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Teoria Da Enfermagem

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Por:   •  16/3/2015  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  1.433 Visualizações

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TEORIAS DA ENFERMAGEM

O QUE É TEORIA?

Teoria é um conjunto de conceitos, definicoes, relacionamentos e hipóteses que projetam a visão sistêmatica ddo fenômeno (POTTER;PERRY, 2006).

A teoria da enfermagem é a conceitualização de alguns aspectos da enfermagem comunicados com a finalidade de descrever, explicar, diagnosticar e/ou prescrever cuidado de enfermagem (MELIS, 1337).

A SUA FINALIDADE

As teorias da enfermagem servem para descrever, explicar, diagnosticar e/ou prescrever medidas referentes ao cuidado de enfermagem. O trabalho cientifico envolvido no desenvolvimento da teoria é tal que, uma vez, identificado que uma destas teorias é relevante para um ciência tal com a enfermagem, ela oferece justificativa ou razão bem fundamentada sobre como é por que os enfermeiros realizam determinadas intervenções (POTTER E PERRY; 2006).

O QUE COMPÕE UMA TEORIA:

CONCEITOS DEFINIÇÕES

FENÔMENOS

SUPOSIÇÕES

CONCEITOS - São formulações mentais de um objeto ou evento que resulta da experiência da percepção individual.

SUPOSIÇÕES - São afirmações que descrevem conceitos ou que ligam dois conceitos que sejam reais. Suposições são as afirmações "tomadas como certas" que eterminam a natureza dos conceitos, definições, finalidades, relações e estrutura de teoria.

FENÔMENOS - As teorias da enfermagem focalizam o fenômeno da enfermagem e do atendimento de enfermagem. Um fenômeno é um aspecto de realidade que pode ser conscientemente sentido ou experimentado. Exemplos de fenômenos de enfermagem incluem cuidado, autocuidado e reações do paciente ao estresses.

AS TEORIAS DA ENFERMAGEM

Teoria de Madeleine M. Leininger

Madeleine M. Leininger bacharelou-se em 1950 em Ciências e concluiu mestrado em 1953, sendo membro da Academia Americana de Enfermagem. Fundadora do subcampo transcultural da enfermagem, é professora dessa matéria, além de antropologia e pesquisa no atendimento humano, com muitas publicações com enfoque no ensino da enfermagem.Nessas observações identificou a ausência de conhecimento cultural nessas crianças e seus pais como fator determinante para a enfermagem entender as variações de cuidados prestados, tornando-a a primeira enfermeira no mundo a obter doutorado em Antropologia, oferecendo aos profissionais importante campo de atuação na enfermagem transcultural.Os termos enfermagem transcultural, etnoenfermagem e enfermagem cultural foram utilizadas por Leininger em 1960. Em 1966, ministrou o primeiro curso sobre este subcampo. Quanto à enfermagem transcultural, definiu-a como o ramo que tem como foco principal o estudo comparativo e a análise de culturas com respeito à enfermagem e às práticas de cuidados saúde-doença, aos valores e às crenças, visando à eficiência e eficácia na assistência de enfermagem.

Leininger diz que a enfermagem é a ciência do cuidado, devendo enfocar não somente a relação Enfermeira/Cliente/Paciente, mas envolver e interagir com família, grupos, comunidades, culturas completas e instituições (instituições mundiais de saúde, desenvolvimento de políticas e práticas de enfermagem internacionais).

Sugere três tipos de ações de enfermagem baseadas culturalmente, congruentes com as crenças e valores dos clientes:

- Conservação/manutenção do cuidado cultural;

- Ajustamento/negociação do cuidado cultural;

- Repadronização/reestruturação do cuidado cultural.

Essas três situações proporcionam a adequação do cuidado aos aspectos culturais, com melhor adaptação à cultura do cliente, amenizando o estresse e conflito entre cliente e enfermeiro.

Teoria de Dorothea E. Orem

Dorothea E. Orem nasceu em 1914, em Baltimore, Maryland, EUA, formando-se em 1930, recebendo o título de Bacharel em Ciências e Educação de Enfermagem em 1939 e Mestre em Ciências em Educação em Enfermagem em 1945. Obteve Doutorado em Ciências em 1945 e novamente em 1980 e 1988; Nomeada Membro Honorário da Academia Americana de Enfermagem em 1992. Continua a trabalhar como consultora de enfermagem e a desenvolver sua teoria de enfermagem.

É a teoria do deficit do autocuidado, que é composta por três teorias inter-relacionadas:

- Teoria do deficit do autocuidado;

- Teoria do autocuidado;

- Teoria dos sistemas de enfermagem.

O entendimento dos objetivos dessa teoria está diretamente relacionado com a compreensão dos conceitos de autocuidado, ação de autocuidado, fatores condicionantes básicos e demanda terapêutica de autocuidado. Orem define que autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades que os indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem-estar. Quando o autocuidado é efetivamente realizado, ajuda a manter a integridade estrutural e o funcionamento humano, contribuindo para o seu desenvolvimento. Esta capacidade de cuidar de si mesmo é afetada por fatores condicionantes básicos, como a idade, sexo, estado de desenvolvimento, estado de saúde, orientação sociocultural, modalidade de diagnósticos e de tratamentos, sistema familiar, padrões de vida, fatores ambientais, adequação e disponibilidade de recursos. Orem vincula o autocuidado a três categorias de requisitos, que são:

- Universal;

- Desenvolvimento;

- Desvio de saúde.

Os requisitos universais do autocuidado, preconizados por Orem, estão relacionados, de uma maneira geral, com as atividades de vida diária do indivíduo a ser assistido. Esses são os requisitos principais:

- Manutenção de uma ingesta suficiente de ar;

- Manutenção de uma ingesta suficiente de água;

- Manutenção de uma ingesta suficiente de alimentos;

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