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Tipos De Exame Radiologico E TERAPIA INFUSIONAL

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Por:   •  9/11/2014  •  3.811 Palavras (16 Páginas)  •  597 Visualizações

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TIPOS DE EXAMES RADIOLÓGICOS

Existem muitos tipos de exames radiológicos. Todos eles são importantes e estão relacionados à necessidade clínica do paciente, que é avaliada, exclusivamente, pelo médico que solicitou o exame.

A radiologia convencional ou contrastada é um método que exige pouco tempo de exposição, porém com alta resolutividade. Vejamos alguns tipos de exames:

Crânio

Raios-X do crânio podem ser realizados para diagnosticar fraturas dos ossos do crânio, anomalias congênitas (defeitos de nascimento), tumores da hipófise, e alguns transtornos metabólicos e endócrinos que causam defeitos ósseos do crânio. Raios-x de Crânio pode também ser usado para detectar tumores, avaliar os seios nasais, e detectar a calcificação cerebral (calcificações dentro do cérebro).

O exame de raios-X é um procedimento rápido e simples. Consiste da aquisição de imagens através do aparelho de raios-x. Basta que o paciente siga as orientações do técnico especialista em relação a posicionamento.

Seios da Face

Um Raio X dos seios da face é uma imagem radiológica das cavidades cheias de ar na parte anterior do crânio.

Os raios X são uma forma de radiação eletromagnética - como a luz, mas de maior energia. Os raios podem passar pelo corpo para formar uma imagem em um filme. Estruturas que são densas (como os ossos) aparecem em branco, o ar aparece em preto, e outras estruturas são visualizadas em tons de cinza.

Coluna Cervical

A Coluna Cervical compõem-se por 7 vértebras. Este tipo de RX é ultilizado para poder ajudar a encontrar causas dos sintomas como pescoço, ombro, costa ou dor no braço, bem como formigamento,dormência, fraqueza no braço ou na mão ou pode dar pistas sobre uma infecção tumor ou outra anormalidades nos ossos do pescoço (C1-C7). E geralmente Realizados também após traumas, causados por colisão onde em alguns casos a o comprimento da coluna cervical contra os ombros ou por qualquer outro tipo onde tenha ferimentos na cabeça, pescoço ou costa, especialmente se a pessoa estiver inconsciente ou não descrever os sintomas por outras razões. Além de encontra causas de sintomas é usados em acidentes, este exame também é necessário para uma cirurgia de coluna cervical onde é usado para planejar a cirurgia e avaliar os resultados pós-operatórios.

Tórax

O RaioX de tórax é um método simples que utiliza a radiologia convencional para formar uma imagem do coração, pulmão e grandes vasos. Pode mostrar alterações no tamanho e forma do coração, problemas pulmonares assim como aneurismas de aorta torácica. Também pode ser utilizado para avaliar o correto posicionamento de marcapassos e outras próteses cardiovasculares.

Abdômen

O raio X abdominal é um teste de imagem, para analisar os órgãos e a estrutura da zona da barriga, incluindo o baço, estômago e intestinos. Quando o teste é feito para olhar para a bexiga e estruturas do rim, é chamado internacionalmente de raio x KUB (rins, uréteres, bexiga).

O raio x abdominal é Realizado para diagnosticar uma dor no abdômen ou a causa de náuseas inexplicadas, identificar problemas suspeitos no sistema urinário, como uma pedra nos rins ou bloqueio no intestino, localizar um objeto que foi engolido.

Ultrassonografia

É um tipo de exame que emprega ondas de sons de freqüência não audíveis (ultra-sons) cujos reflexos são transformados em imagens. Não emite radiação, não causa danos à saúde e é indolor.

Ultra-sonografia pélvica

Muito utilizada para acompanhamento da gestação e para observação e detecção de doenças em órgãos do interior da pélvis (útero, ovários, trompas, além de artérias e veias da região).

Ultra-sonografia doppler

Neste exame, as ondas de ultra-som são utilizadas para gerar imagens e sons do fluxo do sangue nas veias e artérias. O objetivo é detectar estreitamentos ou obstruções das artérias ou localizar coágulos (=trombos) em veias. Pode ser feito nas pernas, braços, tórax, pescoço e, também, na placenta e vasos umbilicais

Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é um exame mais completo que uma simples radiografia, pois produz imagens por computador que permitem ao médico detectar alterações no interior do corpo. É um dos mais perfeitos na área do diagnóstico por imagem, além de produzir pequena quantidade de radiação e ser indolor.

