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Síndrome Do Panico

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Por:   •  12/3/2015  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  394 Visualizações

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SÍNDROME DO PÂNICO

O que é transtorno do pânico?

É um problema serio de saúde. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos transtornos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico – por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em um loja lotada ou dentro de um elevador – a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evita-las. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com transtorno de pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé para fora de casa. Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno de pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves – a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.

O que causa o transtorno do pânico? Por que ele ocorre?

De acordo com uma das teorias, o sistema de “alerta” normal do organismo – o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça – tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o transtorno de pânico ocorre com maior freqüência em algumas famílias, e isso pode significar que há uma participação importante de um fator genético (hereditário) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.

O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios. Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais do nosso organismo (ex. andar, pensar, memorizar, etc.). um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores ode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do transtorno do pânico os neurotransmissores que se encontram em desequilíbrio sã: a serotonina e a noradrenalina.

Qual é a população atingida?

As pessoas que em o transtorno de pânico, em sua maioria, são pessoas jovens (faixa etária de 21 a 40 anos), que encontram-se na plenitude de suas vidas profissionais. O perfil da personalidade das pessoas que sofrem de transtorno de pânico, costuma apresentar aspectos em comum: geralmente são pessoas extremamente produtivas à nível profissional, costumas assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastantes exigentes consigo mesmos, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de criatividade, perfeccionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, competente e confiável, repressão de alguns ou todos os sentimentos negativos (os mais comuns são, o orgulho e a irritação), tendência a ignorar as necessidades físicas do estress acentuado, fato este que pode levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e consequentemente o aparecimento do transtorno do pânico.

vale ressaltar que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em dietas de emagrecimento) ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc.), podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao transtorno do pânico.

Quais os sintomas físicos de uma crise de pânico?

A crise de pânico vem rapidamente e com severa angústia. A sua duração média é de 20 a 30 minutos, podendo variar de minutos a horas, atingindo seu ápice em aproximadamente 10 minutos. A freqüência de ocorrência das crises é variada e estas são em geral totalmente debilitantes, sendo usualmente seguidas de fadiga, conseqüência do desgaste gerado pela mesma. Os Principais sintomas de uma crise de Pânico são:

- dor no peito

- palpitação

- falta de ar

- ondas de frio ou calor

- sudorese abundante e fria

- formigamento das mãos e pés

- tontura, vertigem, instabilidade

- fraqueza, sensação de desmaio

- sensação de engasgo

- tremores

- rigidez

- palidez

- reflexos intensificados (hipervigilânca)

- sensação de morte ou loucura iminente

- sensação de perda de controle

- dificuldade no pensamento linear e lógico

Qual o tratamento recomendado?

O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pânico, e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.

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