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Trabalho Vitaminas

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Por:   •  24/3/2014  •  5.610 Palavras (23 Páginas)  •  464 Visualizações

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Introdução

As vitaminas são micronutrientes necessários ao organismo. Geralmente, não podem ser produzidas pelo nosso organismo, por isso devem estar presentes diariamente na nossa alimentação. É um composto orgânico biologicamente ativo, necessário ao organismo em quantidades muito reduzidas para manter os processos vitais. Como as enzimas, representa um autêntico biocatalizador, que intervém em funções básicas dos seres vivos, como o metabolismo, o equilíbrio mineral do organismo e a conservação de certas estruturas e tecidos. São divididas em dois grupos: as lipossolúveis e as hidrossolúveis. Fundamentais para a manutenção dos processos biológicos vitais, as vitaminas só começaram a ser estudadas no início do século XX. Já bem antes, porém, sabia-se ser necessário incluir certos alimentos na dieta, para evitar algumas doenças.

Vitaminas Lipossolúveis .

Substâncias apolares, insolúveis em água, podem ser armazenadas no tecido adiposo, então não precisam ser ingeridas em grandes quantidades diárias. Necessitam do auxílio das gorduras para serem absorvidas. Cada uma das vitaminas lipossolúveis, A,D,E e K, tem um papel fisiológico separado e distinto. Na maior parte, são absorvidas com outros lipídeos, e uma absorção eficiente requer a presença de bile e suco pancreático. São transportadas para o fígado através da linfa como uma parte de lipoproteínas e são estocadas em vários tecidos corpóreos. Normalmente, não são excretadas na urina.

Vitamina A

Apresenta-se em duas formas, o Retinol, encontrado em produtos animais e o betacaroteno, encontrada em frutas e vegetais de cores fortes e que o nosso fígado converte em vitamina A quando precisa. Foi durante muitos anos chamados de vitamina “milagrosa” por seu efeito sobre o sistema imune e sua importância no crescimento. O betacaroteno é um anti-oxidante, ou seja, combate os Radicais Livres, previne o envelhecimento e melhora a visão. .

Funções: Essa vitamina ajuda manter o bom funcionamento das células epiteliais da pele e das mucosas que revestem o sistema digestivo e o respiratório. Com relação à visão, observa-se que a suplementação de ácido retinóico, como fonte única de vitamina A. Com relação à reprodução, conduz a malformação dos embriões. É indispensável à integridade da visão noturna, sendo constituinte da púrpura visual da retina, necessária à percepção normal da luz fraca, e também à formação dos tecidos epiteliais e da estrutura óssea.

Fontes: Fígado, manteiga, gema, leite integral, creme de leite, vegetais verdes e alaranjados, sob forma de caroteno – pró-vitamina A (cenoura, folhas, mamão, melão).

Deficiências: A deficiência de vitamina A no homem pode ser devida a um nível baixo dietético, à interferência que ocorre na absorção (indivíduos com cirrose hepática, colites ulcerativas e outras) e armazenamento de vitamina A, a problemas na conversão do caroteno em vitamina A (indivíduos com diabetes mellitus e com hipotireoidismo). Também, em crianças ocorrem perdas de vitamina A do sangue, quando estão com pneumonia ou infecções respiratórias. Essa carência pode provocar:

- Xeroftalmia (instalação de uma infecção secundária na camada epitelial do olho, cujas consequências são o ressecamento e espessamento da conjuntiva, paralisação da secreção dos canais lacrimais, queratinização e opacificação da córnea e, a partir daí, infecção e cegueira irreversível). .

- Hemoralopia (falta de adaptação ao escuro que progride até a cegueira noturna). A deteriorização da retina na cegueira noturna pode também levar a mudanças da sensibilidade da retina à luz colorida e a visão do azul e do amarelo pode ser diminuída ou invertida.

Retardamento do crescimento. Baixa resistência a infecções, principalmente a resfriados e sinusites, sendo neste mais eficiente que a vitamina C.

Na área do tecido epitelial, altera as células epiteliais das membranas que revestem a garganta, o nariz, o trato respiratório. .

Inimigos: Cigarro, café, álcool, gordura em excesso.

Vitamina D

Não é encontrada pronta na maioria dos alimentos, estes contêm, em geral, um precursor que se transforma na vitamina quando exposto aos raios ultravioleta da luz solar. O sol sintetiza a vitamina D a partir do ergosterol (pró-vitamina D) depositado na pele.

A prevenção e o tratamento do raquitismo são iguais: administração de óleo de fígado de bacalhau e de outras fontes de vitamina D, e exposição da pele aos raios solares.

Funções: Essencial para o crescimento e o desenvolvimento normal, regula o metabolismo do cálcio e fósforo, essenciais para a formação de ossos e dentes. É necessário para prevenir e curar o raquitismo. .

Fontes: Na alimentação, a vitamina pode ser obtida da gema de ovo, leite, fígado e em alguns peixes, como bacalhau, atum e sardinha.

Deficiências: Na infância, a carência de vitamina D provoca o raquitismo.

Nos adultos, a deficiência de vitamina D ocasiona uma doença destrutiva dos ossos, chamada osteomalácia. .

Outros distúrbios no organismo provocados pela falta de vitamina D são fragilidade dos ossos e cáries dentárias. .

Inimigos: Ausência de sol e óleos minerais. .

Recomendações Nutricionais: Embora 2,5 µg de vitamina D diariamente sejam o suficiente para prevenir o raquitismo, níveis mais elevados são prescritos para lactentes e durante o período de desenvolvimento do esqueleto, tendo-se como base as quantidades que promovem um ótimo crescimento.

Toxicidade: A hipervitaminose D pode causar alterações patológicas no organismo quando a vitamina D é tomada em excesso. Essas alterações, conseqüências da hipercalcemia, são excessiva calcificação óssea e calcificação de tecidos

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