Mamografia Computadorizada Digital

Um dos recentes avanços da mamografia é a MAMOGRAFIA DIGITAL (computadorizada). A mamografia digital se assemelha a convencional por usar raios X na produção das imagens, porém o sistema é equipado com receptor digital e um computador ao invés de um filme cassete. Na mamografia convencional as imagens são gravadas em filme. O filme é revisado pelo radiologista no negastoscópio. Com mamografia digital, a imagem mamográfica é capturada por um detector eletrônico especial de raios X o qual converte a imagem numa foto digital e pode ser revisado no monitor do computador. O radiologista pode alterar a magnificação, orientação, brilho, contraste através do computador para verificar melhor áreas da mama. A mamografia convencional demora de 30 minutos a uma hora para a obtenção do diagnóstico. Quando a imagem não é satisfatória o exame tem que ser refeito e a mulher expor-se a nova carga de radiação. Na mamografia digital os procedimentos são os mesmos, a mulher fica de pé, a pressão sobre o seio continua e segundo os médicos necessária para a superposição de tecidos e descobrir nódulos minúsculos e, em seguida um dispositivo eletrônico grava as imagens geradas pelo raio X, apenas 15 segundos após a exposição.Os procedimentos são mais rápidos e a paciente recebe menor dose de raios X com maior qualidade diagnóstica, com menor número de repetições de exposições durante um exame.Esta tecnologia permite que o resultado e as imagens sejam enviadas via Internet para qualquer parte do mundo.

Densitometria Óssea

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo. Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição à radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a bacia e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada.

EXAMES RADIOLÓGICOS CONTRASTADOS

Poderá haver a necessidade de se utilizar um meio de contraste a fim de aumentar a capacidade diagnóstica da região a ser analisada. O Contraste é uma substância líquida, segura que será injetada na veia durante a realização do exame. Em alguns casos, poderá ocorrer gosto metálico na boca e calorões, que passarão em alguns instantes.

Esôfago

O estudo contrastado de esôfago-estômago-duodeno é um procedimento que avalia o tamanho, a forma e a funcionalidade do esôfago, estômago e uma porção do intestino delgado. É indicado principalmente em casos de distúrbios digestivos (como refluxo gastroesofágico ou vômitos).

O exame utiliza a fluoroscopia e um meio de contraste ingerido pela boca, chamado bário.

Estômago

O exame fluroscópico-radiográfico da parte proximal do intestino com uma suspensão de sulfato de bario foi padrão durante anos. O exame com um único contraste usa 180 a 300 ml de bário de densidade média ( 50% a 60 % W/V ). Administram-se pós-efervescentes junto com bário pesado ou denso ( 200 % W/V +) para fazer o exame com duplo contraste. O método de duplo contraste possibilita melhor visibilização da superfície mucosa. Isto é muito importante para detectar erosões superficiais e pequenas lesões polipóides. Alguns investigadores fazem o exame bifásico, que comporta aspectos das técnicas com contraste único e duplo. Usa-se contraste hidrossolúvel quando há suspeita da perfuração do estômago ou do duodeno. O uso de pequenas doses de glucagon para inibir temporariamente a motilidade pode ser valioso. A tomografia computadorizada e a ultra-sonografia podem revelar uma volumosa massa gástrica, porem não são os principais exames na descoberta de lesões gastroduodenais. A tomografia computadorizada é muito útil no estadiamento pré-operatório de lesões malignas.

Intestino

A radiografia do intestino delgado é um exame radiológico que examina radiologicamente o duodeno,jejuno , íleo e parte do colon ascendente usando-se um meio de contraste baritado. São exames indolores que ajudam os médicos a diagnosticar e a tratar das enfermidades.

A fluoroscopia possibilita a ver órgãos internos em movimento. Quando o trato gastrintestinal se cobre de substância baritada, o radiologista pode ver e avaliar a anatomia e a função das alças do intestino delgado.

É um exame demorado ( em média de 3 a 5 horas), pois o meio de contraste tem percorrer toda a extensão do intestino delgado, e neste período são realizadas as radiografias de mesa.

