros de mergulho assim como o ar atmosférico é principalmente uma mistura de dois gases, O2 e N2. Ao contrario do O2, o N2 é uma gás inerte, isto é, não é metabolizado pelo corpo. Por esta razão, a maioria do N2 que nós inalamos é expelida quando expiramos, mas um pouco deste N2 se dissolve nos pulmões e outros tecidos. Durante o mergulho, entretanto, os pulmões captam mais N2 do que o usual devido à pressão ambiente aumentada, que eleva a densidade deste gás. Porém, ao invés de ser exalado, este N2 extra vai sendo dissolvido nos tecidos corporais enquanto a pressão ambiente aumenta ou se mantém a mesma. Quando o mergulhador inicia sua subida de retorno à superfície, ocorre uma descompressão, ou seja, a pressão ambiente diminui. Com esta mudança na pressão o N2 gradualmente vai sendo dissolvido dos tecidos e entregado pela corrente sanguínea aos pulmões que se encarrega de expeli-lo. Mas, se o mergulhador realizar sua subida muito rápida, esta dissolução do N2 pode ser muito abrupta e causar bolhas potencialmente perigosas de N2 nos tecidos, as quais podem comprimir nervos, obstruir artérias, veias, vasos linfáticos e desencadear reações químicas danosas no sangue.
A quantidade de N2 que se dissolve nos tecidos varia de acordo com a profundidade e duração atingida no mergulho, tabelas de mergulho formuladas por diversas organizações estipulam quanto tempo um mergulhador pode permanecer com segurança em uma determinada profundidade. Quando o mergulhador excede o tempo de permanência em uma destas profundidades, paradas durante a subida são necessárias para permitir que o N2 seja eliminado sem risco de formação de bolhas, estas paradas são chamadas paradas de descompressão.
Mesmo seguindo todos os procedimentos de segurança, a Doença Descompressiva pode ocorrer em mergulhadores que possuam fatores individuais de predisposição fisiológica como: obesidade (o N2 é altamente lipossolúvel), fadiga, idade, sedentarismo, doenças pulmonares e/ou circulatórias, ferimento musculoesquelético (cicatrizes diminuem a capacidade de difusão) e uso recente de álcool.
O voo após o mergulho, ou a ida para lugares de grandes altitudes também pode causar doenças descompressivas a despeito de terem sido seguidas todas as normas de segurança, pois devemos levar em conta que o mergulhador sempre termina o mergulho com uma quantidade de N2 por ser eliminada, o que ao nível do mar é feito tranquilamente. Porém, as cabines dos aviões, mesmo os comerciais, por questões de economia de combustível são pressurizadas em níveis bem inferiores aos do nível do mar, bem como a pressão atmosférica em lugares de grande altitude. Sendo assim, para o metabolismo humano, literalmente é como se o mergulhador continuasse realizando sua subida a superfície, uma vez que seu organismo continua a experimentar uma descompressão.
Sintomas:
Os sintomas da doença descompressiva, pode se iniciar desde até 10 minutos até muitas horas após a volta à superfície. A doença pode se classificar em dois tipos:
Doença Descompressiva tipo 1: Moderada, com dor em junta isolada, vermelhidão na pele com coceira, em geral no tronco e no abdômen, ou inchaço de gânglio linfático.
Doença descompressiva tipo 2: Mais grave, com perda de sensibilidade, que pode evoluir para perda de força até paralisia de membros, de forma simétrica (os dois braços, as duas pernas, etc...), vertigem, sintomas respiratórios graves e outras formas mais raras, como infarto, e parada cárdio-respiratória.
Tratamento:
A única forma de tratar
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