TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Tecido Muscular

Artigo: Tecido Muscular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/10/2014  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  1.206 Visualizações

Página 1 de 7

Tecido Muscular

O tecido muscular é constituído por células alongadas, que contêm grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis, geradoras das forças necessárias para a contração desse tecido, utilizando a energia contida nas moléculas de ATP.

As células musculares têm origem mesodérmica, e sua diferenciação ocorre pela sua síntese de proteínas filamentosas, concomitante com o alongamento das células. De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se três tipos de tecido muscular.

O músculo estriado esquelético formado por feixes de células cilíndricas muito longas e multinucleadas, que apresentam estriações transversais. Essas células, ou fibras, têm contração rápida e vigorosa e estão sujeitas ao controle voluntário.

O músculo estriado cardíaco, cujas células também apresentam estrias transversais, é formado por células alongadas e ramificadas, que se unem por intermédio dos discos intercalares, estruturas encontradas exclusivamente no músculo cardíaco. A contração das células musculares cardíacas é involuntária, vigorosa e rítmica.

O músculo Liso, formado por aglomerados de células fusiformes que não possuem estrias transversais. No músculo liso, o processo de contração é lento e não está sujeito ao controle voluntário.

A membrana celular é chamada de Sarcolema; o citosol de sarcoplasma; e o retículo endoplasmático liso de retículo Sarcoplasmático.

Músculo esquelético

O tecido muscular esquelético é formado por feixes de células muito longas (até 30cm), cilíndricas, multinucleadas e contendo muitos filamentos, as Miofibrilas. O diâmetro das fibras musculares estriadas esqueléticas caria de 10 a 100 cm. Estas fibras se originam no embrião pela fusão de células alongadas, os Mioblastos.Nas fibras musculares esqueléticas os numerosos núcleos se localizam na periferia das fibras, nas proximidades do sarcolema.

Esta localização nuclear característica ajuda a distinguir o músculo esquelético do músculo cardíaco, ambos com estriações transversais, pois no músculo cardíaco os núcleos são centrais.

As variações no diâmetro das fibras musculares esqueléticas dependem de vários fatores, como o músculo considerado, idade, sexo, estado de nutrição e treinamento físico. É observação corriqueira que o exercício aumenta a musculatura e diminui o tecido adiposo. O aumento da musculatura devido ao exercício é conseqüência da formação de novas miofibrilas, com o aumento do diâmetro das fibras musculares.

Este processo, caracterizado pelo aumento de volume das células, chama-se Hipertrofia, enquanto o crescimento devido à proliferação das células chama-se Hiperplasia.

A hiperplasia é comum em outros tecidos, mas não nos músculos esquelético e cardíaco. Todavia o músculo liso é dotado da capacidade de multiplicação celular, podendo aumentar de volume por hiperplasia.

Organização do Músculo Esquelético

No músculo, como bíceps ou o deltóide, por exemplo, as fibras musculares estão organizadas em grupos de feixes, sendo o conjunto de feixes envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo chamada epimísio, que recobre o músculo inteiro.

Do epimísio partem finos septos de tecido conjuntivo que se dirigem para o interior do músculo, separando os feixes. Esses septos constituem o perimísio. Assim o perimísio envolve os feixes de fibras.

Cada fibra muscular, individualmente, é envolvida pelo Endomísio, que é formada pela lâmina basal da fibra muscular, associada à fibra reticulares. O endomísio apresenta escassa população celular contituída por algumas células do conjuntivo, principalmente Fibroblastos.

O tecido conjuntivo mantém as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre o músculo inteiro. Este papel do conjuntivo tem grande significado funcional porque na maioria das vezes as fibras não se estendem de uma extremidade do músculo até a outra.

Além disso, a força da contração do músculo pode ser regulada pela variação do número de fibras estimuladas pelos nervos. É ainda por intermédio do tecido conjuntivo que a força de contração do músculo se transmite a outras estruturas como tendões e ossos.

Os vasos sanguíneos penetram no músculo através dos septos de tecido conjuntivo e formam extensa rede de capilares que ocorrem entre as fibras musculares. O tecido conjuntivo do músculo contém, ainda, vasos linfáticos e nervos.

Alguns músculos se afilam nas extremidades, observando-se uma transição, as fibras de colágeno do tendão se inserem em dobras complexas do sarcolema.

Organização das Fibras Musculares Esqueléticas

Quando observadas ao microscópio óptico, as fibras musculares esqueléticas transversais, pela alternância de faixas claras e escuras. A estriação da miofibrila é devida à repetição de unidades iguais, chamadas Sarcômeros. Cada sarcômero, medindo cerca de 2,5 UM, formada pela parte da miofibrila que fica entre duas linhas Z sucessivas e contém uma banda.

Cada fibra muscular contém muitos feixes cilíndricos de filamentos, as miofibrilas, que medem 1-2um de diâmetro, são paralelas ao eixo maior da fibra muscular e consiste no arranjo repetitivo de sarcômeros.

O microscópio eletrônico revela a presença de filamentos finos de actina e filamentos grossos de miosina dispostos longitudinalmente

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.8 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com