Urografia (rins)

A urografia excretora é um exame radiológico que faz uso de um contraste iodado para estudar a árvore excretora urinária a partir dos rins. É, geralmente, o primeiro exame pedido nesses casos, complementado depois pela ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A urografia excretora oferece importantes informações anatômicas e funcionais sobre a árvore urinária e permite a detecção de anomalias genéticas, deformidades patológicas, cálculos e tumores renais.

Fígado

Os exames de imagem ajudam a localizar a lesão e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença o que se denomina estadiamento do câncer de fígado.

Alguns exames de tomografia são realizados em duas etapas: sem e com contraste. A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso.

Histerosalpingografia

A histerosalpingografia visa verificar existência de barreiras nas trompas, ou algum outro problema que impeça a mulher de engravidar. Má formação do útero, aderências nas paredes do útero ou trompas e alguns outros problemas. Não se trata de um exame invasivo como uma cirurgia, mas a histerosalpingografia pode ser incômoda pela aplicação do contraste e pelas dores que ele pode causar.

O contraste é aplicado na paciente em posição de exame ginecológico por uma cânula bem fina que entra no útero e despeja o liquido. Esse liquido faz um caminho dentro do útero mostrando nitidamente na imagem se há ou não qualquer obstrução em qualquer parte do útero. Após inserir o contraste, é feita uma série de radiografias que mostram diversos ângulos do útero proporcionando um bom diagnóstico médico.

TIPOS DE TERAPIA TRANSFUSIONAL

Os elementos das células sanguineas são geralmente compostos de (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) e os elementos do plasma são as proteinas coagulantes etc. Os eritrócitos são responsáveis por levar o oxigênio as diversas partes do corpo. Os leucócitos são responsáveis em evitar a entrada de virus, bactérias e corpos estranhos para própria proteção do organismo. As plaquetas e coagulantes são responsáveis pela coagulação sanguínea. Os elementos do plasma são responsáveis em reter os nutrientes e manter a estabilidade da circulação sanguínea. Em condições de boa saúde, o próprio sangue se encarrega de produzir e eliminar as substancias necessárias mantendo assim a boa saúde do organismo. Entretanto em caso de hemorragias súbitasocorre o desequilíbrio pela falta de produção necessária de nutrientes causando assim perigo a sobrevivência (vida). Nesta situação faz-se necessária a reposição destes elementos através da terapia da transfusão.

Transfusão autóloga ou Autotransfusão

Com bastante antecedência, a data prevista para a cirurgia, estando o paciente em boas condições de saúde, e de acordo com a indicação prescrita do médico responsável, será feita a retirada necessária do sangue do paciente para ser usada durante a cirurgia sendo desta forma uma transfusão segura. Se considerarmos os efeitos colaterais referentes à autotransfusão Certas condições são necessárias para a autotransfusão (O paciente precisa estar em boas condições de saúde, e estar com a qualidade do sangue em condições normais). A depender das diversas condições de saúde do paciente e da possibilidade de autotransfusão, favor entrar em contato com o médico responsável. As condições e explicações necessárias caso os pacientes que irão fazer a autotransfusão, estão expostas em documento específico serão explicadas separadamente.

Transfusão heteróloga

O receptor recebe o sangue aleatoriamente de doadores voluntários.

Transfusão dirigida

Os familiares ou amigos podem doar sangue especificamente uns aos outros, desde que o grupo sanguíneo e o Rh do receptor e do doador sejam compatíveis. Para alguns receptores, saber quem doou o sangue faz com que se sintam melhor, apesar de uma doação de um familiar ou amigo não ser necessariamente mais segura que a procedente de um desconhecido. O sangue de um familiar trata-se com irradiação para prevenir a doença do enxerto contra o receptor, que, embora pouco frequente ocorre mais amiúde quando o receptor e o doador são aparentados.

A aférese, que significa separar, retirar, é um procedimento de doação de sangue, no qual a pessoa doa apenas um hemocomponente específico do sangue. O sangue total do doador passa por um aparelho que separa o hemocomponente desejado e faz com que o sangue retorne ao seu corpo. Dessa forma, a pessoa pode doar muito mais hemocomponentes do que em apenas uma doação de sangue total. Na doação de plaquetas é comum utilizar esse procedimento.

