Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Resenha: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Atarissis • 1/7/2014 • Resenha • 504 Palavras (3 Páginas) • 407 Visualizações
A síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids)
é considerada um grande problema de saúde pública.
Nos últimos tempos, poucos agravos à saúde
geraram tamanho grau de interesse dos profissionais
de saúde, de atividade científica, de estigma
e de preconceito como a Aids. O número de
pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência
humana (HIV), o modo de transmissão e o impacto
gerado na sociedade caracterizou a Aids
como uma doença de grande dimensão social1,2.
Na América Latina, 1,7 milhões de pessoas
estão infectadas pelo HIV. A prevalência de infecções
no Brasil é estimada em 630.000, com aproximadamente
34.500 novos casos de Aids por ano.
Desde os primeiros casos da doença no país até
junho de 2009, foram registrados 544.849 casos e
217.091 óbitos por Aids3.
A Aids tem aumentado entre as mulheres e a
razão de casos homens/mulheres cada vez fica
mais próxima. A expansão da Aids entre as mulheres
vem sendo observada em quase todos os
continentes, e estas representam 48% dos casos
no mundo. No Brasil, a razão entre os sexos
mostra claramente esta tendência: em 1986, eram
15,1 casos masculinos para um feminino; em 1996
eram 2,6; e, em 2009, 1,6 casos em homens para
um caso em mulheres3.
No Maranhão foram notificados 4.132 casos
de Aids, no período de 1985 até janeiro de 2009
com incidência de 5,5 casos por 100.000 habitantes.
Em 2009 no município de São Luís foram
notificados 2.607 casos novos correspondendo a
63,1% no Estado do Maranhão, sendo a razão
por sexo de 1,9 homens/1,0 mulher4.
Com o surgimento da Aids houve o aparecimento
de manifestações clínicas atípicas, bem
como o surgimento ou ressurgimento de uma
doença em decorrência de imunossupressão, caracterizando
a presença de doenças oportunistas
relacionadas à Aids. Dentre as doenças destacamse
o ressurgimento da tuberculose em determinadas
regiões onde a doença estava sob controle,
assim como apresentações atípicas de doença de
Chagas e de Leishmaniose Visceral (LV)5-7.
A LV é a forma clínica das Leishmanioses mais
associada ao HIV. A coinfecção LV-HIV tem sido
considerada como doença emergente em várias
regiões do mundo em função da superposição
geográfica das duas infecções, como consequência
da
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