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Sondas E Drenos

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Por:   •  23/5/2013  •  2.744 Palavras (11 Páginas)  •  1.914 Visualizações

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SONDAS E DRENOS

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INTRODUÇÃO

Sondagem é a colocação de sondas nos orifícios naturais do organismo ou através de abertura da pele com a finalidade de extrair líquidos retidos, diagnóstico ou penetração de alguma substância. As sondas são em geral de borracha ou plásticos semi-rígidos, atóxicos. São de secção cilíndrica e comprimentos variáveis para atingir órgãos em várias profundidades. São usadas de preferência tubos confeccionados de PVC por serem atóxicos, de superfície lisa e terem baixo poder aderente às secreções. Os tamanhos padronizados dos diâmetros externos do catéter e a maioria dos instrumentos endoscópicos são fornecidos de acordo com a escala francesa de Charriére (unidades de 0,33 mm = 1 French [F] ou 1 Charriére [Charr]. Assim, 3F é igual a 1 mm de diâmetro.

CATETERISMO VESICAL

É a introdução de um catéter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar uma infecção urinária no paciente.

Tem por finalidade :

- Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária;

- Controlar o volume urinário;

- Preparar para as cirurgias principalmente as abdominais;

- Promover drenagem urinária dos pacientes com incontinência urinária;

- Auxiliar no diagnóstico das lesões traumáticas do trato urinário.

No entanto, nos casos de incontinência urinária, a sondagem vesical só é aconselhada em casos especiais, preferindo-se usar absorventes, calças plásticas ou URUPEN nos homens; o URUPENS é um tipo de condom adaptado externamente ao pênis, ligado a uma extensão e este ao coletor de urina. E ainda, nos casos de retenção urinária, quando as medidas para estimular a micção forem ineficazes.

Devemos verificar se trata-se de retenção urinária ou anúria. Se houver hipertensão dolorosa da bexiga, é retenção urinária, podendo optar por medidas tais como : abrir torneira próximo ao paciente; despejar água morna na região perineal ou ainda, colocar bolsa de água quente na região abdominal.

A presença de sonda vesical no paciente, significa possibilidade de infecção hospitalar, com risco de bacteriúria de até 5% por dia de sondagem. Assim sendo, a indicação da sonda vesical deve ser feita apenas na impossibilidade dos métodos alternativos, revisando regularmente a necessidade de manutenção da cateterização, removendo-a logo que possível

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO DA SONDAGEM VESICAL

O risco de infecção relacionada ä cateterização reduz de 97% para até 8% quando empregamos sistemas fechados de drenagem. Deve-se evitar a abertura deste sistema e, quando for manipulado, deve-se lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento. A sonda deve ser trocada

apenas quando necessário, não existindo vantagens na sua troca periódica. O refluxo da urina á associado com infecção, por isso o saco coletor deve ser adequadamente posicionado, abaixo do nível da bexiga do paciente, evitando seu contato com o chão, devendo ser freqüentemente esvaziado para manter o fluxo urinário.

PROCEDIMENTOS NA SONDAGEM DE ALÍVIO FEMININA

- Primeiramente devemos explicar a paciente o que será feito e, após reunir o material : - Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo : cuba-rim, cuba redonda, bolas de algodão e pinça Pean ou similar;

- Sonda Uretral Vesical (Nelaton nr 8 a 12 ) ou sonda Uretral. ( nr 10 a 14 );

- Luvas estéreis e frasco com PVP-I tópico;

- Tubo de ensaio para coletar amostra se necessário;

- Cercar a cama com biombo;

- Encaminhar a paciente para higiene íntima ou faze-la se necessário;

- Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo-a com um lençol;

- Abrir com técnica asséptica o pacote de cateterismo sobre a cama entre as pernas da yutgfdxz\paciente;

- Colocar na cuba redonda o anti-séptico e o lubrificante na gaze;

- Abrir o invólucro da sonda vesical, colocando-a na cuba-rim;

- Colocar a luva com técnica asséptica;

- Afastar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão esquerda e com a mão direita fazer anti-sepsia no períneo com as bolas de algodão embebidas na solução anti-séptica, usando a pinça pean. A anti-sepsia deverá ser no sentido púbis-ânus; na seqüência : grandes lábios, pequenos lábios, vestíbulo; usar a bola de algodão uma vez e despreza-la.

- Afastar com a mão direita a cuba redonda e a pinça;

- Continuar a manter, com a mão esquerda, exposto o vestíbulo e, com a mão direita, introduzir a sonda ( a mais ou menos 10 cms ou até ocorrer retorno da urina ), colocando a outra extremidade na cuba-rim para receber a urina drenada;

- Retirar a sonda ( quando terminar a drenagem urinária );

- Controlar o volume urinário, colher amostra da urina , guardá-la para o controle de diurese, ou ainda, desprezá-la.

- Fazer as devidas anotações no prontuário da paciente.

PROCEDIMENTO NA SONDAGEM DE DEMORA FEMININA

Reunir o material : idêntico ao de alívio, substituindo a sonda de polivinil pela sonda de demora ( Foley - nr 08 a 24 ) e acrescentando seringa de 10ml, ampola de água destilada de 10 ml, esparadrapo, bolsa coletora de sistema fechado.

- Repetir a técnica da sondagem vesical de alívio;

- Após a passagem da sonda , insuflar o balãozinho com soro fisiológico, através da válvula existente na extremidade da sonda e puxa-la até sentir-se a ancoragem do balão no trígono vesical;

- Conectar a sonda na extensão do coletor e prende-lo na grade da cama;

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