Há também um tipo de transfusão sanguínea chamada de hemaférese. Nesse procedimento, o sangue do paciente é removido e são retiradas substâncias ou componentes nocivos ao sangue. Após essa remoção, o sangue é devolvido ao paciente. Existem dois tipos de hemaférese: a citaférese e a plasmaférese. A citaférese retira o excesso de determinadas células sanguíneas. Esse método é utilizado no tratamento de doenças como policitemia (excesso de eritrócitos), leucemia (excesso de leucócitos) e trombocitose (excesso de plaquetas). A plasmaférese remove substâncias nocivas do plasma. Por ser um procedimento difícil e muito caro, a plasmaférese é reservada apenas a pacientes com doenças graves, cujo organismo não respondeu aos tratamentos convencionais.

Indicações para transfusão

Em casos de acidentes, cirurgias ou ainda por causa de doenças, acontecer uma hemorragia forte e contínua poderá acontecer o caso de anemia.

Torna-se necessário uma transfusão de sangue, quando o próprio paciente não conseguir suplementar os componentes suficientes , e corre risco de vida.

Os riscos no caso de não acontecer a transfusão

Quando as células vermelhas não conseguem carregar quantidades suficientes de oxigênio ao sangue, poderá estar em estado de anemia. Em casos de anemia em grau elevado, o oxigênio necessário não será levado as diversas partes do corpo. Caso não ocorra uma transfusão de sangue, poderá ocorrer o choque hemorrágico (hipovolêmico) podendo ocorrer lesões graves por insuficiência cardíaca com a possibilidade de complicações de risco a vida. Dependendo da falta ou carência de fatores de coagulação e plaquetas, em caso de acontecer uma hemorragia, se estes elementos não forem repostos a hemorragia não cessará e o sangue se esvairá rapidamente.

Transmissão de doenças

São extremamente raros os casos de transmissão dos vírus da hepatite, vírus de Leucemia das células T nos adultos ou outras viroses e bactérias etc. devido a infecções e sífilis patogênicas os limites de detecção do teste ou ainda a depender da condição do paciente, há a possibilidade de transmissão.

Reações causadas após a transfusão

Alguns problemas podem ocorrer em virtude da transfusão sanguínea, por isso os profissionais de saúde devem tomar precauções. Em uma transfusão sanguínea, as reações adversas começam em torno de 15 minutos após o início da transfusão e, havendo reações, o profissional responsável deverá suspender imediatamente o procedimento.

As reações mais comuns são febre, reações alérgicas (hipersensibilidade), dores de cabeça, edemas, prurido, erupção cutânea e tontura.

Apesar da triagem feita antes da transfusão, ainda podem ocorrer alguns problemas de incompatibilidade que levam à reação hemolítica. Nesse caso, o paciente apresenta dificuldade respiratória, pressão torácica, rubor e dorsalgia intensa. Reações graves e fatais.

TIPOS DE DRENO

É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. O dreno é um tubo cirúrgico é utilizado para remover o pus, sangue e outros fluidos são inseridos após a cirurgia: ele não resulta em uma mais rápida cicatrização da ferida ou impedir a infecção, mas às vezes é necessário para drenar o líquido do corpo, que pode acumular-se em si próprio e se tornar um foco de infecção.

A escolha do dreno é realizada pelo médico, que avalia o tipo de líquido a ser drenado; Cavidade a ser colocada o dreno e o tempo de duração do dreno.

Podem ser classificados em:

- Dreno aberto, ( penrose);

- Dreno de sucção fechada, (portovac);

- Dreno de reservatório;

- Cateteres para drenagem de abscesso.

Dreno de Penrose

É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local de líquidos infectados, ou não, no período pós-operatório. Seu orifício de passagem deve ser amplo e ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno por meio da incisão cirúrgica e, sim, por meio de uma contraincisão.

Para evitar depósitos de fibrina que possam obstruir seu lúmen, o dreno de penrose deve ser observado e mobilizado a cada 12 horas, ou seja, tracionado em cada curativo (exceto quando contraindicado), cortado seu excesso e recolocado o alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. O orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril, devendo este curativo ser substituído sempre que necessário.

Dreno de Sucção (Portovac)

É composto por um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com resistência projetada para uma sucção contínua e suave. Possui uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com um cordão de fixação, uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e um conector de duas ou três vias, e um cateter de drenagem com agulha de aço cirúrgico (3,2 mm, 4,8 mm ou 6,4 mm) utilizada para perfurar o local de passagem do dreno.

