TIPOS DE MISTURADOR
Projeto de pesquisa: TIPOS DE MISTURADOR. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thaisacoara • 14/12/2014 • Projeto de pesquisa • 1.449 Palavras (6 Páginas) • 286 Visualizações
INTRODUÇÃO
A icterícia é definida como coloração amarela da pele e escleróticas, quando os níveis de bilirrubina sérica total excedem os 5 mg/dL e pode manifestar-se logo ao nascimento ou em qualquer altura durante o período neonatal, com início geralmente na face, progredindo caudalmente com o aumento dos níveis de bilirrubina.
hiperbilirrubinemia indireta é encontrada em praticamente todos os recém-nascidos pré-termo, principalmente nos de muito baixo peso. Estudos evidenciam que a grande quantidade de glóbulos vermelhos com sobrevida diminuída, o aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina e a deficiência na conjugação hepática da mesma são as condições fisiológicas mais importantes que explicam a hiperbilirrubinemia.
Adicionalmente, a demora na introdução da dieta enteral, comum nos prematuros criticamente doentes, pode limitar o fluxo sangüíneo intestinal e intensificar a reabsorção êntero-hepática da bilirrubina.
Assim, devido à imaturidade eritrocitária, hepática e gastrintestinal, a icterícia .fisiológica é mais intensa do que a do termo, com concentração de bilirrubina total entre 10 e 12 mg/dl no quinto dia de vida, podendo não atingir valores normais até o final do primeiro mês.
TIPOS DE ICTERÍCIA
Fisiológica:
É a causa mais comum de icterícia neonatal;
Aparecimento tardio, após 24 h de vida;
Predomínio absoluto dos níveis de bilirrubina indireta;
Aumento do nível sérico de bilirrubina total menor que 5 mg/dl por dia;
Pico do nível sérico de bilirrubina entre 3 e 5 dias de vida, com um total de bilirrubina sérica não superior a 15 mg/dl;
Resolução do quadro no final de 1 semana
Patológica:
Icterícias hemolíticas
Aparecimento nas primeiras 24 h de vida
Incompatibilidade sanguínea materno-fetal
(Rh, ABO ou grupos menores) e processos infecciosos.
Causas genéticas, embora menos frequentes .
TRATAMENTO
As formas de terapia mais utilizadas no tratamento da hiperbilirrubinemia indireta compreendem a fototerapia e a exsanguíneotransfusão.
Diversos fatores devem ser considerados antes que a terapêutica seja instituída em recém-nascidos ictéricos. Em primeiro lugar é importante que a história obstétrica materna e parto sejam analisados a fim de identificarmos os fatores que possam estar contribuindo para a hiperbilirrubinemia, tais como drogas maternas (diazepan, ocitócicos), tipo de parto (fórceps, pélvico, cesáreo), retardo no campleamento do cordão umbilical, grupo sangüíneo, fator Rh e Coombs materno.
A história neonatal deve ser investigada cuidadosamente.
Verifique se o recém-nascido já eliminou mecônio, se esta eliminação foi precoce ou tardia. Caso o recém-nascido esteja sendo amamentado no seio, verifique se a mãe está tendo problemas com a amamentação e se o recém-nascido está sugando com frequência. Geralmente, mães submetidas a cesárea “cesareadas” são mantidas afastadas de seus recém-nascidos, e a sucção do seio é infreqüente nos primeiros dias após o parto.
Este trabalho aborda a fototerapia.
A fototerapia é, sem dúvida, a modalidade terapêutica mais utilizada mundialmente para o tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal. Estima-se que só nos Estados Unidos um número superior a 350.000 recém-nascidos recebam anualmente este tratamento. Entretanto, apesar da vasta literatura de investigação em humanos, animais e laboratório a respeito do mecanismo de ação, efeitos biológicos, complicações e uso clínico da fototerapia, existe ainda considerável desinformação acerca de como a fototerapia age, qual a dose de energia luminosa necessária para a eficácia clínica e como ela deve ser administrada.
MECANISMOS DE AÇÃO DA FOTOTERAPIA
O sucesso da fototerapia depende da transformação fotoquímica da bilirrubina nas áreas expostas à luz. Essas reações alteram a estrutura da molécula de bilirrubina e permitem que os fotoprodutos sejam eliminados pelos rins ou pelo fígado, sem sofrerem modificações metabólicas.
Portanto, o mecanismo de ação básico da fototerapia é a utilização de energia luminosa na transformação da bilirrubina em produtos mais hidrossolúveis. A bilirrubina absorve luz na região de 400 a 500nm.
A luz emitida nesta faixa penetra na epiderme e atinge o tecido subcutâneo. Dessa forma, somente a bilirrubina que está próxima à superfície da pele (até 2 mm) será afetada diretamente pela luz.
Dois mecanismos têm sido propostos para explicar a ação da fototerapia na redução dos níveis séricos de bilirrubina: fotoisomerização e fotooxidação.
Fotoisomerização
Uma vez irradiada pela luz, a molécula de bilirrubina dá origem a dois tipos de isômeros: o isômero geométrico ou configuracional e o isômero estrutural ou lumirrubina. O isômero geométrico forma-se rapidamente e é reversível à molécula de bilirrubina que lhe deu origem; entretanto, sua excreção é extremamente lenta em recém-nascidos.
A formação de isômeros estruturais é mais lenta do que a do isômero geométrico; porém esta reação, ao contrário daquela, é irreversível. A lumirrubina, por ser solúvel em água, é rapidamente excretada pela bile e, principalmente, pela urina do recém-nascido ictérico em fototerapia, sem a necessidade de conjugação.
Fotooxidação
Em ambiente aeróbico uma pequena parte da molécula ativa de bilirrubina sofre processo de oxidação, levando à produção de complexos pirólicos, solúveis em água e excretados na urina. A contribuição quantitativa da fotooxidação para a diminuição dos níveis séricos de bilirrubina ainda não está totalmente determinada, entretanto, parece que sua contribuição é pequena.
TIPOS DE LUZ
Luz Branca:
É a mais utilizada em fototerapias ao longo dos anos e constitui-se no único tipo de luz cuja segurança foi testada numa grande população de recém
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