Sonda Nasogastrica
Ensaios: Sonda Nasogastrica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aleksandrode • 5/4/2014 • 4.444 Palavras (18 Páginas) • 789 Visualizações
SONDA NASOG£STRICA/NASOENT…RICA: CUIDADOS NA
INSTALA«ÃO, NA ADMINISTRA«ÃO DA DIETA E
PREVEN«ÃO DE COMPLICA«’ES
GASTRIC/ENTERIC TUBE: CARE ON THE INSERTION, ADMINISTRATION
OF DIETS AND PREVENTION OF COMPLICATIONS
Maria do Ros·rio D L De Unamuno1
& Julio S Marchini
2
1
Enfermeira.Unidade de Estudos MetabÛlicos da Divis„o de NutriÁ„o ClÌnica do Departamento de ClÌnica MÈdica do Hospital das
ClÌnicas da Faculdade de Medicina de Ribeir„o Preto-USP . 2
Docente do Departamento de ClÌnica MÈdica/Divis„o de NutriÁ„o ClÌnica
da Faculdade de Medicina de Ribeir„o Preto-USP.
CORRESPOND NCIA:Hospital das ClÌnicas Campus.- Faculdade de Medicina de Ribeir„o Preto. Unidade MetabÛlica - 5° andar. Cep:14048
900 - Ribeir„o Preto SP. unamuno@usp.br e jsmarchi@fmrp.usp.br
UNAMUNO MRDL & MARCHINI JS. Sonda nasog·strica/nasoentÈrica: cuidados na instalaÁ„o, na administraÁ„o da dieta e prevenÁ„o de complicaÁıes. Medicina, Ribeir„o Preto, 35: 95-101, jan./mar.2002.
RESUMO: Cada dia mais, a terapia nutricional È reconhecida como importante fator na
recuperaÁ„o de doentes. As sondas modernas possibilitam a oferta de nutrientes e a melhora
do estado nutricional, por meio de mÈtodos pouco invasivos, desde que o aparelho digestivo
tenha conservado, pelo menos, parte de sua capacidade de absorÁ„o. O procedimento requer
cuidados especializados, posto que n„o È isento de complicaÁıes. A equipe que assiste o
paciente que recebe terapia nutricional atravÈs de sondas deve ter conhecimento da instalaÁ„o
das mesmas bem como da administraÁ„o das dietas e treinamento para prevenir, reconhecer e
tratar as complicaÁıes. Apresentamos, neste artigo, as tÈcnicas de introduÁ„o das sondas,
infus„o das dietas e principais complicaÁıes, que podem advir dessa terapia.
UNITERMOS:NutriÁ„o Enteral.
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1. INTRODU«ÃO
Desde as eras mais antigas, buscavam-se outras vias para alimentar pacientes impedidos de comer
pela boca. Os egÌpcios alimentavam seus pacientes
atravÈs de sondas retais e, com o passar dos anos,
houve empenho em se fabricarem tubos de alimentaÁ„o, que possibilitassem maior conforto aos pacientes.
Muitos materiais foram utilizados para a confecÁ„o de
sondas nasoentÈricas, entre eles a borracha, o polietileno e, mais recentemente, o poliuretano e o silicone
(1)
.
Ao mesmo tempo em que se buscava melhorar as sondas, tambÈm houve progresso nas formulaÁıes dietÈticas para a terapia nutricional enteral
(2,3)
.
Na dÈcada de setenta, Liffmann & Randall(1)
e
Dobbie & Hoffmeister(4)
construÌram sondas de
jejunostomia e sondas nasais de fino calibre, com uma
ogiva distal que possibilitava o posicionamento delas
alÈm do esfÌncter piloro e permitia a administraÁ„o de
dietas de maneira mais confort·vel e segura principalmente nos pacientes idosos, acamados e com reflexos diminuÌdos. Esse tipo de sonda passou a ser
conhecido como sonda de DOBBHOFF, que, hoje, s„o
fabricadas em poliuretano e silicone, materiais que n„o
sofrem alteraÁ„o fÌsica na presenÁa de pH ·cido, conservam flexibilidade, maleabilidade e durabilidade, n„o
irritam a mucosa digestiva, e, por serem de pequeno
calibre, permitem o fechamento dos esfÌncteres c·rdia
Medicina, Ribeir„o Preto,
35:95-101, jan./mar. 2002 DESCRI«ÃO DE M…TODOS, T…CNICAS E INSTRUMENTAIS
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MRDL Unamuno e JS Marchini
e piloro
(5,6,7)
. Com isso, os efeitos colaterais, que ocorriam freq¸entemente, com o uso das antigas sondas
calibrosas de polivinil, como, por exemplo, aspiraÁ„o
pulmonar, irritaÁ„o nasofarÌngea e refluxo gastroesof·gico, diminuÌram. Procedimentos corretos e cuidados na instalaÁ„o da sonda e na administraÁ„o da
dieta, porÈm, s„o de vital import‚ncia para evitar as
complicaÁıes e fazer com que o paciente receba os
benefÌcios da terapia
(5,8)
.
No ano de 1999, o MinistÈrio da Sa˙de, atravÈs
da Portaria 337 e da ResoluÁ„o 63 de 2000, normatizou
a Terapia Nutricional Enteral e oficializou as atribuiÁıes de cada profissional dentro da equipe multiprofissional especializada, que obrigatoriamente deve estar presente nas instituiÁıes que usam a pr·tica da
nutriÁ„o por meio de sondas digestivas e cateteres
venosos. Alimentar um paciente por sonda, seja por
via nasal ou ostomia, necessita de cooperaÁ„o do paciente e de seus familiares, principalmente quando
existe
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