É usado para drenagem de líquido seroso ou sanguinolento, de locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais. Seu objetivo é facilitar a coaptação dos tecidos adjacentes e impedir o acúmulo de soro e a formação de hematoma. Uma das principais complicações são a erosão do dreno em órgãos ou vasos circunvizinhos e a ruptura do cateter ao ser retirado.

Dreno de Abramsom

São tubos de grande calibre e luz múltipla e têm as seguintes finalidades:

- Irrigação e aspiração contínua;

- Usado mais comumente para drenar espaços intra-abdominais que se espera drenar grande volume de líquido.

Dreno de Kerr

É introduzido nas vias biliares extra-hepáticas, sendo utilizado para drenagem externa, descompressão, ou ainda, após anastomose biliar, como prótese modeladora, devendo ser fixado por meio de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua saída espontânea.

Dreno torácico

Na presença de colapso pulmonar, quando por perfuração devido trauma, ou cirurgia, presença de ar, pus ou sangue, faz-se necessária drenagem para reexpansão pulmonar e restauração da pressão negativa.

TERAPIA INFUSIONAL

É difícil imaginar a medicina moderna sem a terapia de infusão. Onde quer que possamos olhar, seja na administração de medicamentos, nutrição, soros ou reposição volêmica, a terapia de infusão é um procedimento insubstituível e necessário em qualquer tratamento. E, juntamente com os demais procedimentos médicos, traz consigo riscos tanto para o paciente como para o profissional de saúde. Estes riscos infelizmente são difíceis de identificar, já que suas consequências não são facilmente identificadas e são usualmente associadas a outras fontes ou origens.

Essas infusões podem ser em:

Bolus: é a administração intravenosa realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto. Geralmente através de seringa.

Infusão rápida: é a administração intravenosa realizada entre 1 e 30 minutos. Algumas podem ser realizadas com seringa, porém para infusões em tempo superior a 10 minutos recomenda-se a utilização de bureta.

Infusão lenta: é a administração intravenosa realizada entre 30 e 60 minutos.

Infusão contínua: é a administração realizada em tempo superior a 60 minutos, ininterruptamente.

Administração Intermitente: não contínua, por exemplo, de 6 em 6 horas. Para este tipo de terapia é importante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do cateter que permanecerá com dispositivo tipo tampinha nos intervalos da medicação.

Tecnologias que auxiliam o processo de infusão Venosa

Atualmente existem diversos produtos que facilitam o processo de infusão venosa. Cada unidade de atendimento tem um determinado material que atende a sua necessidade.

Os materias que mais se destacam são os cateteres e os equipos

Scalps: Cateter agulhado para infusão de medicações rápidas. Geralmente usado em Pronto Socorro.

Jelcos: São dispositivos flexíveis onde a agulha é envolvida por um mandril flexível, após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas o mandril.

Cateter venoso central: apropriado para o acesso vascular, cuja extremidade atinja as veias calibrosas do sistema venoso central.

Cateter de PICC: Cateter inserido por veia periférica, fácil manutenção e associado com menor incidência de complicações mecânicas (hemotórax) quando comparado ao cateter venoso central.

Equipos: O equipo é um tubo de material flexível que conecta o frasco com a solução até a veia do paciente, com ele podemos controlar o fluxo de soluções, ou seja, a velocidade com que o paciente vai receber a medicação.

Simples: Desenvolvido para a infusão de soluções/líquidos parenterais estéreis, com ou sem medicamentos.

Microgotas: finalidade de infundir soluções parenterais com capacidade 100ml ou 150ml, escala de 1m em 1 ml.

Polifix 2 vias: Dispositivo para administração de medicamentos/soluções; possui 2 conectores com tampas

Bomba: equipo para uso com bomba de infusão. Dispositivo para infusões endovenosas de uso único que deve estar acoplado em uma bomba de infusão sob pressão. O equipo deve ter compatibilidade comprovada com a bomba.

Bomba de infusão: Com o aumento do uso de terapias intravenosas, tornou-se necessário desenvolver dispositivos para infundir drogas com pressão superior à pressão sangüínea e com precisão elevada.

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