Sintomas de leishmaniose visceral em cães
Tese: Sintomas de leishmaniose visceral em cães. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: helenojose • 6/9/2014 • Tese • 343 Palavras (2 Páginas) • 416 Visualizações
1- Cite algumas espécies de protozoários do gênero Leishmania causadores de doença e os respectivos animais domésticos que podem desenvolver a protozoose.
Leishmaniose doença infecciosa, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania, os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo, tardiamente, pode surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e na garganta, essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”.
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois comprometem vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea, esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente, é uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Os vetores da Leishmaniose são insetos denominados flebotomíneos, pertencentes à ordem Díptera, Família Psychodidae, Subfamília Phlebotominae, Gênero Lutzomyia, conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros. Essa doença também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença.
2- Explique os sintomas da Leishmaniose Visceral Canina ressaltando o mecanismo de tratamento dos animais.
O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose Visceral Canina, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas, a maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas: Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência); Perda de apetite; Emagrecimento rápido; Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar); Pelos opacos, descamação e perda de pelos; Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença; Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço); Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular); Diarreia, vômito e sangramento intestinal.
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